Capítulo 12 - Algo novo

Renato

Dois meses passaram-se, o meu pai por um milagre não encheu o meu saco para fazer parte da sua organização criminosa. Eu sinceramente nunca quis, mais agora passei a mudar de ideia. Isso por que quando Kathe completar os seus 19 anos, o meu pai vai contar-lhe sobre e ela terá que escolher. Não quero uma vida de crime para minha irmã mais nova e eu não vou permitir que isso aconteça.

Desço do meu quarto, Kathe ainda não chegou em casa e o meu pai está no escritório. Preciso falar com ele e impor a minha opinião. Dona Irene já sabe de todo o esquema mais sempre diz que a escolha e de Kathe e não a nossa. Não concordo com ela, minha irmã não pode ser influenciada dessa forma. Decidi para que ela não viva isso. Entro no escritório do meu pai e já digo

— Vou tomar conta do seu negócio criminoso para não envolver Kathe nisso — o meu pai levanta a cabeça e olha-me com superioridade, isso assusta-me, ele nunca foi assim.

— Renato, você nunca quis fazer parte disso, a sua irmã irá tomar a decisão quando chegar o tempo. Não há nada que possa fazer contra isso. É claro que se eu ficaria honrado se decidisse entrar para o negócio da família, mais isso não mudaria o fato de Kathe saber do negócio e participar dele. — o meu pai solta uma risada e continua — Meu filho, nunca o obriguei a nada nos negócios da família, quando perguntei a você e decidiu que não queria participar dos negócios da família eu não fui contra sabe disso.

— Sei disso, mais nunca deixou de dar a sua opinião e dizer preferir que eu fosse um criminoso - digo

— Sim, filho, perdoe o seu velho — diz o meu pai pondo um fim na conversa.

Katherine

Chego em casa e escuto o meu pai e o meu irmão discutirem no escritório. Eu nunca fui de escutar conversas alheia então simplesmente subi para o quarto. Eu precisava de alívio, estava cansada e um pouco desanimada. Subi as escadas e entrei no meu quarto, colocando uma música e indo para o banheiro tomar um banho.

Terminei o meu banho e fui deitar—me, estava a tocar 'Love of my life' de Queen. Eu passei a amar essa música intensamente como várias outras da banda e até mesmo as (solos) do Freddie Mercury.

Escuto batidas vindo da porta e levanto-me para ver quem é e lá está o meu irmão.

Renato: Vim dar boa noite! — diz-me dando um beijo na ponta do nariz como de costume — E, aliás essa é a minha música favorita

— É a minha também — digo - Boa noite irmão

Ele saiu e eu fecho a porta deitando novamente na cama cantarolando a música.

Acordo no dia seguinte e levanto-me vendo que estou atrasada para um compromisso. Faço a minha higiene, tomo um banho, escolho uma roupa e a visto com pressa.

Na sala de jantar está, mamãe, pai e o meu irmão tomando café da manhã.

— Bom dia! — comprimento e todos respondem de volta

— Aonde vai tão cedo querida? — pergunta a minha mãe

- Vai tirar a a carteira de motorista para ter o próprio carro sem precisar de chofer - diz o meu irmão animado

A dois dias atrás o meu irmão perguntou se eu gostaria de ter o meu próprio carro e eu disse sim, hoje ele vai levar-me para tirar a minha carteira de motorista.

Após tomar café eu e o meu irmão já estamos a sair e a minha mãe diz

- Cuidado crianças e tenha um bom dia!

Eu espero realmente passar, confesso que estou nervosa como sempre

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