Jack - Maya, eu sou mais velho que você, certo?! e meu irmão é pouca coisa mais novo que você. - Maya concordou. - Jack continuou. - Naquele dia, meu pai tinha uma reunião com seu pai, e uns investidores via Skype. Mas seu pai tinha sofrido aquele acidente. - Maya respondeu.
Maya - Lembro, meu pai tinha sido atropelado, e estava com o fêmur e o quadril quebrados. - Jack concordou e continuou.
Jack - Sim, então os dois se trancaram no quarto dos seus pais, como meu pai não podia cuidar do Jason, por isso eu estava junto para ajudar a tomar conta dele, vocês estavam na piscina, você não tinha mais que 13 anos, e sim você estava começando a se tornar uma mulher, e linda, eu olhei pra você, não com maldade, mas por que você sempre foi linda, eu tirava sarro de você, mas eu sempre te achei linda, assim como suas irmãs. Mas eu sentia algo especial por você, não sei o que era. Era um tipo de proteção, sei lá. Bom, mas o fato é o seguinte, meu irmão e suas irmãs estavam brincando na piscina, ele é só um ano mais velho que a Mary e sem querer ele tocou na perna da Mary, brincando. Sua mãe falou tanta asneira, que me dá um embrulho nos estômago só de lembrar. Resumindo, ela disse que pessoas como “nós” costumam fazer “coisas” sem querer para se aproveitar. Eu disfarcei, tirei Jason da piscina e fomos embora. Ninguém sabe disso, porque nunca falei a ninguém! - Maya sentiu um enorme embrulho em seu estômago.
Maya - Jack, meu Deus, eu jamais imaginaria algo desse tipo. Minha mãe. Não acredito. E se um dia tivermos filhos, claro é um assunto distante, mas quem está na chuva, é pra se molhar, ela vai amar ou vai destratar? - Jack segurou o rosto da jovem, olhou dentro de seus olhos.
Jack - Se um dia acontecer, de termos filhos, pode ter certeza que eu jamais permitiria que algo desse tipo acontecesse. - Maya sorriu, os dois se abraçaram.
Maya - Vai ser de manhã ou de tarde? - Jack olhou confuso para Maya. - O casamento, ou já se esqueceu? - Jack deu uma gargalhada descontraída.
Jack - Já vamos ver isso! - Ao abrir a porta, Jocelyn e Petter estavam aos beijos.
Assim que Maya e Jack saíram do quarto, Petter começou a falar.
Petter - Nossa Jocely, eu não tenho nem palavras para te falar numa situação dessas. Você pode contar comigo pra tudo. Tudo mesmo. - Jocelyn sorriu em agradecimento.
Jocelyn - Muito obrigada, você não faz ideia de como isso é importante para mim. - Ela deixou algumas lágrimas escorrerem por seu rosto. Petter ergueu o rosto dela e olhou em seus olhos.
Petter - Jocelyn, não chore. Prefiro você rindo. - Jocelyn sorriu em meio às lágrimas, Petter aproximou-se e selou os lábios dela com um beijo casto, ela não negou o beijo, então ele aprofundou o beijo e ela retribuiu. O beijo estava molhado pelas lágrimas, com um sabor levemente salgado. Os lábios dela eram macios e aveludados.
Jack e Maya abriram a porta e viram os dois aos beijos e sem querer acabaram interrompendo o beijo.
Maya - Desculpem, não queríamos atrapalhar. - Jocelyn estava vermelha, Petter deu uma risadinha.
Petter - Não atrapalharam nada! - Jack falou.
Jack - Petter, preciso da sua ajuda. - Petter olhou para Jack.
Petter - Sobre o casamento? - Jack concordou.
Jack - Precisamos que seja feito amanhã, até o fim do dia. - Petter concordou.
Petter - Okay, vou ver o que posso fazer. - Petter pegou seu telefone e ligou para o pai.
📲Paul - Filho, tudo bem?
📲Petter - Sim pai. Pai, você conhece algum dono de cartório aqui em Manhattan?
📲Paul - Sim, alguns. Por que?
📲Petter - Jack precisa de um favor.
📲Paul - Tudo bem, sobre o que é?
📲Petter - Um casamento às pressas, a jovem está grávida. Os pais a colocaram para fora de casa, ele quer assumir ela e a criança. - Maya quase teve um síncope, Jack a segurou, e tapou sua boca, Jocelyn começou a rir descontroladamente.
📲Paul - Meu Deus, Jack, foi longe demais. Vou ligar para o Daniel. - Petter negou.
📲Petter - NÃO! Quero dizer, foi o tio Daniel que o mandou resolver. - Paulo passou a mão no cabelo irado.
📲Paul - Eu vou ligar para um amigo e já te retorno.
📲Petter - Obrigada pai! - Os dois despediram-se e desligaram.
Maya - Eu vou te matar, seu perturbado. - Jack gargalhava.
Jack - Maya, eu conheço o Paul, e só assim para ele nos ajudar. - Maya colocou os dedos na testa e falou.
Maya - Amanhã, após o casamento, vamos desmentir essa história absurdaaa! - Jack concordou.
Jack - Tudo bem, assim que assinarmos os papéis, vamos explicar tudo ao Paul. - Maya respirou aliviada.
Maya - Não me entenda mal, é só que não quero que falem asneiras de mim. Não gosto. - Jack entendeu.
Jocelyn - O papo está muito bom, mas preciso voltar a minha realidade. Amanhã pego cedo no Clube. - Jack respondeu.
Jack - Não, você vai até a nossa empresa, e vá falar com Cecília, ela é a chefe do RH, ela vai te orientar nas vagas. - Jocelyn sorriu.
Jocelyn - Obrigada Jack! Preciso ir, moro longe. - Jocelyn e Maya despediram-se.
Petter deu um abraço nela e falou.
Petter - Se você precisar de algo, pode me ligar, eu vou correndo até você. - Jocelyn sorriu, retribuiu o abraço e foi para sua casa.
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Atualizado até capítulo 37
Comments
Denise
Excelente a ideia do JACK de casar no Cartório e foi ótimo que o PETTER pediu ao pai para intervir. Mas a ideia da gravidez foi um tanto quanto louca, porém engraçada. Amei que a JOCELYN vai trabalhar na empresa da família de JACK e MAYA.
2024-08-31
2
Giorgia
O pior ela vai fazer, voltar para casa do pai abusador sexual dela????
2024-07-12
1
Ana Maria
Eu gosto assim depois vê se da certo
2024-03-14
4