Capítulo Vinte

Bruno

Passei uma manhã bem gostosinha com meu princeso, e depois eu fui trabalhar, eu achei que ele ia ficar bravo comigo, ou me encher de perguntas, mas ele só agiu normal comigo.

Mas eu sei que uma hora ou outra vou ter que decidir se eu vou encarar a barra de assumir ele como meu fiel.

Eu já percebi que vou ter que fazer isso logo, ou vou acabar fazendo merda, hoje vendo ele trabalhar fiquei doido de ciúmes só de ver ele tocando em alguém que não sou eu. Quando sai do posto fui pra lanchonete porque o Breno disse que queria fala comigo e com a mãe. Quando a gente chegou lá ele disse que tava namorando a Manu, eu fiquei feliz de saber que ele terminou com a Bia mas foi só comemorar que ele já explicou que ele não terminou com a Bia, só arrumou outra mulher pra colocar no meio.

A mãe ficou meio confusa no começo, mas depois o Breno explicou e ela ficou até de boa, a veia é firmeza.

- Aê irmão tu acha que essa parada minha aí prejudica em alguma coisa nossos corre?

- Não, fica de boa irmão, ninguém tem nada com isso, e na boa? muito mano aí tem mais de uma mulher, a diferença e que uma não sabe da outra, no teu caso tá tudo nas clara.

- E você cara, não vai me contar mesmo o que tá acontecendo? Eu ouvi os vapor falando hoje de você e do enfermeiro gordinho.

- Não chama ele assim, que ele não gosta, o nome dele é Eduardo.

- É, parece que é verdade mesmo que tua tá a finzão dele.

- É, eu tô... tu tem alguma coisa contra?

- Não, nada cara,tu é meu irmão eu vou te apoiar em tudo. Mas cê tá ligado que a população e os soldado não vai aceitar isso de boa. E tem também aqueles. ar que tu chamou aqui, os dono de morro lá que você falou que faz as obra social e tal. Se os caras chega aqui e saber que tu tem um fiel, pode ser que os cara espana.

- Se acha que eu não sei disso Breno? Eu penso nisso o tempo todo irmão, eu já tô em tempo de ficar doido!

- Quer saber mano, eu confio em tu. Desde que tu assumiu o morro não tivemos mais guerra, nem invasão, você fez parceria com os dono dos morro vizinho tudo, fez eles depender de nois e agora a gente e tudo sócio, tu é foda vai achar uma solução.

- Eu espero mesmo.

Entrei com o Breno lá no depósito pra guardar uns engradados vazio pra minha mãe., quando voltei eu vi de longe uns vapor cercando o Eduardo e cheguei a ouvir o que aqueles desgraçado falou, achei que ia chegar pra defender meu princeso,mas nem precisou ele se defendeu sozinho, e eu fiquei olhando todo orgulhoso pra ele.

- Em primeiro lugar, gordinho é a senhora sua mãe, trata de me respeitar que eu não dei intimidade pra você fala assim comigo seus bando de idiotas filhos da puta desgraçados arrombados do caralho!

Quando um dia caras já tava com a mão do braço dele segurando pra socar, eui só engatilhei a arma e apontei pra caneca desse desgraçado que se através a rela um dedo no meu princeso.

- Tira a mão dele filho de uma arrombado!

-Qual é Bruno, dei pra defender viado agora?

- Aposto que ele tá comendo o víado gordim.

Era tudo que eu tava querendo pra matar nego hoje, um motivo.

Mirei na perna dele e atirei, o desgraçado caiu no chão gritando, puxei o Eduardo pra ficar atrás de mim.

- Na próximo acerto no meio da cabeça, é bom vocês já ir acostumando que o Eduardo é meu fiel, ou então vou ter que explicar na base da bala!

- Como assim Bruno, cê fala isso assim como se não fosse nada?

- Nem fala pra vocês eu tenho obrigação, da minha vida quem cuida sou e eu não devo satisfação pra filho da puta nenhum!

Eles foram embora, com muita raiva mas foram, levaram o filho da puta baleado pro posto pra tirar a bala.

Virei pro meu princeso e ele tava me olhando todo feliz.

- Obrigada.

Ele falou rindo pra mim todo alegre.

- Vem amor, vou te apresentar a minha família.

- Esse é meu irmão Breno

- Oi

- Fala aí cunhadinho.

- E essa é a minha mãe.

- Mãe, tudo bem pra senhora eu ter um namorado?

- Se o namorado for esse príncipe tão lindo, tão educado e taí gentil, é claro que pode sim.

Meu filho uma sorte dessas não acontece de novo nunca heim, aproveita. Vem cá meu filho , dá um abraço aqui .

Ver a mãe e o meu princeso abraçados e sorrindo daquele jeito fez eu me sentir tão feliz, como eu nunca senti antes na vida.

A gente passou o resto da noite lá conversando e comendo, Breno chamou a Bia e a Manu, e por incrível que pareça a Bia não tava tão insuportável como ela era antes.

Quando a gente resolveu ir embora o Breno também quis ir com as meninas, meu princeso pediu pra dormir na casa dele, mas eu disse que hoje ele vai dormir lá em casa, tô doido pra foder gostoso com ele na banheira do meu quarto.

Quando a gente saiu na rua, um dos pivete que vive andando lá pela boca pedindo moeda,chegou correndo pra fala comigo.

- Bruno, você tem que correr daqui, os cara da boca tão tudo armando pra te derrubar, eles quer tirar você do comendo porque eles falo que você é bicha?

- Mas que merda! Breno vamo lá resolver essa merda, Manu fica na casa do Breno com a Bia e o Edu, não deixa eles ponha nem o nariz pra fora!

Fui pra boca e tinha muitos homens lá, então decidi ir pra casa, preciso sabe quem tá do meu lado e quam não tá, e decidir o que eu vou fazer. Quando eu cheguei, nenhum dos homens que era pra tá fazendo a segurança lá de casa tava lá, porra a coisa tá pior do que eu pensava.

Eu tava em casa com o Breno, ja tava vendo pra tirar o Edu a mãe e as meninas de lá junto com o Breno. Eu vou ficar, posso cair mais vi cair lutando , esse lugar é minha casa e esses ingratos filhos da puta ainda é meu povo, e eu vou fazer o que eu puder pra poder continuar no comando pra ter certeza que essa gente vai ser bem tratada.

Já era de manhã, e eu e o Bruno já tava com tudo ajeitado pra eles irem embora, mas aí o menso pivete que veio da o recado ontem, chegou aqui dizendo que o Eduardo tinha acabado de chegar lá na boca pra falar com os soldados.

Puta que pariu, meu princeso o que você fez?

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