CAPÍTULO 5

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...CHARLIE OLIVER...

O meu nome é Charlie e tenho 19 anos, sou apenas uma pessoa humilde e amigável, que não se importa com coisas banais. Vivo no meu próprio mundo, sem ligar muito para outras pessoas que não seja a minha família. O meu foco é apenas o estudo e nada a mais.

Hoje e o meu primeiro dia na nova universidade e tudo graças aos meus estudos árduos, que consegui uma bolsa, num lugar tão famoso e chique. Toda a minha família sentiu-se feliz e orgulhosa, por eu ter conseguido chegar ate aqui.

Após uma pequena discussão com um cara que esbarrei, fui para o meu dormitório guarda as minhas coisas. Irei ficar aqui até terminar o meu curso de engenharia. Conheci um rapaz chamado Mok; ele é uma pessoa gente boa e bem atencioso. Ele me defendeu daquele cara e ainda me levou para conhecer o lugar.

Estou terminando de arrumar as minhas coisas no novo armário e assim que terminar vou para a minha primeira aula.

Nunca gostei de sair muito, pois meu foco sempre foi os estudos, e isso me prejudicou um pouco, pois quando comecei a namorar com uma moça pela primeira vez; ela terminou depois de uma semana porque quase não lhe dava atenção, por conta dos meus estudos. Então acabei deixando isso de lado por enquanto, e não me envolvi com ninguém.

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UMA SEMANA DEPOIS

Aqueles olhos penetrantes olhavam-me com raiva, mesmo que eu tenha pedido desculpas por mancha a sua camisa. Durante esses dias que estou aqui, ele não para de me provocar e fazer coisas que podem até me machucar, porém Mok sempre está comigo, me defendendo todas a vezes. Sinto que eles não se dão bem desde do primeiro dia que esbarrei em Day.

Eu ainda não me irritei com Day, porque não quero estar estressado no meu primeiro ano. Isso é a mesma coisa que cair nas suas provocações ridículas.

Porém... Quem iria imaginar que isso mudaria tão de repente

Estou na cantina com os meus amigos, a porjai e Mok; eles conversam ente si e sempre que posso respondo algumas coisas, mas agora os meus olhos olhavam para uma direção, mesmo que eu não ligue para nada, aquela pessoa extravagante chama a minha atenção.

Day se diverte ao lado dos seus amigos como uma criança mimada, porém o seu semblante não parecia demonstra os seus verdadeiros sentimentos. As vezes os seus olhos se cruzam com os meus, me fazendo respirar profundamente. Não! Eu não curto homens, mas essa pessoa intriga-me intensamente.

“Está pensando em quê?” Porjai balança-me.

“oh, nada.” Digo com um sorriso.

“Mas você parece estar no mundo da lua, hoje” Mok diz,olhando-me fixamente.

Faço um simples gesto com a cabeça em negação e depois conversamos outro assunto, até o horário das outras aulas.

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UNIVERSIDADE — CAMPO

Um campo de futebol e pessoas competindo entre si. Porjai e os outros conhecidos estão torcendo por Mok e claro, eu também. Mesmo que esse esporte não seja a minha praia.

Do outro lado do campo está três rapazes conversando entre si; eles estão sentados nas arquibancadas. Tiro a minha atenção e volto a torcer por Mok, que acaba de marca um gol. Ele aproxima-se e abraça-me com empolgação, comemorando o seu ponto.

Talvez seja só impressão minha, mas as vezes sinto que o Mok olha-me estranho e percebi que muitos alunos da universidade não gosta da sua presença. Claro que não me importo com isso, mas algo não está certo. Porjai também percebeu, porém, ela está gostando dele e acabou deixando de lado.

“ Marca o gol! ” Grita o técnico que treina os, treina “Passa para Mok, ping!” Grita frustrado

“Nossa! O técnico não está de bom humor, hoje” Porjai fala no meu ouvido e nos ri

“ Pelo visto, sim!”

Assim que o jogo termina vamos para o vestiário. Porjai não veio conosco, pois só tem homens.

O lugar fica completamente vazio, após Todos terminarem, restando somente Mok e eu.

“Porque tenho uma leve impressão de que eles não gostam de você?” refiro-me aos jogadores, que acabara de sair.

“..."

“Ãn?” curioso, pois ele não me responde, mas apenas abre o seu armário e pega uma toalha e roupas limpas.

“ Não é impressão sua.” Fala brevemente

“Porque não?” Pergunto olhando nos seus olhos, que agora me olham fixamente. Estou atrás dele e ele está sem camisa.

“Talvez por eu ser o melhor em tudo” A sua voz sai calma, porém sinto a sua irritação.

Fico em silêncio e Mok abre um sorriso, se aproximando ainda mais. Dou leves passos para trás, encostando-me no armário; ele põe a sua mão ao lado da minha cabeça e a outra na sua própria cintura. Mok fica alguns centímetros do meu rosto.

“Porque está perguntando essas coisas, de repente?”

“Nada... Só estou curioso” Gaguejo um pouco. Os seus olhos nublados estão me dando medo, então o empurro para longe “Acho melhor eu volta primeiro” Mok sorrir, por conta do meu nervosismo.

“Certo” Fala e eu saio rapidamente.

Aqueles olhos castanhos escuros me olhavam como se fosse devorar a minha alma, me deixando sentir medo dele, pela primeira vez.

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TRÊS SEMANAS

Quando Porjai me propôs ir a uma festa de um dos seus amigos, eu não estava querendo ir, mas Mok convenceu-me.

Após aquele dia constrangedor no vestiário, afastei-me dele um pouco.

Ainda somos amigos e sempre que posso observo ele jogar alguns esportes, e ainda tem o fato de estar no mesmo quarto que ele. Porjai estranhou o meu comportamento, porém não me disse nada, já que ela gosta dele.

Mok sempre vinha falar comigo quando dava algum tempo no jogo de vôlei e senti que a Porjai não gosta muito disso, pois ele a ignora em questão dos sentimentos de amor dela. As vezes sinto pena, mas não posso fazer nada, já que ele não gosta dela da mesma forma.

Assim que ele volta ao jogo, Day vem até onde estou, para me provocar, porém, o seu jeito de agir mudou do nada; ele trata-me diferente como se estivesse flertando comigo. Estou começando a me irrita com ele seriamente, porém me controlo para não cometer erros no meu primeiro ano na universidade.

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FESTA — CASA DO AMIGO DE PORJAI

Até um certo tempo estava olhando a festa calmamente e claro não poderia deixar de ver Day e os seus amigos. Não consigo evitar, todas as vezes que ele estar. Os meus olhos o olham estranho; eu sei muito bem que as palavras gentis que sai da sua boca é para se fazer de bom e tenho quase certeza que está tramando algo. Agora estou esperando Mok voltar com as bebidas, quando Porjai aparece na minha frente com as suas amigas; ela não contém o sorriso bonito no seu rosto. Não posso mentir, que os seus cabelos negros e lisos, olhos verdes claros, mostra uma beleza exótica, sem contar com o seu corpo esbelto e tem o fato de ser uma ótima amiga.

Bem, após tentar ir embora e não conseguir, fui dançar com ela e as suas amigas. Fazia tempo que não me soltava tanto. O som toca e o meu coração bate em sincronia com ele, porém de repente sou puxado por uma mão, que me puxa para fora da festa. Porjai tenta vir até me, mas as pessoas impede a sua passagem.

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Obs; ( “...”) as aspas e os três pontinhos no meio, significa que a pessoa ficou em silêncio. 🤡

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