o jantar parte 2

Eu subi atrás.

- Milagre que a senhorita tirou o jeans, isso tudo é pra mim?", sorri sarcasticamente.

- Ah, com certeza... idiota, - revirou os olhos.

- Entra. - abri a porta do meu quarto pra ela. - Só por favor não faça barulhos, eles podem pensar COISAS. - sorri sínico.

- Quando eu acho que você não pode ser ainda mais idiota.. - ela entrou suspirarando de frustração.

- As vezes eu sou meio idiota mesmo.

- Todas elas, você quis dizer. - disse, tirando suas botas. - Ai, que alívio.

- Eu sou um ótimo massagista. Posso?

P.o.v.T.M.L.

- Não obrigada! Não quero arrumar problemas com outra maluca. - disse olhando pras minhas unhas tentando parecer indiferente.

- Tá falando da garota de hoje mais cedo?

- Dela, daquela outra esquisita que quase me matou, sei lá, vai que eu chegue perto demais do irresistível Shawn Peter Raul Mendes, e morra por isso.

- Tá com ciúmes? - ele disse sorrindo.

- De você? Me poupe.

- Certeza? Sabe que posso ler seus pensamento né? - disse se aproximando de mim.

- É? e no que eu estou pensando? - o encarei.

- Você quer que eu te beije!

- Isso é o que você quer.

- É, acho que você tem razão.

- Q-que? - gaguejei.

Ele começou a rir.

- Você precisava ver a sua cara agora. tá muito engraçada. Eu não vou beijar você, não precisa ficar desse jeito.

- Como se eu quisesse. - revirei os olhos.

- Não é o que o seu coração diz Tessa. - ele disse colocando a minha mão no meu peito. - Tá vendo? Ele está implorando por isso.

Meu coração estava quase saindo pela boca, Shawn estava perto o suficiente para que o pior acontecesse mas fomos interrompidos pelo pai dele gritando.

- Shawn Tessa, o jantar está servido.

Eu coloquei minhas botas rapidamente e saí do quarto dele sem nem olhar para trás, precisava me recompor urgentemente.

O que foi que deu em mim? Eu não posso acreditar no que estava prestes a acontecer.

Desci toda a escadaria e cheguei na mesa já ofegante, me sentei na mesa enorme ao lado do meu pai.

- Tudo bem? - ele me encarou.

- Ah, sim, tudo. - sorri.

- Cadê o Shawn? - perguntou o senhor Mendes.

- Já está descendo.

Ele desceu e se juntou a nós, se sentando bem na minha frente.

Me lembrei da primeira vez que isso aconteceu, na aula, mas o olhar dele hoje era diferente.

- Então senhor Derek, quantos namorados a Tessa já teve? - o senhor Mendes perguntou comendo um pedaço de carne.

- Nem um, que eu saiba. - papai sorriu orgulhoso.

- É, eu nunca namorei. - disse bebendo meu suco.

- E esse garotão aqui? - meu pai disse se referindo a Shawn.

- Ah, eu não namoro a muito tempo, mas já tive essa fase.

- Não namora? Hoje mesmo o vi beijando uma garota no colégio. - eu disse o encarando, não iria perder essa oportunidade.

- Ela não é minha namorada, foi só um beijo inocente. - ele disse me encarando sério.

- Ah claro super inocente. - disse rindo falsamente.

- Okay parem de falar da gente. - ele disse cortando a carne e comendo em seguida.

Meu pai e o senhor Mendes começaram a falar de negócios, enquanto o Shawn me olhava o tempo todo e ficava rindo.

Até que eu saquei o que ele estava fazendo.

Para de ler meus pensamentos.

Ele olhou pra mim e sorriu mais ainda fazendo "não" com a cabeça.

Eu odeio você!

Ele me fez um coração com a mão e sorriu.

Nós terminamos de comer e logo a sobremesa veio.

Comemos a sobremesa quando começou a chover.

- Chuva? - papai exclamou.

- É a previsão não mentiu dessa vez. - disse o Sr Mendes.

- Assunto interessante esse hein. - disse Shawn entendiado.

- Shawn. - o Sr Mendes o encarou sério.

- Desculpa mas tenho que concordar com o Shawn, dois adolescentes no meio de dois adultos realmente isso é muito chato.

- Tessa. - mei pai me encarou sério.

- Adolescentes. - Sr Mendes gargalhou. - Se ja terminaram podem ir lá pra cima.

Assim que nos levantamos deu o maior trovão do século, eu me assustei e botei a mão no meu peito.

- Calma pouca sombra, é só um trovão. - Shawn passou por mim subindo as escadas.

Eu subi em seguida.

Entramos no quarto dele, sentei na cama e tirei minhas botas.

- Aai que frio. - disse passando as mãos no meu braço.

Ele foi até seu guarda roupa e pegou um moletom cinza. - Aqui.

- Obrigada. - disse vestindo.

Nesse momento o celular dele tocou, ele atendeu.

- Sim, Okay, eu aviso. - disse desligando.

- O que houve?

- Ligaram avisando que caiu uma árvore enorme na estrada, está interditada.

- O que?

- Vou avisar meu pai. - disse saindo.

Sabe, as vezes eu acho que o mundo conspira contra mim, não é possível.

Ele voltou e fechou a porta atrás de si.

- Vocês vão ter que passar a noite aqui.

- Ótimo.

- Ah Tessa vai dizer que não gostou da idéia de ficar perto de mim?

- Ah claro eu amei. - sorri falso.

- Eu sei que sentiu minha falta. - disse vindo até mim e se aproximando com aquele olhar novamente.

- O que tá fazendo?

- Eu.. Sinceramente não sei. - ele disse segurando minha nuca e me beijou, sem aviso prévio ele simplesmente me beijou.

Eu retribuí, nossos lábios se tocaram de uma forma suave e delicada, mas ao mesmo tempo com uma intensidade que transmitia todo aquele sentimento que estava escondido, ele Acariciou meu rosto e eu estava tão perdida, era meu primeiro beijo.

Nós ficamos alí assim durante um tempo, quanto mais nos beijávamos, mais meu coração acelerava, estava bom na medida certa.

P.o.v.S.P.R.M.

Eu não pude me controlar, eu disse que era o coração dela que estava gritando por um beijo, mas na verdade era o meu. Eu tentei beijar qualquer outra pessoa pra tentar esquecer esse sentimento de uma vez por todas mas, foi em vão.

O que foi que fez comigo Tessa?

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Comments

Rosária 234 Fonseca

Rosária 234 Fonseca

entendi o rolo kkk ele ta apaixonado e não sabe e ela também kkk dizem que o amor e o odio andam juntos será Kkkk

2024-02-13

2

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