David
Assim que chego ao restaurante peço informação para um dos funcionários, que me diz onde fica o escritório, ele aponta para um pequeno corredor que tem a nossa esquerda, agradeço a ele e sigo a passos lentos pelo pequeno corredor, que me leva até uma pequena sala, sinceramente, não estou gostando nenhum pouco daqui, bato na porta escura de vidro e logo o Frank aparece para me atender.
— Bem vindo, David. — falou com um sorriso gigantesco estendendo a mão para me cumprimentar.
— Tudo bem, Frank? — perguntei com um sorriso fraco, apertando a sua mão.
— Estou bem. Entre? — falou me dando espaço.
Entro, e me sento numa cadeira. Observo a sala, que é minúscula, eu mal consigo respirar direito, pois não tem uma janela na miserável sala. Num canto esquerdo ao lado de uma velha prateleira de madeira haviam algumas caixas empoeiradas.
— O seu pai já me transferiu o pagamento, o restaurante já é seu, você já pode assumir hoje mesmo, ou, quital agora? — disse me encarando.
— Não, agora não dá. — falei nervoso.
O meu pai me apronta cada uma.
— Não se preocupe rapaz, estou brincando com você, não precisa assumir agora, mas você vai precisar assumir uma hora ou outra.
Maldito gaiato!
— Claro! Entendo perfeitamente. — falei forçando um sorriso.
— Estou me desfazendo disso aqui porque vou me aposentar, mas se precisar de algumas dicas, não hesite em me ligar.
— Ah Obrigado.
— Mas, por enquanto, se você quiser, posso falar com o Stefano, ele vai poder lhe ajudar.
— E quem é Stefano? — perguntei encarando ele, enquanto erguia uma das minhas sobrancelhas.
— O Stefano é o maître do restaurante.
— Então, vou receber conselhos de um garçom.
— Não subestime o garoto, ele é o funcionário mais antigo na casa.
— Tudo bem, vou dar um voto de confiança para esse garçom.
— Ótima escolha rapaz. Vou lhe dar um conselho, sugiro que você continue com o mesmo quadro de funcionários.
— Por mim tudo bem, não quero ser o vilão, que chega mandando esse pessoal pra rua.
— Você está se saindo bem — dei um sorriso sem graça, e agradeço.
— Será que posso conhecer esse garçom?
— Sim claro, vou pedir para chamá-lo.
Frank pega o telefone que está em cima da sua mesa e liga para alguém.
“ Claire?... Pede para o Stefano vim na minha sala por favor... Ok até mais.”
— Daqui a pouco, o Stefano estará aqui. — falou sorrindo.
Stefano
Estou na sala do restaurante, finalizando alguns detalhes quando a Claire me chama e diz que o Frank quer falar comigo, fico apreensivo, será que vou ser demitido, não é possível, sempre fui um funcionário exemplar, estou trabalhando a mais tempo nesse restaurante que os outros funcionários, sei como funciona tudo por aqui, eu daria era um belo de um ótimo gerente. Vou até a sala do Frank, respiro fundo e bato na porta de vidro.
— Entre? — ouço a sua voz do outro lado da porta.
— O senhor quer falar comigo? — eu perguntei assim que abri a porta, vejo o Frank me encarando, e a sua frente está o noivo chifrudo da Thalia.
— Se aproxima, Stefano?
Ele sabe o meu nome que surpresa, nunca imaginei, para mim nós funcionários éramos invisível para o Sr.Frank. Me aproximo e fico ao lado do noivo chifrudo da Thalia, que está sentado ao meu lado.
— Esse é o David, o novo dono do restaurante. — disse sorrindo, apontando para o noivo chifrudo da Thalia, que me encarou com um sorriso.
— Beleza? — falei fazendo gesto com a cabeça.
— Tudo bem, como vai você? — disse sorrindo.
— Vou muito bem, obrigado.
— Bom, Stefano o David vai precisar de uma ajuda nesse novo começo dele aqui no restaurante, então pensei em você para ajudá-lo.
Era só o que me faltava, agora vou virar babá, espero que róle uma grana extra.
— E, em que eu seria útil? — perguntei tranquilo.
— Você pode achar que estou mentindo, mas eu sei um pouco sobre cada um de vocês que trabalha aqui, e você Stafano é o melhor, você está aqui há mais tempo, tem uma noção ampla de como funciona tudo aqui.
É, seu filho da puta, devia ter me tornado gerente então, se acha que eu sou tão bom assim.
— Olha, Frank... Essa não é a minha função, eu acredito que o chi... — Ops! Quase... — O David vai preferir contratar uma pessoa mais capacitada que eu, para lhe ajudar nesse processo.
— Bom, você tem razão, então senhor, David? — falou encarando o noivo chifrudo da Thalia.
— Acho que não será preciso, se você é tão bom mesmo Stefano, pode me ajudar sim, nós podemos conversar e combinar um valor, para que você possa estar me auxiliando.
Agora eu gostei, é isso aí chifrudo.
— Sendo assim, eu aceito. — falei encarando ele.
— Ótimo. — o chifrudo falou animado.
— Muito obrigado Stefano. — Frank disse sorrindo.
— De nada.
O celular do chifrudo toca, assim que ele pega para atender não perco tempo, olho disfarçadamente para a tela do celular, e vejo o nome “vida” deve ser a Thalia, ele atende.
“Oi?...Não, porque eu não quero, depois te ligo, tchau.”
Achei ele bem grosso, mas não é da minha conta.
— Eu preciso ir agora. — o chifrudo falou se levantando.
— Então adeus. — Frank falou estendendo a mão para ele.
— Adeus. — disse apertando a mão do, Frank. — Até logo Stefano, amanhã conversamos melhor. — disse sorridente apertando a minha mão, acho que esse chifrudo não se lembra de ter me visto sair do apartamento da noiva dele, e nem de ter me visto naquele vexame que ela causou lá no evento, esse é ruim de memória.
— Até logo. Claro! Amanhã conversamos.
Ele foi saindo e Frank o acompanhou, saio da sala também, e volto ao meu trabalho.
Após o meu expediente vou para o meu humilde apartamento, tomo um banho demorado depois me troco e vou comer qualquer coisa, enquanto como me lembro da Thalia, dou um sorriso bobo, pego o meu celular abro o meu Instagram e vou na mensagem que ela me mandou hoje pela manhã, depois ligo para ela, chama algumas vezes, mas ela não me atende, que filha da puta.
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Atualizado até capítulo 46
Comments
galega manhosa
tomara que ele não fique se humilhando pra ela
2024-02-25
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