Depois da boate

Denio:

assim que saio do banheiro percebo a Duda até eu boca aberta olhando para mim, me causa uma satisfação enorme ao vê-la me olhar dessa forma.

Logo em seguida, depois de provocá-la ela e a amiga vão beber, e eu fico ali conversando com o meu irmão, depois de um tempo, as meninas já estão alegres, muito alegrias para o meu gosto.

Então elas colocam um som, só podem estar ficando loucas, a essa hora da madrugada e as descontroladas com um som nessa altura,eu ordeno e a alexia desliga.

Duda: Deixa de ser estraga prazer, da para ligar o som?

Denio: Não, não dá, quer acordar a Itália inteira.

Duda: Tá bom papai, chato.

Ela fala cruzando os braços e fazendo um baita de um bico, eu juro que tentei me controlar, mais vendo ela ter esse comportamento infantil me fez rir, literalmente eu estava parecendo o pai dela.

Então pela pega o seu celular é coloca uma música que eu não entendia bolhufas do que falava, com uma batida agitada, com certeza deve ser esse tal de funk e para piorar elas cantavam junto e para completar o pacote rebolava.

Eu juro que não estava com vestes adequadas para ver aquilo, pois o meu amigo logo se animou, por sorte o moletom qie eu usava era largo.

Fabian: minha nossa eu não havia percebido que a miga da Duda era tão gostosa assim.

Denio: Nem vem, que eu não estou afim de ouvir de ouvir gemedeira não.

Fabian: Que isso meu irmão, eu já fui.

Denio: O cretino fala se aproximando da moça e a puxando para um beijo, eu apenas balanço a cabeça em negativa, e sem demora ele a leva para um dos quartos, mais uma abatida.

Então fico observando a quela figura na minha frete, com um copo em suas pequenas mãos, como pode um ser tão pequeno ser tão irritante e linda ao mesmo tempo.

Ela anda em direção a parede de vidro e eu apenas a observo.

Depois ela fica observando a paisagem, e eu fico aqui pensando o que se passa na cabeça desse ser.

Depois de algum tempo eu me aproximo dela, parando ao seu lado e continuo a observando.

Depois de um tempo eu ia falar, mais sou interrompido por ela.

Duda: Sabe Denio, eu fico olhando essa cidade inteira e fico pensando, eu vivi os melhores anos da minha vida aqui, aquela fazenda era o meu mundo perfeito.

Até que começou a se desmoronar, depois que o meu pai se foi.

Denio: Então eu fico observando ela falar, as lágrimas rolam pelo seu rosto, e ela continua falando fungando.

Duda: Era tudo perfeito, como nas imaginações de criança, mais do nada acabou, eu já não me sinto protegida, acolhida, como eu me sentia.

Denio: Eu não resisto e a abraço, seriamente eu não sou nem um pouquinho sentimental, e não tenho um pingo de compaixão com chora, mais ao ver aques lindos olhos inundados de lágrimas e cheios de tristeza me incomodou.

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