capítulo 15- Os brutos também podem amar

Capítulo 15-os brutos tambem podem amar

Quase uma hora depois, carlos finalmente saiu do banheiro e foi em direção ao quarto.

Assim que abriu a porta notou que Helena estava deitada na cama e parecia estar dormindo.

Apos vestir seu calção de dormir, ele entao sentou-se aos pés da cama e de cabeça baixa ficou a murmurar a si mesmo..

- idiota...como você pode ser tao cretino assim...por que senhor, por que teve de ser assim ??

Segundos se passaram e logo ele afundou seu corpo ao lado do dela e pela primeira vez em meses , carlos virou se para o lado dela e com uma de suas maos passou a acariciar seus cabelos.

Helena mexeu se e logo voltou se para o mesmo lado dele, despertando.

- oh, me desculpe se encostei em você..

Prestes a levantar, para seu espanto ele a segurou pelo braço e a trouxe para seu peito .

- nao... Helena...por favor nao vá..

Por alguns segundos ela deixou se ser tocada mas logo sentou se de frente a ele e ficou a encara-lo com uma profunda tristeza em seu olhar..

- olha...me desculpa ta legal...nao gosto de fazer isso com ninguem...

- carlos olha pra mim...

Ele entao ergueu seu olhar vulnerável para ela e disse..

- o que foi ?

- por que você casou comigo se você nao me suporta ? Perguntou helena com lagrimas nos olhos

Um silencio pairou no quarto...de repente eis que ele sentiu um aperto em seu coração e disse...

- eu nunca disse isso a você helena..

- carlos as vezes um olhar ja diz tudo..voce me odeia, me despreza, me rejeita, me maltrata...e confesso que so queria entender o por que..

Ele entao agora sentou se na cama também e agora frente a frente com ela disse.

- isso não é com você... é comigo mesmo..

- nao, voce nao acha muito cômodo falar isso pra mim ? Olha sei que tudo aconteceu tão rápido e de uma forma muito intensa mas quando meus pais me disseram que eu estava prometida a um homem, eu queria fazer de mim a melhor esposa do mundo...queria que ele me amasse, me desse carinho, amor ... entende?

- esse é meu jeito Helena, eu sou assim e sempre serei...respondeu ele..

-isso nao é justo carlos..eu nao esperei a minha vida toda para me casar com um poço de frieza...eu so queria entender o por que me tratas assim...

Voce nunca encostou em mim, é como se tivesse nojo...aonde eu fico ? Disse ela chorando..

Ve- la ali em sua forma tao natural de ser, apertou tanto o seu coração que por um pequeno momento ele se rendeu ao clima ali e a abraçou..

Com a cabeça afundada em seu peito,ela murmurou em lagrimas..

- eu te amo carlos...por favor nao me renegue...

Em silencio ele nada disse apenas absorveu aquela gostosa sensação, seu cheiro, seu amor, seu carinho..

Logo ela ergueu seu rosto tristonho em sua direção e ele por fim a beijou..

Helena estava tao aflita em busca de qualquer tipo de carinho que se contentava com as miseras migalhas de afeto que quase nunca ele dava a ela..

O beijo foi quente, gostoso, entregue e carregado de paixão...aos poucos, carlos foi deitando seu corpo sob o dela e o clima foi esquentando.

Helena estava ofegante, seria agora que realizaria seu sonho de entrega total ao seu marido?

Carlos foi beijando sua nuca descendo para seus seios pequenos e arredondados que estavam para fora da camisola, e ela foi ao extase quando ele abocanhou um, em seguida outro...

Aos poucos helena foi se entregando por completo nas maos daquele homem e quando finalmente nenhuma peça de roupa separava mais os dois corpos sedentos por amor, ela percebeu que finalmente a sua hora havia chegado..

Ela abriu as pernas , pronta para recebe- lo pela primeira vez, e carlos naquele momento nao quis pensar em mais nada a nao ser em romper seu lacre e satisfaze- la por completo nem que fosse por uma unica vez.

Carlos deixou os seios dela e lentamente desceu a língua pela sua barriga, parando nos seus quadris para lamber ali também. O corpo dela convulsionou e Helena sentiu o orgasmo crescendo. Ele segurou suas pernas e as colocou por cima dos ombros enquanto sua língua lambia com vontade seu clitóris inchado.Logo, carlos meteu um dedo nela enquanto continuava a lamber e helena sentiu seu corpo se retesar em volta dele.

- carlos . Ah, meu Deus, por favor.

Só precisei de duas palavras para chegar lá. Gritei seu nome e minhas pernas fecharam em volta dele, segurando sua boca com força contra mim enquanto ele ainda lambia, prolongando meu orgasmo.As ondas se acalmaram e gemi.

- Isso foi incrível.

- Que bom que você gostou, mas ainda não terminei.

Levantei a cabeça da cama para olhá-lo.Ele sorriu com malícia.

- Acho que não terei problemas para fazer você gozar de novo. - Ele beijou meu corpo todo antes de se posicionar entre as minhas pernas.

Assenti, mas o impedi antes que ele me penetrasse, rolando até ficar montada nele. Comecei a descer pelo seu corpo aos beijos. Agora foi a vez dele se curvar de prazer..Ele deslizou as mãos pelas minhas costas e quando menos esperei ele me virou de novo estando agora por cima de mim me imobilizando por debaixo de seu corpo em brasa..

Aquele olhar...nunca mais em minha vida esquecerei o brilho daquele olhar...

Foi olhando para ele que ouvi sua voz pronunciar...

- abra as pernas e relaxa..

Meu deus era agora...fechei meus olhos sentindo as batidas de meu coração..quando senti seu membro quente e ereto se aproximar de minha vagina entreguei me a emoção da prineira vez e quando ele finalmente enfiou em mim rompendo assim meu lacre de pureza , deixei lagrimas cairem de meus olhos e apos acostumar com aquela nova sensação ,agora encaixei meu corpo junto ao dele e juntos estavamos nos dando lrazer em perfeita sincronia... Foi depois de alguns minutos que aquela fogosa sensação veio de novo e junto dele acabamos por atingir nosso primeiro orgasmo...

Eu gritei pelo seu nome, porem ele silenciou e assim que por fim gozou, logo saiu de dentro de mim e foi caminhando nu e em silêncio para o banheiro me deixando na cama ainda tentando assimilar o que havia acabado se acontecer ali dentro daquele quarto.

Aquela foi a primeira e unica vez que nos amamos...e sabe por que?

Por que uma semana depois eu iria abandona- lo para todo o sempre.

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