LIRA
Estou em um quarto escuro com minhas mãos e pés amarrados, me dabato tentando me soltar e lágrimas escorrem pelo meu rosto. Tento gritar mas não sai nada, me sinto paralisada e em pânico quando escuto som de instrumentos de torturas e a voz que arrepia meu corpo de baixo a cima.
MÃE DE LIRA: Filha querida, olha o que você está me obrigando a fazer. Eu disse para você ser dócil, eu disse para você não me desafiar. Sua família é assim, você tem que aprender a ser forte e ao invés disso, é fraca. Criei uma menina que mais parece uma idiota, não tem firmeza. Você precisa reagir, no mundo em que vivemos ou você aprende a matar, ou é você quem morre. Ah, e você irá se casar SIMMMMMMMMM!
seguido dessas palavras é deliberados socos sobre meu corpo, ela pega um soco inglês e acerta em minha cara e em seguida em minha barriga.
Sinto o pânico crescendo e acordo assustada, gritando o grito que não conseguia liberar no pesadelo, que, nada mais era que flashbacks de minha memória.
Me sinto sufocada, parece que engoli algo que ficou embargado em minha garganta. Sinto Erick me abraçar e dizer que vai ficar tudo bem, que está ali comigo e por mim, mas não consigo responder, só sei me debater e chorar.
ERICK
Me assusto com a forma que Lira se encontra, quanto mais a abraço, mais ela se debate, sei que ela está em pânico, por isso, não a solto. Passam meia hora e Beka e sua Mãe Eva aparecem no quarto para ver o que está acontecendo, pedi que saíssem todas e só me trouxessem um copo de água com açúcar, assim fizeram. Depois de um tempo, Lira se acalma e dorme com sua cabeça encostada em meu peito. Ainda a abraço para poder passar toda a segurança para ela, me sinto dilacerado em ver ela assim. Após um tempo, acabo pegando no sono também.
Acordo quando a claridade do sol invade o quarto em que estamos, olho assustado para o lado e reparo que a cama está vazia. Olho no relógio e já são 6:30 da manhã. Me levanto procurando a Lira em todo lugar e não a encontro. Já ia perguntar aos seguranças onde ela está quando aparece a Beka em minha frente.
Beka: Senhor Erick, bom dia! Senhorita Lira saiu há uns 20 minutos, pediu para te agradecer por tudo e disse que te encontraria na empresa.
Ouço atentamente o que Beka diz com raiva, como essa abusada sai assim sem dizer nada?
- Ok, Beka, obrigado!
Saio voltando para meu quarto e fazendo minha higiene matinal, me arrumo e sigo em rumo a empresa.
LIRA
Acordo nos braços de Erick, meu Deus, fico com muita vergonha do que houve na noite passada. Tento sair lentamente de seus braços e decido ir embora. Preciso ir em casa e me arrumar para o trabalho, diante de tudo isso, se eu for uma secretária ineficiente, com certeza o Senhor Erick vai querer me demitir e será com razão.
Saio, pego minha bolsa e a pasta que estava comigo e saio nas pontas dos pés. Assim que fecho a porta do quarto, dou de cara com Beka, conto tudo a ela e peço para que ela dê o recado a Erick. Trocamos nossos números de celular para nos comunicarmos outras vezes, gostamos muito uma da outra.
Vou para o ponto de ônibus e fico esperando até passar a linha de ônibus que passaria perto do meu bairro. certa de meia hora depois, chego em casa toda apressada, corro para o banheiro e faço minha higiene matinal, coloco uma roupa profissional e prendo meus cabelos em um coque, quando estava preste a sair para empresa, ouço as batidinhas na porta que só poderia ser da senhora Margal. Corro até a porta e a atendo
- Senhora Margal! Falo dando um abraço apertado nela, com esse abraço é como se tivesse dito mil palavras e ela entende tudo.
Margal: Senti saudades de você, filha, fiquei muito preocupada.
Ela fala com uma feição triste.
- Me desculpa, senhora Margal, prometo que não darei mais esses sustos na senhora.
Margal: Acho bom mesmo, sou velha mas ainda aguento brigar quando é preciso
Rimos juntas e nos despedimos com mais um abraço. Olho a hora e, dessa vez não terá como economizar, vou precisar chamar um táxi para chegar na hora, diante de tudo que Erick fez por mim, não quero mais ser um estorvo para ele e preciso muito desse emprego para ser demitida assim.
Chamo o táxi e chego até a empresa, graças a Deus consigo chegar com folga. Sento em minha mesa e começo a fazer o cronograma de algumas reuniões. Passam 5 minutos e ouço a porta do elevador sair, vejo Erick com um terno preto que caí muito bem nele adentrar o local. Já estava me preparando para agradecer ele por tudo o que ele fez, quando ele simplesmente passa por mim sem dizer uma palavra.
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Atualizado até capítulo 86
Comments
Rosa Hosana Santos
ele precisa se abrir pois fica difícil entender as atitudes dele sofreu demais mais precisa se curar
2025-01-24
0
Herika Alvarenga
mas ele é de difícil compreensão, a moça tinha que trocar de roupa
2024-11-30
1
Suzine Fatima
Os dois precisam se ajudar e ajudar um ao outro tmb.
2025-02-05
0