O sussurro do tempo

Capítulo 16: O Sussurro do Tempo

Os Guardiões da Luz, Elysia, Kael e Lyra, haviam partido, mas suas ações ressoavam através das eras. O mundo que eles salvaram continuava a girar, e com ele, novas histórias nasciam.

Em uma pequena vila à beira de um bosque encantado, uma jovem chamada Althea crescia ouvindo as lendas dos Guardiões. Ela sonhava com aventuras e ansiava por descobrir os mistérios que o mundo ainda guardava.

"Vou seguir os passos dos Guardiões," Althea prometeu a si mesma, enquanto praticava com a espada que seu avô lhe dera. "Vou encontrar minha própria luz."

Um dia, enquanto explorava o bosque, Althea encontrou um relicário antigo, meio enterrado sob as folhas. Dentro, havia um fragmento de cristal que brilhava com uma luz interna.

"Este deve ser um sinal," ela murmurou, segurando o cristal com reverência.

Naquela noite, enquanto Althea dormia, o cristal começou a sussurrar para ela, contando histórias de um tempo esquecido, de uma ameaça que se aproximava, uma sombra que crescia nas profundezas da terra.

Althea acordou com um sobressalto, o sussurro do cristal ainda em seus ouvidos. "Eu devo agir," ela decidiu, determinada a não deixar que a escuridão retornasse.

Ela partiu ao amanhecer, levando consigo o cristal e as histórias dos Guardiões. Sua jornada a levaria a lugares distantes, a encontros com criaturas mágicas e a desafios que testariam sua coragem.

E enquanto Althea caminhava sob o mesmo céu estrelado que uma vez guiou Elysia, Kael e Lyra, o tempo sussurrava de volta, tecendo o destino da nova guardiã em seu vasto tapeçário.

Althea caminhava pelo deserto, o relicário antigo em mãos, sentindo o peso da responsabilidade sobre seus ombros. O cristal, agora um companheiro constante, continuava a sussurrar, suas palavras uma mistura de advertência e guia.

"Para onde devo ir?" Althea perguntou ao cristal, sua voz carregada de incerteza.

"Para o norte," respondeu o cristal, sua luz pulsando em um ritmo que parecia imitar as batidas do coração de Althea. "Lá, nas Terras Gélidas de Niflheim, você encontrará o que procura."

Com determinação renovada, Althea mudou seu curso, seguindo a direção indicada pelo cristal. As Terras Gélidas eram conhecidas por poucos e temidas por muitos, um lugar onde o gelo e a neve escondiam segredos antigos.

Após dias de viagem, enfrentando o frio cortante e ventos que uivavam como lobos famintos, Althea chegou ao seu destino. Diante dela, erguia-se uma torre de gelo, brilhando sob a luz fraca do sol do norte.

"Este deve ser o lugar," ela sussurrou, aproximando-se da torre com cautela.

O cristal brilhou mais forte, e uma porta de gelo se abriu na base da torre, como se convidando Althea a entrar. Ela respirou fundo e cruzou o limiar, sentindo uma onda de energia mágica envolvê-la.

Dentro da torre, o ar estava surpreendentemente quente, e o som de uma melodia suave preenchia o espaço. Althea seguiu o som até encontrar uma sala iluminada por uma lareira acesa e uma figura encapuzada sentada diante dela.

"Seja bem-vinda, Althea," disse a figura, revelando-se como uma mulher de idade avançada, com olhos que brilhavam com o conhecimento dos séculos. "Eu sou Freya, a Guardiã do Fogo Eterno."

Althea fez uma reverência, reconhecendo a importância daquela que estava diante dela. "O cristal me trouxe até aqui," ela explicou. "Ele disse que eu encontraria o que procuro."

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