Capítulo 15

**** AVISO ****

Esse capítulo pode causar alguns gatilhos, pois fala de abuso.

Se você é sensível a esse tipo de assunto, pode pular e esperar pelo próximo capítulo.

Caso contrário, boa leitura. Adms não cancelem meu capítulo, por favor!

*****

Jocelyn chegou ao final do dia em casa.

Seu pai estava sentado no sofá, assistindo televisão e tomando cerveja.

Clay - Por onde você andou? - Ele falou com sua voz rouca, sem tirar os olhos da TV.

Jocelyn - Oi pai, eu fui comemorar o aniversário da Maya com ela e umas amigas. - Clay olhou na direção da filha.

Clay - Hum. E estava onde até essa hora? - Jocelyn revirou os olhos.

Jocelyn - Ah, eu estava com ela na casa do noivo dela, teve um almoço de noivado lá. - Clay levantou uma sobrancelha.

Clay - Certo. - Clay voltou sua atenção para a televisão e Jocelyn foi para seu quarto no segundo andar.

Jocelyn tinha muito medo de seu pai, ela foi para o banheiro e se trancou, tomou banho, colocou uma roupa confortável (conjunto de moletom), Jocelyn desceu, ela estava com fome.

Clay - Tem pizza em cima da mesa. - Jocelyn foi até a mesa e pegou uma fatia de pizza de mussarela.

Ela comeu, e foi escovar os dentes, ela sentiu seus olhos pesados e acabou pegando no sono em sua cama.

Já era madrugada, Jocelyn sentiu um peso em cima de seu corpo, e uma coisa desconfortável em sua intimidade.

Jocelyn abriu seus olhos e viu seu pai em cima dela.

Jocelyn - Pai! Pai! Por favo … - Ela estava chorando, enquanto seu pai abusava dela.

Ele urrava de tesão em seu ouvido, ela só sentia nojo, e sentiu o exato momento que ele terminou e saiu de cima dela.

Ela ficou ali deitada, chorando, virou-se e ficou em posição fetal, até a manhã seguinte.

Seu pai saiu e foi trabalhar, ele apareceu em seu quarto e falou.

Clay - Cuidado para não se atrasar para o trabalho filha. - E saiu assobiava como se nada tivesse acontecido.

Ela levantou-se e foi para o banheiro, se esfregou, e esfregou, e esfregou, até deixar sua pele avermelhada.

Colocou outra roupa e ligou para Petter.

📲Petter - Jô, está tudo bem? - Ele ouvia os gemidos e os lamentos dela.

📲Jocelyn - Pe .. Petter, ele .. ele fez de novo! - Petter não havia entendido de momento, mas logo entendeu.

📲Petter - Jô, me manda o seu endereço, estou indo aí. - Jocelyn falou seu endereço e desligaram o telefone.

Jocelyn estava sentada no canto do seu quarto, sentada em posição fetal, chorando.

Ela ouviu um carro chegar e parar bruscamente.

Petter - Jocelyn! Jocelyn! - Jocelyn falou.

Jocelyn - Aqui em cima! - Petter correu até ela, ele a viu sentada no chão em prantos, ele foi até ela.

Petter - Não chora, ele não merece as suas lágrimas. - Ele a abraçou. - Vamos, aqui você não fica mais, vamos ao hospital e à delegacia. - Jocelyn arregalou seus olhos.

Jocelyn - De .. delegacia?! - Petter olhou com pesar para ela.

Petter - Sim, ele precisa pagar pelo que ele está fazendo à você. - Jocelyn concordou.

Ele a ajudou a se levantar, e foram até o carro dele.

Petter é formado em direito e trabalha em um escritório renomado em Manhattan.

Petter foi com ela até a delegacia da mulher.

Petter - Bom dia, queremos fazer uma denúncia. - A policial olhou para Jocelyn que abraçava a si mesma em proteção.

Ravena - Bom dia, me chamo Ravena      Palmer. Me acompanhe. - Ravena      sorriu para Jocelyn, que se sentiu segura.

Os dois foram até a sala.

Ravena - Você é o que dela? - Ele respondeu.

Petter - Noivo! - Jocelyn olhou rapidamente para ele.

Ravena - Você quer que ele fique na sala, ou ele pode sair? - Jocelyn respondeu.

Jocelyn - Ele pode ficar, eu confio nele. - Ravena      sorriu, e se retirou.

A sala tinha um sofá, uma mesa de centro, alguns ursos e papéis.

Jocelyn olhava atentamente cada detalhe da sala.

Petter - Esta sala aqui é usada em situações onde crianças são abusadas, ela te trouxe aqui, para que você se sinta segura e converse calmamente com ela. - Jocelyn assentiu com a cabeça, ela pegou um ursinho azul nas mãos, nesse momento entraram na sala Ravena e outra policial.

(ursinho)

Amanda - Bom dia, me chamo Amanda, sou a sargento da delegacia da mulher, criança e idoso. - Jocelyn concordou. - Eu tinha um ursinho desse quando eu era criança, hoje quem está com ela é a minha netinha de 2 anos. - Jocelyn deu um sorriso singelo.

Jocelyn - Eu tive um ursinho deste quando menor. Eu lembro que eu, meus pais e minha meia irmã, fomos a um parque e papai ganhou um ursinho igual a este, e ele me deu, eu fiquei tão feliz, eu sempre gostei de pelúcias. Mas aquela noite me marcou demais. - Amanda e Ravena estavam ouvindo tudo com atenção, Petter a todo momento mostrou compreensão a ela.

Amanda - E o que houve naquela noite em questão? - Jocelyn começou a chorar.

Jocelyn - Minha mãe e irmã sumiram, eu nunca soube o que houve com elas, eu tinha 8 anos. Meu pai cuidou de mim, me deu amor, carinho e quando eu completei 10 anos, tudo cemçou. - Jocelyn largou o ursinho no sofá e começou a chorar.

Amanda - Calma querida, não precisa contar tudo, nos conte o que aconteceu na noite passada? - Jocelyn secou suas lágrimas e falou.

 ***

Mais populares

Comments

Vand

Vand

Que bom autora colocar este assunto em seu livro, sobre o abuso em seu próprio lar.

2025-01-15

0

ana

ana

que dor

2024-11-09

0

Fatima Maria

Fatima Maria

AH AUTORA PARABÉNS POR LEVANTAR A BANDEIRA PARA FALAR SOBRE ESTE ASSUNTO. EU TIRO MEU CHAPÉU 👒 PARA VC.ESCREVER UM RELATO QUE DOI NA ALMA, QUE DEVERIA TER UMA PESA MUITO PESADA PARA ESTUPRO. PARA ESSES ESCROTOS.

2024-10-23

2

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!