Um mês se passou desde o último episódio com o senhor Erick. Decidi focar inteiramente no trabalho, deixando de lado a arrogância e prepotência do galinha do Erick. Tentei evitá-lo ao máximo, mas não consegui, afinal, eu era sua secretária. Várias pessoas na empresa me deram parabéns por ter completado um mês sem que o galinha do Erick me demitisse.
Porque esse apelido de galinha? Não me perguntem que eu também não sei, só foi no calor do momento e hoje e agora não consigo mais parar de chamá-lo assim.
Minha amizade com Robert e a senhora Margal ficava cada vez mais forte. Minhas crises se intensificaram bastante nesse período, para não prejudicar meu trabalho, optei por começar a fazer terapia. Sinceramente? Não sei porque não comecei a fazer assim que cheguei aqui, me sinto muito melhor e poder falar sobre minha antiga vida ( bom, pelo menos em partes, até porque não posso contar a ninguém de onde venho, colocaria essa pessoa em risco mortal) tem me ajudado bastante.
Hoje marquei de sair com a Beka para tomar um drink, não sou de beber, na verdade, detesto, mas formei uma amizade muito linda com ela e ela queria comemorar o fim das avaliações dela nesse período da faculdade, não podia dizer não a um pedido de comemoração como esse.
Olho no relógio e vejo que já passou da minha hora de trabalho, pego minhas coisas e vou até a sala do galinha para ver se ele precisava de mais alguma coisa.
ERICK
Se passaram um mês que decidi me afastar daquela abusada, bom, me afastar totalmente não consegui pois ela é minha secretária. Mas, não sei o que tem acontecido comigo, não consegui me afastar totalmente o quanto deveria. Nesse período pedia sempre informações como ela estava para o Robert que me passava tudo com aqueles olhos arregalados dele, óbvio que pedi que ele não contasse a ela.
Realmente ela tem se mostrado muito eficiente no trabalho, por causa dela e seu sistema inovador, fechamos mais dois contratos com algumas construtoras que estávamos tentando a muito tempo. Percebi o olhar do Vincent, um dos donos de uma das empresas que conseguimos fechar negócio para Lira. Não sei dizer ao certo, mas senti uma raiva muito grande, a sorte é que, só meu ver, Lira não deu muito papo para ele.
Escuto uma batida na porta e digo que pode entrar. Vejo aquela abusada adentrando a minha sala.
Lira: Com licença, senhor galin... Quer dizer, senhor Erick, gostaria de saber se o senhor precisa de mais alguma coisa pois preciso sair agora, tenho um compromisso.
Só de ouvi Lira dizer que tem um compromisso me deixa com o corpo todo tenso, começo a bater as bater as pontas dos meus dedos na mesa enquanto a pergunto:
- Compromisso? Posso saber onde vai?
Falo todo arrogante!
Lira: Bom, me perdoe senhor Erick, mas não é da sua conta o que faço fora dessa empresa.
Como ela ousa falar comigo nesse tom? Me levanto a encarando, enquanto vou a passos largos para perto dela, ela vai andando para trás na tentativa de se afastar de mim.
-Como você ousa tratar seu chefe dessa forma? Não é porque tem tido ótimos resultados aqui que pode falar como bem entende.
Lira: Olha, senhor Erick, acho que está havendo um equívoco aqui. Eu cumpri meu horário de trabalho assim como tenho comprido ao longo desse 1 mês que já estou aqui, por vezes já saí fora do meu horário habitual para fechar cronogramas e relatórios de reuniões. Hoje, somente HOJE, venho lhe perguntar se tinha algo importante, pois tenho um compromisso e o senhor me vem todo arrogante querendo saber da minha vida pessoal.
A escuto atentamente arqueando uma de minhas sobrancelhas, vou me achegando perto dela e ela dando passos para trás até perceber que havia encostado na parede.
- Lira Jones, Lira Jones! Não quero ter nada haver com sua vida pessoal, só não quero minha funcionária fazendo algazarra e arrastando o nome dessa empresa na lama.
Falo bem próximo a seus ouvidos.
Lira: pois... Pois... Fique tranquilo que não irei arrastar nenhum nome na lama.
LIRA
Falo pousadamente buscando forças para respirar, o sentir assim tão perto de mim, me causa sensações que nem eu mesma consigo explicar.
ERICK: Acho bom!
Mas que petulância, quem esse homem acha que é? Assim que diz isso, reuno a coragem que faltava para virar minhas costas e ir embora, quando estava me aproximando da porta, ele segura meus braços. Fico totalmente sem reação, pois, nossos corpos se chocam nos fazendo ficar com o rosto colado um no outro.
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Atualizado até capítulo 86
Comments
elenice ferreira
sabia que essa doida /Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm/ ia chama-lo de 🐔 , sorte que ele não prestou atenção! kkkkkk
2025-02-04
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Telma Oliveira
pensei que a família seria de mafiosa mas se fosse ela não conseguiria fugir.
2025-02-08
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joana Almeida lima
Um mês já é o investigador não descobriu nada sobre ela?
2025-01-09
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