O Portal do Tempo

Capítulo 18: O Portal do Tempo

Elena e Lorenzo permaneceram junto ao Chafariz do Alto da Memória, o relógio de vidro brilhando em suas mãos. O homem misterioso, o guardião anterior, havia desaparecido, mas suas palavras ecoavam na mente de Elena.

“O relógio de vidro guarda as memórias da ilha, mas também as memórias de quem o toca.”

Elena olhou para Lorenzo. “O que você acha que ele quis dizer com isso? Como podemos usar o relógio para desvendar os segredos?”

Lorenzo franziu a testa. “Talvez precisemos mergulhar mais fundo nas memórias. O chafariz é o ponto de partida. Vamos beber novamente e ver o que acontece.”

Elena concordou. Ela se inclinou sobre o chafariz e bebeu da água cristalina. Instantaneamente, ela foi transportada para um momento diferente. Ela estava em uma sala escura, velas tremeluzindo nas paredes. Uma mulher estava sentada à mesa, escrevendo freneticamente.

Elena reconheceu a mulher. Era Isabella, uma das primeiras colonas da ilha. Ela estava registrando suas experiências, suas lutas e triunfos. Elena podia sentir a determinação de Isabella, sua paixão por preservar a história.

“Isabella,” sussurrou Elena. “O que você sabe sobre o relógio de vidro?”

Isabella olhou para ela, os olhos cheios de surpresa. “Você é a próxima guardiã. O relógio de vidro é uma passagem para o passado e o futuro. Ele nos conecta à essência da ilha, às almas que a habitaram.”

Elena sentiu um arrepio. “E o homem de capa escura? Ele é parte disso?”

Isabella assentiu. “Ele é o guardião anterior. Ele viveu séculos, protegendo o relógio. Mas ele também carrega uma maldição. Ele não pode deixar a ilha. Ele está preso no tempo.”

Elena olhou para o relógio de vidro. As marcas na superfície pareciam mais nítidas agora, como se estivessem tentando contar uma história. “Como podemos libertá-lo?”

Isabella sorriu tristemente. “O relógio de vidro é a chave. Ele guarda as memórias de todos os guardiões. Se você conseguir desvendar o enigma, poderá libertá-lo.”

Elena e Lorenzo passaram dias explorando a ilha, seguindo as pistas do relógio de vidro. Eles encontraram inscrições antigas, mapas esquecidos e símbolos enigmáticos. Cada pista os levava a um momento diferente da história da ilha.

Elena viu o terremoto de 1980 através dos olhos de uma criança assustada. Ela sentiu a terra tremer, os prédios desmoronando. Ela ouviu os gritos de dor e desespero.

Lorenzo encontrou o diário de um marinheiro do século XVIII. Ele leu sobre tempestades violentas, naufrágios e amores perdidos. Ele sentiu a solidão do marinheiro, sua saudade da terra natal.

Elena e Lorenzo compartilharam suas descobertas. Eles decifraram códigos, resolveram quebra-cabeças e enfrentaram desafios. O relógio de vidro parecia guiá-los, como se tivesse vontade própria.

Finalmente, eles voltaram ao Chafariz do Alto da Memória. O homem de capa escura estava lá, esperando por eles.

“Você desvendou o enigma?”, perguntou ele.

Elena olhou para o relógio de vidro. As marcas formavam uma sequência de símbolos. Ela sussurrou as palavras que Isabella havia lhe ensinado.

O relógio de vidro brilhou intensamente. O homem de capa escura sorriu. “Você é digna, Elena. O relógio é seu agora.”

Elena sentiu uma explosão de energia. Ela olhou para Lorenzo. “O que faremos com ele?”

Lorenzo apontou para o obelisco. "Coloque-o lá.

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