Capítulo 13

Jocelyn – A SRA E A MALUCA DA SUA FILHA NÃO SABEM NADA DO QUE EU VENHO PASSANDO EM CASA. NAQUELE DIA, PELA MANHÃ, MEU “AMADO” PAI, HAVIA ME ESTUPRADO. Desde os meus 10 anos sou abusada por ele, mas naquele dia, quando eu tinha completado 16 anos, ele consumou o ato. Por isso fui pedir ajuda ao tio Martin, em como denunciar, Mary chegou na hora que o tio Martin estava me consolando. – Clarice ficou horrorizada com o que ouviu, Maya e Petter ampara Jocelyn, Mary olhando ao longe comemorava.

Marine – Mary, você precisa parar com isso. – Mary olhou com ódio para a irmã caçula.

Mary – Só vou parar quando Maya sumir! – Marine engoliu seco, ela sabia que a irmã tinha problemas psicológicos, mas Clarice não aceitava.

Clarice – Jocelyn, perdão. Eu não imaginava nada disso! – Jocelyn negou.

Maya – Jack, podemos ir para o seu quarto? – Jack concordou.

Jack – Jason, mostre a elas o meu quarto. – Jason assentiu, e as acompanhou.

Jason – Sinto muito pelo que você está passando, eu faço trabalho voluntário em um centro para mulheres vítimas de agressão e abuso. Tem acompanhamento psicológico, médico e advogados, se precisar me procure! – Maya sorriu para Jason.

Maya – Outra hora quero conhecer este lugar. – Jason concordou.

Ao entrar no quarto Jocelyn caiu em lágrimas, Maya não disse uma palavra, apenas abraçou a amiga e a confortou.

Depois de tanto chorar, Jocelyn falou.

Jason – Mas por que Jason faz voluntariado nesse local? – Maya respondeu.

Maya – Quando ele tinha 12 ou 13 anos, não lembro bem, ele se envolveu com uns garotos barra pesada, e foi pego pela polícia com drogas e uma arma, por ele ser menor, a pena foi mais branda. Ele teve que ficar 6 meses na detenção e prestar serviço comunitário por 2 anos e meio, um total de 3 anos de pena, a pena só não foi maior por que Daniel tem uns contatos. E desde então ele faz serviço comunitários nesse centro, Daniel e Charlotte sempre fazem doações para esse centro.  – Jocelyn ficou boquiaberta com a história.

Jocelyn – Nossa e ele é tão calmo, educado e bonzinho, jamais imaginava isso. – Maya deu um meio sorriso.

Maya – Pra você ver. Mas ainda bem que ele se tornou um rapaz responsável ao contrário do irmão.

As duas começaram a conversar assuntos leves e caíram na gargalhada ao lembrar da infância e das peripécias.

Na sala da casa, Charlotte estava indignada com toda aquela confusão.

Charlotte – Martin, me desculpe, mas não quero mais sua esposa e sua filha Mary em minha casa, sempre que elas aparecem, é confusão na certa! – Martin concordou.

Martin – Tudo bem Charlotte. Clarice, filhas vemos! – Os quatro saíram.

Charlotte jogou-se no sofá e falou.

Charlotte – Meu Deus. Qual o problema daquela garota? – Daniel respondeu tomando um gole de sua bebida.

Daniel – Acho que quando ela tinha uns 12 ou 13 anos, ela foi diagnosticada com transtorno de bipolaridade e psicose. Ela teve um surto grave na escola e atacou uma colega e um professor. – Charlotte ficou horrorizada.

Charlotte – E por que essa garota ainda não está sendo tratada? – Daniel respondeu o óbvio.

Daniel – Por que a Clarice não aceita. Simples assim. – Charlotte negou com a cabeça.

Charlotte – Quem sofre é a menina. – Daniel deu de ombros.

Petter e Jack conversavam.

Petter – Coitada da Jocelyn a garota sofre a anos e quando encontra ajuda, é subjugado. - Jack concordou.

Jack – Vamos vê-las. – Os dois subiram as escadas e ouviram as gargalhadas.

Jack sentiu um alívio por um momento, Jack bateu na porta.

Maya - Pode entrar! - Jack e Petter entraram.

Jack - Como vocês estão? - Maya sorriu contente e falou.

Maya - Agora estamos bem! - Petter foi até Jocelyn, sentou-se ao lado dela e segurou sua mão.

Petter - Jocelyn, você está melhor? - Jocelyn abriu um sorriso genuíno.

Jocelyn - Sim, muito obrigada por tudo. - Maya abraçou Jocelyn.

Maya - Não precisa agradecer, eu te amo, você é mais que uma amiga, é uma irmã. - As duas se abraçaram.

Jack - Maya, quero falar algo com você. - Maya concordou e os dois foram para fora do quarto.

Maya - O que foi, aconteceu mais alguma coisa? - Jack estava com sua feição rígida.

Jack - Maya, eu quero te fazer uma proposta. - Maya cruzou os braços, e ouviu.

Maya - Pode falar. - Jack respondeu.

Jack - Eu não quero um casamento grandioso, e acho que  a sua mãe vai nos impedir de conviver mesmo após o casamento, então o que você acha de nos casarmos amanhã mesmo, só no cartório? - Maya soltou uma gargalhada, Jack continuou sério.

Maya - É sério mesmo? - Jack concordou de forma firme.

Jack - Claro que sim. Maya, sua mãe não gosta de mim por eu ser negro! - Maya deu uma risadinha sem graça.

Maya - Claro que não, dá onde você tirou isso? - Jack colocou as mãos na cintura.

Jack - Maya, você não entende, por que você é branca, mas eu vejo no olhar das pessoas, o julgamento pela cor da minha pele. Eu imaginava que você era igual a sua mãe, por isso nunca gostei de você. - Maya franziu o cenho.

Maya - Mas por que você pensou isso? - Jack então lembrou de uma situação.

Jack - Maya, eu sou mais velho que você, certo?! e meu irmão é pouca coisa mais novo que você. - Maya concordou.

****

Clay Scott (pai de Jocelyn)

Gerente da maior instituição financeira de Manhattan.

Mais populares

Comments

Erica Silva

Erica Silva

porco estrupador maldito 😒

2024-10-27

2

Denise

Denise

Acho que MARY nem conhece CHASE e os dois não valem nada e tomara que nunca se conhecam. Mas eu quero que MARY conheça JASON, pois, quem sabe, o JASON pode convidá-la a frequentar o Centro de Apoio às Mulheres e ela pode gostar e assistir palestras e reuniões e, quem sabe, ela pode se endireitar.

2024-08-31

1

Anonymous

Anonymous

Safado, escroto, criminoso! cadeia nele! fico indignada com esse tipo de violência.

2024-05-29

4

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!