Capítulo 4

Jack - Olha, olha, olha… e eu achando que você era uma menininha boba e inocente. Mas já vi que me enganei! - Jack é um homem muito prepotente, Maya tentou empurrá-lo, mas sem sucesso, ele a segurou pelos pulso e começou a se aproximar e então a beijou, um beijo com desejo, com paixão, a língua dele explorava cada lugar da boca dela, Maya precisava se conter, e não se render a ele, assim ele a fará de gato e sapato. Ele soltou ela quando o ar faltou, ela o empurrou e começou a brigar com ele.

Maya - Nunca mais me ouviu bem, nunca mais me beije… eu tenho nojo de você! Seu… seu… podre! - Ela saiu tão furiosa e cega de raiva que acabou esbarrando em um garçom, ela só queria sair dali e foi para o jardim.

Era uma noite clara, a lua estava alta era lua cheia, ela começou a olhar para a lua e de repente voltou para cena do beijo. Ela tocou levemente seus lábios com as pontas dos seus dedos.

Maya - "Aquele babaca prepotente pensa que é quem? Ele acha que só porque é maior… mais gostoso pode sair assim agarrando as pessoas??? Idiota! " - Ela estava furiosa, mas ao mesmo tempo balançada. Ela estava pensado e colocando sua cabeça em ordem, era muita coisa para se pensar e muito mais a se perder.

Ao passar por uma vidraça, Jack se deparou com uma cena linda tocando os lábios de leve, com os olhos fechados e iluminada pela lua. Uma cena linda, então ele resolveu ir até lá. Ele sorrateiramente foi em direção a ela como um tigre indo dar o bote em sua presa, aproximou-se de seu ouvido e cochichou de forma sexy..

Jack - Eu presumo que você gostou do beijo! - Ela se assustou, e ele notou que ela ficou arrepiada, então ele deu um beijo em seu pescoço, ela se derreteu todinha, ela se virou para ele, e estava com os olhos marejados, e isso o preocupou. - O que foi pequena? O que você tem? -

Mil coisas passavam pela cabeça dela naquele momento, o beijo dele, o noivado falso, o contrato para o pai não ir preso… tudo isso a deixava muito triste, então meus olhos ficaram marejados, quando ele me virou viu meus olhos molhados.

Ela precisava soltar tudo aquilo que estava preso dentro dela, então ela se agarrou nele e chorou. Ele a afagou, segurou seu rosto entre as mãos e falou.

Jack - Pode se abrir comigo, pequena! - Maya então falou tudo o que pensava.

Maya - Eu só não quero me casar sem amor! Eu sonhava em ter um casamento com amor, com reciprocidade, mas… - Ele a interrompe, olhou em seus lindos olhos azuis e falou.

Jack - Pequena olha para mim, eu realmente não amo você, assim como você não me ama. Sou mulherengo sim, e não sei se vou mudar, mas posso tentar melhorar e podemos fazer assim: durante o dia somos um casal e a noite não vou te exigir os meus direitos matrimoniais. - Ela olhou para ele confusa, mas ao mesmo tempo satisfeita.

Maya - Sério que você faria isso mesmo? - Ele não sabia ao certo o que estava acontecendo com ele, mas ele só queria confortá-la, protegê-la.

Jack - Claro, não quero magoar nem ferir você! - Ela secou as lágrimas e olhou para Jack.

Maya - Mas você sabe que temos que consumar o casamento, ou o acordo entre os nossos pais acaba e meu pai pode ir preso! - A voz dela remetia tristeza.

Jack - Calma, ainda tem tempo, até lá podemos nos conhecer melhor! - Ela enfim sorriu, fraco, mas sorriu.

Maya - Eu preciso ir até o meu quarto arrumar minha maquiagem, que está toda borrada! - Antes de sair ele a puxou e deu outro beijo, mas esse beijo foi calmo, tranquilo, como se fosse um acalentador. Ele a soltou e ela foi correndo para o quarto, arrumou sua maquiagem novamente.

Jack voltou para a sala, seu pai, Martin e Victor conversavam.

Daniel - Victor, os valores dos imóveis subiram muito de um ano pra cá, e ainda querem que eu trabalhe praticamente de graça! - Victor deu uma risadinha e respondeu.

Victor - Mas é por isso mesmo que subiu o preço dos imóveis, por conta das construtoras! - Martin precisava ter um particular com Jack e o chamou para um canto.

Martin - Jack meu caro, logo vamos nos sentar e vou fazer um discurso e depois vou passar a palavra a você. Pensa bem no que vai falar, tem que ser bem convincente! - Jack sorriu e respondeu confiante.

Jack - Sim, já pensei em cada palavra… meu futuro sogro! - Martin deu uma gargalhada e depois me olhou bem sério nos olhos.

Ela pode parecer forte, determinada e imponente, mas ela é frágil, meiga e precisa de atenção. Então cuide dela! - Eu  concordei com a cabeça. Maya terminou de se arrumar, e quando desceu viu seu pai e Jack cochichando, ele deu um sorriso breve em sua direção, e ela retribuiu o sorriso.

Daniel se aproximou dos dois e chamou Jack para conversar, Martin saiu e os deixou a sós.

Daniel - Jack, meu filho, venha cá. Preciso falar com você! - Jack seguiu o pai até um canto da sala. - Onde você estava esse tempo todo? Espero que não estivesse pendurado na boca de uma serviçal qual… - Jack sentiu-se ofendido e franziu o cenho.

Jack - Pai.. pai… para, eu estava com a pir… com a Maya! - Daniel mudou completamente seu semblante.

Daniel - Ah… isso é muito bom, bom mesmo meu filho! O que o Martin queria com você? - Jack tomou um gole do uísque e respondeu.

Jack - Estávamos combinando o que eu vou falar. - Daniel deu um sorriso de satisfação ao ouvir aquilo. Então Martin chamou todos os

convidados.

Martin - Pessoal, vamos para a mesa! Vamos servir o jantar! - Todos os convidados tinham seus lugares marcados, Jack e Maya sentaram-se lado a lado.

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Charlotte Clark

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