Os ecos do vento sul

Capítulo 18: Os Ecos do Vento do Sul

Freya assentiu, estendendo a mão para o relicário. "Este cristal é parte de um todo maior, um artefato de poder imenso que foi dividido para proteger o mundo."

"Mas agora," continuou Freya, "uma sombra se levanta novamente, e é hora de reunir os fragmentos e restaurar o artefato à sua forma completa."

Althea ouviu atentamente, percebendo a magnitude de sua missão. "Como posso encontrar os outros fragmentos?" ela perguntou.

"Você deve viajar para os quatro cantos do mundo," respondeu Freya. "Em cada lugar, um desafio a espera, e em cada desafio, uma peça do quebra-cabeça."

Com a bênção de Freya e o calor do Fogo Eterno aquecendo sua alma, Althea partiu da torre, o cristal agora uma bússola apontando para o próximo destino em sua jornada épica.

E assim, a saga dos Guardiões da Luz ganhava um novo capítulo, com Althea enfrentando desafios e descobrindo a força que residia dentro dela, uma força que um dia iluminaria o mundo mais uma vez.

Althea seguia para o sul, onde as terras eram conhecidas por seus vastos desertos e cidades antigas esculpidas nas montanhas. O cristal em seu relicário pulsava com mais força a cada passo, guiando-a através das dunas ondulantes.

Em uma noite particularmente estrelada, enquanto Althea acampava sob o céu aberto, uma voz sussurrou com o vento, uma voz que parecia familiar, mas que ela não conseguia identificar.

"Althea," chamou a voz, "você está pronta para o que está por vir?"

Ela se levantou, olhando em volta, tentando encontrar a fonte da voz. "Quem está aí?" ela perguntou, sua mão instintivamente indo para a espada ao seu lado.

"Eu sou Zephyr, o Espírito do Vento do Sul," respondeu a voz, agora claramente vindo de uma figura que se materializava diante dela, feita de areia e ar. "Eu vim para ajudá-la em sua busca."

Althea relaxou, percebendo que Zephyr não era uma ameaça. "O que você sabe sobre os fragmentos do cristal?" ela inquiriu, curiosa.

Zephyr girou ao redor dela, uma dança de areia e vento. "Os fragmentos estão espalhados, escondidos por aqueles que conheciam seu poder. Mas eles anseiam por se reunir, e seu relicário é a chave."

"Como posso encontrá-los?" Althea perguntou, sentindo a urgência da missão.

"Você deve ouvir o vento," aconselhou Zephyr. "Ele carrega segredos e pistas. O próximo fragmento está nas ruínas de uma cidade que uma vez floresceu com magia e conhecimento."

Althea assentiu, compreendendo. "E as sombras que se levantam?" ela questionou, lembrando-se do aviso do cristal.

Zephyr se tornou sério, sua forma se estabilizando. "As sombras são antigas, restos de uma era esquecida. Elas buscam os fragmentos para seus próprios fins nefastos. Você deve ser rápida e sábia."

"Eu serei," prometeu Althea, sua determinação brilhando tão forte quanto o cristal.

Com um último sussurro, Zephyr desapareceu, deixando Althea sozinha com o vento e as estrelas. Ela sabia que o caminho à frente seria cheio de desafios, mas o espírito do vento havia reforçado sua resolução.

Ela partiu ao amanhecer, seguindo as correntes de ar que pareciam sussurrar palavras de encorajamento. Althea não estava mais sozinha; ela tinha o vento, o cristal e o legado dos Guardiões da Luz para guiá-la.

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