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Duas pessoas estão nesse momento conversando uma conversa delicada... Day fala um pouco sobre a sua vida e como sofreu a perda da sua mãe, quando ainda era uma criança. Hoje pela primeira vez, Charlie pode entender um pouco mais sobre a pessoa que escolheu para ser o seu namorado.
No começo ele não se importava com o passado de Day, já que a outra pessoa é tão fechada, a ponto dos seus próprios amigos não saberem o seu passado. Talvez o único que saiba algo é Khao, já que frequentava a casa de Day.
“ ...” Charlie não fala nada, apenas aquela pessoa contar a sua vida.
“ Com o tempo aprendi que devemos seguir em frente, mesmo que as coisas não dêem tão certo”. Fala com um suspiro pesado.
“ ...”
“ Então tentei me torna mais forte, para não demonstrar nenhuma emoção, diante dos olhos do meu pai e de outras pessoas, porém não imaginava que todos esses anos, eu só estava sendo um cara mimado”.
“ ...”
“ Talvez se eu ao menos tentasse conversar com ele, isso não afetaria tanto a nossa relação”. Lágrimas caem dos seus olhos e mesmo que Charlie não pudesse ver aqueles lindos pares de olhos chorando, ele sabia que esse garoto casca-grossa, está sofrendo e com um impulso que envolve carinho, Charlie se aproxima mais ainda e dar três beijos carinhosos, um na testa, um na bochecha e outra na ponta do nariz de Day, que logo abre um sorriso ao ver esse lindo rapaz fazer uma coisa tão boba, porém muito amorosa e ele não pode dizer que não gostou, pois estaria mentindo.
“ ... Eu não sei o que dizer para conforta você, mas tem algo que quero dizer” Charlie encosta a sua testa na do seu namorado e respira profundamente, restando apenas alguns centímetros, dos lábios um do outro. “ Quando se arrependemos de coração, pode-se a ver uma segunda chance para esclarecer as coisas e principalmente ter um relacionamento saudável, então não importa o que aconteça, ainda tem oportunidades para você conversar com o seu pai, e assim criar uma relação de pai e filho” Simples palavras, mas que fizeram o coração de Day radiar, algo chamado amor, por esse jovem que respira tão perto; ele pode até dizer que os olhos estão brilhando...
Ele puxa o seu garoto e dá-lhe um beijo e dessa vez um beijo com amor e carinho, onde duas pessoas estão com os corações acelerado e os corpos suando, porem não é de calor, já que tem ar-condicionado, mas sim de tensão. Day vira Charlie e com um pouco de impulso fica por cima dele.
Os dois para de se beijar e ficam parados por um momento, antes de iniciar outro beijo doce, gentil e, ao mesmo tempo cheio de emoções. Eles nunca fizeram isso com algum homem antes “... Eu ainda não estou pronto” Charlie diz com uma voz rouca e tímida, assim que Day envolve as suas mãos direito na cintura e em seguida desce mais um pouco.
“ Desculpa, acho que me empolguei um pouco; eu irei esperar por você” Day abre um sorriso carinhoso e dá um beijo na testa do garoto em baixo dele e em seguida se levanta da cama.
“ Aonde vai?” Diferente de Charlie que não se importa muito com relação sexual, Day precisa aliviar algo tenebroso que acordou.
No começo Day não havia pensando que sentiria isso por outro homem, mas essa noite algo mudou e isso pode ter acontecido quando o seu coração bateu rapidamente por um simples beijo.
“ Preciso tomar um banho, não demoro” Diz acendendo a luz do abajur e saindo logo em seguida.
Charlie se sente um pouco culpado por instigar Day, porém ainda não está pronto para dar o segundo passo; ele ainda tem medo de se entregar totalmente…
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DIA SEGUINTE.— HOSPITAL.
Day havia acordado logo pela manhã para ver o seu pai; ele queria ver se o Sr. Jong já está melhor. Pooh já está no quarto segurando a mão do seu pai e a mulher cujo o nome é Monique está sentada numa cadeira lendo um livro.
O Sr. Jong já está acordado e conversando com o pequeno Pooh e claro não se pode esquecer do outro jovem que está conversando com Day na cafeteria do hospital, no caso khao. O rapaz veio acompanhar o irmão mais novo do seu amigo.
Day sabia muito bem que khao gosta do pequeno Pooh, e ele não acha isso algo ruim, mesmo que no começo ele não aceitasse tanto que dois homens ficassem juntos, porém mudou de pensamento após algumas semanas para cá, graças ao seu coração que bate por um garoto gentil e usa óculos.
“ Iae até quando você vai continuar enganando o garoto, para satisfazer as suas loucuras e de Tinn?”. Khao pergunta ao seu amigo que está tomando um café armado; ele olha para o seu amigo e respira profundamente.
“ Posso lhe dizer que não pretendo fazer isso tão cedo” Responde. Day sabia muito bem que mesmo que isso faça parte de uma aposta, ele sentia que está tendo sentimentos por aquele garoto gentil. Khao que olha a expressão do seu amigo, balança a cabeça em negação.
“ Você sabe que se não acabar com isso logo, o Charlie vai descobrir e vai sentir uma tristeza imensa” Fala, com as mão cruzadas. “ Ou talvez o próprio Tinn diga a ele”
“ Não! O Tinn não faria isso”
“ Então você acha mesmo que ele não faria isso? Caso não tenha percebido o Tinn é esse tipo de pessoa, mesmo que ele seja o nosso amigo, poderia fazer isso apenas por capricho” Khao fala calmamente, enquanto Day para por um instante e fica pensativo “Eu espero que ele não faça isso, pois iria machucar ainda mais o pequeno Charlie e isso o faria sentir um ódio mortal de você” Essas simples palavras fizeram Day sentir uma pontada no coração.
Realmente ele sabia muito bem que essa pessoa na sua frente está falando muito sério e ele jamais iria querer o seu mal, porém só de imaginar que o Tinn faria algo assim o deixava intrigado, pois, no fundo ele não queria que Charlie sentisse raiva dele. Então foi nesse exato momento, que Day se sentiu horrível por fazer uma aposta tão babaca, com uma pessoa que nunca machucaria nem mesmo uma formiga.
Ele pode ter culpa no cartório por aceitar essa aposta do Tinn, o fazendo ter o pensamento de que se soubesse que iria se 'apaixonar' por Charlie, não teria feito.
Hoje Day sentiu não só medo do garoto que gosta, descobrir a verdade, mas também dele sair da vida dele por completo…
Day jamais vai aceitar de modo algum que isso aconteça, por que graças a Charlie, ele pode se sentir vivo mais uma vez e o seu mundo tornou-se mais leve. “Acabe com isso, enquanto ainda pode caso contrário será um desastre” Khao fala, enquanto a outra pessoa apenas escuta, sentindo o seu coração acelera de medo.
“..."
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“Pai.” Day se aproxima do seu pai e se senta numa cadeira ao lado dele, enquanto Pooh sai ao lado de Monique. Khao permanece na cafeteria, esperando Pooh ir até ele.
“ Filho, pensei já havia ido para casa” Fala olhando para o seu filho, que respira fundo.
“...Sabe pai, eu me senti culpado quando vi o senhor passar mal.” Respira mais uma vez, antes de iniciar um conversa séria com o seu pai.
“ Não se preocupe, a culpa não foi sua. Eu que me alterei.” Sorrir amavelmente.
“ Eu poderia ter evitado, esse incidente se tivesse conversado mais com o Senhor”
Day queria conversar com o seu pai nesse momento e esclarecer algo. Mesmo que ele sinta mágoa do seu pai, poderia ter se comportado mais. Fazem anos, que ele se trancou para não ter que falar com o seu pai, pois mesmo que o Sr. Jong falasse algo, ele não queria escutar e acabava numa briga.
“ Sentir raiva do senhor por anos, e mesmo que eu tentasse suprir ainda mais esse sentimento, eu ainda não queria conversar sobre o que estava sentindo ao senhor e nem procurei entender o seu lado” O seu pai pega na mão do seu filho tolo e sorrir.
“ Não precisa falar essas coisas, eu não sinto raiva ou qualquer tipo de sentimento ruim. Só queria que vocês dois se abrissem mais com o seu pai, e me falasse o que realmente estava acontecendo. O Pooh não me tratava tão mal, mas nunca consegui entender o porquê você tinha tanta raiva de mim” Fala calmamente, e respirando profundamente “Então hoje eu pude entender do que realmente se trata, essa mágoa toda”
“ ...” Day só consegue ficar em silêncio, já que lembra da sua mãe doía.
“ Perdão filho!” Uma palavra de sentimento sai dos lábios do seu pai e lágrimas de ressentimento escorrem dos seus olhos “Por não ter tentado explicar as coisas para você, mas dessa vez será diferente; eu vou contar tudo sobre aquele dia triste”
“Eu realmente adoraria saber o que realmente aconteceu naquele dia, porem naquele momento o meu coração doía e a tristeza consumiu-me por anos, impedindo de ter uma conversa séria com o senhor” Day fala o que queria há muito tempo.
Talvez depois de onze anos com uma dor imensa no coração, Day quer ter uma conversa com esse homem a sua frente e esclarecer as coisas.
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Atualizado até capítulo 40
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