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Day estava no meio da aula de artes, fazendo um tipo de arte Maluca, e a sua atenção só está nisso. O seu celular vibra por alguns segundos, notificando novas mensagens. Ele tem um grupo de alguns esportes da universidade, e da sala, mas o único número que não tem é o de Charlie.
_Vocês viram hoje, como Mok estava jogando com maldade?_ (Miriam)
_Cara! Eu vi; ele estava na maior maldade com o Charlie _(First)
Essas simples palavras fizeram Day se levantar bruscamente da cadeira.
_Sim, e ainda tiveram que leva-lo até a enfermaria._
••••• As conversas, estão fluindo…
“ Preciso ir ao banheiro” Day fala e a professora o permitir, e claro todos os olham estranho, até mesmo Khao e Tinn, que está nessa aula de hoje.
Day sai pelos corredores rapidamente e desce as escadas; ele não vai até Charlie, mas sim até o vestiário onde os jogadores de vôlei estão. E lá está a pessoa que ele procura.
Como um instinto predador, Day empurra Mok no armário e o pressiona com força. Todos os outros jogadores olham incrédulos. “ Eu avisei para você não encostar nele, não falei!?” Grita e Mok apenas ri.
“ E você é o que dele, que fica o protegendo em?” Debocha da cara de Day.
“ Namorado! Seu filho da puta” Dá um soco, derrubando Mok no chão. “ Posso fazer bem pior, caso toque nele novamente” Mok fica sem reação ao ouvir, a palavra 'namorado', quer dizer todos ficam surpresos. Day apenas se retirar sem dizer mais nada.
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Ao entrar na sala da enfermagem e ver aquele garoto, sendo atendido por uma enfermeira, deixa Day ainda mais irritado; ele aproxima-se e senta ao lado do seu namorado, enquanto a moça sai andando, os deixando sozinhos.
“ Você não deveria estar na aula?” O garoto cujo o braço está machucado, pergunta ao outro mais velho.
“ Você é mais importante que a aula”. As suas bochechas ficam coradas. “ Por que você está tão vermelho?” pergunta de propósito.
“ Para!” Dá um soco com a mão machucada “Aí..” Day segura a mão de Charlie, dando um beijo e depois outro na testa dele e um selinho.
Day se sente estranho, quando está ao lado de Charlie, é como se o mundo girasse em torno desse garoto estúpido. “ Vamos voltar ao dormitório” Fala.
“ E a sua aula?” Pergunta.
“ Depois eu faço” sorri, e para a surpresa dos dois, Porjai entra.
“Ah! Que amor!” Ri e Charlie fica com vergonha. Porja estava no outro setor, conversando com uma funcionária e não viu Day entrar.
“ Agora você pode ir, eu posso ficar com a Porjai” Diz.
“ Tem certeza?” Pergunta, e Charlie confirmar com a cabeça. “ Cuida dele” dá um beijo na cabeça de Charlie e sai em seguida.
“ Pronto, agora quero um namorado” Faz um sinal com a mão, dizendo ser um coração. O garoto que está sentado na cama rir da sua amiga, que parece uma boba.
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A noite chega e com ela o fim das aulas, todos estão cansados e doidos para irem para os seus dormitórios.
Algo selvagem está acontecendo no quarto 114, dois alunos se pegam gostoso, de uma forma sexy, deixando nítido que nada não passar de um sexo entre duas pessoas que não se amam.
Mok agarra o calouro pelo pescoço e aperta levemente, e em seguida deposita beijos na sua boca, mas a sua mente está pensando em Charlie e nas loucuras que ele faria com aquele garoto. Um sorriso satisfeito é deixado no ar, e a pessoa que está debaixo dele geme roucamente “Aaa…umm.. Mais forte” Mok bate com força nos quadris do jovem que gemia feito um louco.
“ Ah!… Aaa” Respirações ofegantes saem da boca de Mok e ele logo chega ao seu limite.
Mok é um cara estranho, porém sabia brincar muito bem com o seu parceiro de sexo... Mas aí é uma outra história.
Em outro lugar Tinn grita frustrado por seu time não vence o jogo; ele está num barzinho, observando o seu jogo de boa. Nada que um garoto da sua idade não fizesse, claro que ele poderia estar que nem Mok, mas isso não é o seu estilo, mesmo que ele fosse um cara bem banda voou. Talvez aos olhos de quem o veja pensa que ele é um imbecil, mas, no fundo é só um cara que precisa ser compreendido.
Já em outro lugar não muito longe, um garoto meigo e amigável, olhava para o seu celular apreensivo, já que está conversando com o seu namorado, isso mesmo 'namorado' khao namora escondido faz dois meses; ele ainda não contou aos seus amigos por medo, principalmente por um deles, mas não porque tem medo de apanhar ou algo que envolva violência, mas sim pelo simples fato de não ser aceito. O seu namorado é fofo e amável, e cada vez que ele o olha se sente ainda mais apaixonado por aquela criatura, que parece um Anjo, porém hoje a noite não poderá conversar muito, pois o seu baby irá estar ocupado, mas ele irá sonhar e imaginar uma linda cena de amor, onde os dois já até fizeram na vida real...
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“ Charlie, preciso ir. Não sei que horas volto” Day fala enquanto coloca o seu relógio, e o outro está focado em alguns papéis na sua mão. “Charlie…” O chama.
“ Ah! Oi, você falou o quê?” Olha para Day e sorrir como se nada estivesse acontecendo.
“ O que você tanto ler?” Day pergunta “Eu falei que vou para casa agora e não sei que horas volto” Diz calmamente, passando um pouco de perfume.
“ Esta bem! Até mais e se cuida” Sorrir gentilmente, enquanto Day o olha estranho.
“Quando eu voltar, trago curry para você” Se aproxima do garoto e dá um beijo na sua testa “Não durma tarde, e cuidado com a mão”
“ Pode deixar!” Day olha para aquela pequena figura que olha novamente para o papel e sai sem dizer mais nada.
O som da moto ecoa por toda parte, fazendo aqueles que ainda andam pelo estacionamento do prédio souberem de quem se trata. Day dá a partida e sai da área dos dormitórios; ele precisa chegar na sua casa rapidamente já que marcou um encontro com o seu pai as oito horas.
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Um jantar de família era tudo o que Day não queria nesse momento, mas ele está sentando a mesa ao lado do seu irmão, observando o pai ser carinhoso com uma mulher.
Não porque ele se importe com isso, até porque todos merecem uma segunda chance, porém o que o deixava irritado é o fato do seu pai, não ter amado a sua mãe como essa mulher, que para ele é nítido que ela está interessada apenas no dinheiro.
“ Para me já chega! Já deu tudo o que tinha que dá.” Day limpa a sua boca com um guardanapo e se levanta da cadeira, fazendo todos o olharem. É certo dizer que se ele ficasse mais algum segundo nessa mesa, possa vomitar
“ Eu vou com você, irmão” Pooh se levanta também e pela primeira vez o Sr. Jong se irritou com os seus filhos.
“ Olha Day, já estou farto das suas rebeldias!” Fala irritado “Eu sempre faço de tudo para agradar vocês, mas tudo que recebo de volta é ingratidão. Será que vocês não podem se por no meu lugar e perceber como me Sinto?”
“…” Day e Pooh ficam em silêncio e a mulher que está sentada, observa tudo sem dizer uma palavra, apenas segura na mão do Sr. Jong, porque ele está tão alterado que pode passar mal
“ Por sua causa a mamãe morreu! Você a traiu com outra e ela não aguentou descobrir, pois, estava muito fraca e ainda tem a audácia de pedi para nós se por no seu lugar? O Sr. sabe o peso que carrego nas costas? Ao lembrar que a minha mãe morreu nos meus braços” Diz com lágrimas nos olhos. “ Então, por favo, nos poupe e se poupe” Day desabafa tudo o que estava entalado na sua garganta há muito tempo
“ Eu matei a sua mãe?…” O Sr. Jong começa a passar mal, com falta de ar e calafrios, o que faz ele perder a consciência.
“ Jong!” A mulher grita desesperada.
“ Pai!” Os dois Filhos gritam juntos, e vai até o seu pai, o segurando pelos braços.
“ Chame uma ambulância droga!” Day ordena a uma empregada que aparece ao ouvir os gritos: ela corre até um telefone da casa e liga para a emergência.
O que era para ser um jantar amigável, se tornou tenso, custando a vida do Sr. Jong.
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Atualizado até capítulo 40
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