Novos amigos na boate [Bônus]

Eu e Michele ficamos dançando no ritmo da música, depois de um tempo, o DJ coloca uma um pouco mais sensual — Aí essa eu amo. Fala animada

Sinto que alguém está me observando, olho para trás e fico paralisada, como ele descobriu que eu estava aqui ...

Volto minha atenção a Michele que não parava de me cutucar

— Ei, quem é aquele bonitão que você não para de olhar. (Arqueia a sobrancelha)

— Meu padrasto, nem sei como ele me achou. (Franzo o cenho)

— Nossa, ele é um gostoso em. Ela arregala os olhos — Pera, seu padrasto é o Fernando Andrade.

— Sim, e pode ficar sabendo que ele é um insuportável.

— Esse gostoso ser insuportável? Impossível. Sabia que ele é o homem mais cobiçado de Brasília, sua mãe tem muita sorte.

Fernando ainda tinha seus olhos fixos em mim — Eu vou conversar com ele.

— Me leva junto?

— É melhor você ficar aqui. Caminho até ele com uma cara nada boa — Como você me achou?

Ele balança o celular.

Olho para ele totalmente chocada — Você colocou um rastreador em meu celular?

— Não em seu celular, no seu chip.

Bato em seu ombro — Fernando Andrade, você é insuportável!!

— É eu sou, e a senhorita vai receber algumas palmadas desse insuportável. (Me joga sobre o ombro)

(Grito)

— Me solta agora!!

— Ei, não escutou a clarinha. Nick entra na frente

— E quem é você? Fala num tom frio.

— Eu ... sou amigo de clarinha. (pigarrea)

— Então amigo de "clarinha", saia da minha frente agora.

— Não sairei até você a deixar em paz.

Escuto Nick tossir, logo dou conta que Fernando o segurava pelo pescoço, deixando o mesmo sem tocar os pés no chão. Minha visão não era das melhores já que estava de costas para os dois.

— Solta ele Fernando.

— Muita sorte sua em. (Solta) — Da próxima vez que escutar você chamando Ana Clara de "clarinha", mandarei cortarem sua língua.

Nick sai assustado. Fernando segue me levando em seu ombro até a garagem como se nada tivesse acontecido.

— Porque diabos falou aquilo para ele. Falo quando sou colocada no chão.

— Não quero cara nenhum te apelidado, você é minha mulher.

— Olhe aqui, eu não sou sua e nem de ninguém.

(Sorrir) — Espere até chegar em casa, você está merecendo umas boas palmadas. Fico presa entre o carro e ele.

— Ridículo.

— Arrogante.

— Pervertido.

— Insolente.

— Porque você não me deixa em paz.

— Eu não sei ...

(Ficamos nos encarando)

— Entra no carro.

Sento no banco a contra gosto — Onde está o motorista?

— Mandei ele ir para casa. (Se aproxima e coloca o meu cinto de segurança) Seu rosto fica tão próximo que consigo sentir o seu hálito quente em meu rosto. Fecho os olhos e tento imaginar qualquer coisa que retire esse rosto bonito e bem esculpido do meu foco. Mesmo que tentasse ao máximo segurar essa atração que sinto por esse homem, era impossível, sempre me pegava pensando como ele era por baixo dessa roupa toda, como seria minha boca rolando por todo esse músculo.

— Está mordendo os seus lábios.

(Abro os olhos)

— Eu ...

— Não faça isso quando estivermos perto de madonna.

Seus olhos agora estavam mais escuros que o normal — Estou tentando me controlar. Susurra

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