Capítulo - 18 Não posso te perder

Katherine

Foi tudo tão rápido, a louca da Ana Lúcia atira e a minha mãe jogou-se na frente.

— Mãe, mãe não por favor, não posso perder você — digo entre lágrimas.

O meu pai que já está perto de mim, confere o pulso dela

— Ainda está viva, CHAME A AMBULÂNCIA — diz para o meu irmão

— Mãe por favor abre os olhos — digo e vejo ela abrir os olhos e tentar falar

— Fi…lha — sussurra

— Mãe não fala, a ambulância já está a caminho, eu te amo vai ficar tudo bem — não consigo para de chorar

— Eu te amo minha filha, seja feliz — é tudo que ela diz e desaba nos meus braços

— Não, mãe, acorda, acorda por favor. NÃO — ela está morta nos meus braços e eu só consigo sentir raiva e medo

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No hospital o médico deu o atestado de óbito, prestamos queixa não só sobre assassinado mas também abandono e a minha "mãe" agora é fugitiva procurada pela polícia.

Não para de passar reportagem sobre mim e eu estou cansada de tudo isso.

Reesmy veio ajudar-me a arrumar-me para o funeral da minha mãe, ela parece não ter dormido direito. O meu irmão está devastado, era como uma mãe para ele também. O meu pai ia pedir ela em casamento está desolado todos estão tristes.

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No cemitério todos os nossos antigos vizinhos estavam presente, era a única família que a minha mãe tinha. Eu estava muito mal então depois do sepultamento eu afastei-me e fiquei sozinha.

Em casa fui para o quarto tomei um banho e deitei-me para dormir, não sentia fome nem nada.

Uma semana depois...

Estou a ir para a cozinha quando escuto barulhos vindo do escritório do meu pai, paro e tudo próximo à porta para entender o que acontece.

No escritório...

- Ela não está pronta pai - digo com as mãos para o alto

— Ricardo meu filho, como pensa que ela vai reagir quando souber?

— Souber que? — pergunta Kathe

— As buscas a Ana Lúcia foi suspensa — diz o meu pai

— O quê? Como assim? Ela matou uma pessoa é uma assassina

— Querida acalme-se

— Como quer que eu me acalme?

— É o seguinte, já está na hora de você entrar para o negócio da família

— Pai não, ela não está pronta

— Escuta Renato ela quem tem que decidir isso — diz o meu pai e eu olho para a minha irmã torcendo para ela dizer não

— Eu vou poder ir atrás dessa mulher não vou? Ela tem que pagar pelo que ela fez, não pode sair em pune

Observo nos olhos da minha irmã a raiva e percebo que ela vai entrar para essa vida e não tem nada que eu possa fazer

— Kathe… tem certeza disso? — pergunto — Vai entregar a sua vida a isso? Tem certeza? Depois que entrar não tem mais volta

— Eu não tenho nada a perder. O que eu tenho que fazer pai?

— Vai passar por um monte de teste, vai aprender a lutar e usar armas para se defender, vai demorar um tempo querida tenha paciência

— Vingança é um prato que se come frio e eu tenho todo o tempo do mundo — diz fria

Ela já se perdeu e eu nem consegui salva-la, por isso vou manter-me perto e fazer de tudo para protege-la

— Se você vai entrar eu também vou, por você

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