capítulo 8- noite de núpcias ou de provocação?

Sabe ao longo de minha vida eu sempre admirei meu avô, ate mesno mais que meu pai, eu via nele uma gramde fonte de inspiração principalmente quando pensava em adquirir e fazer um belo plano de carreira profissional.

Ele tinha presença, postura e firmeza em sua voz ..era inteligente, agil e muito pró ativo para quem esta beirando os 78 anos.

Depois que ele perdeu minha avó acometida por uma doença, ele ficou um pouco mais rude , e para não cair em uma profunda depressão, decidiu se focar no trabalho e com isso foi trabalhando no crescimento de sua ate entao na época pequena empresa que foi se expandindo e hoje em dia é a maior referencia no mercado quando o ramo é seguranca patrimonial e tecnologia.

Eu podia imaginar tudo de meu avô, menos que ele era um otimo decorador e estrategista ja que soube me dar o famoso xeque mate direitinho, com direito ate mesmo a uma cobertura no edifício mais caro de toda a cidade inteiramente mobiliado e pronto para morar.

1 a zero para ele mas aquele jogo só estaria começando.

Confesso que deixar aquela igreja e toda aquela população em peso que mais parecia figurantes de novela me deu um certo alivio..

Tao logo entrei no carro seguido de helena , eu ja fui arrancando minha gravata, bem cono tirando o terno e deixando sob o banco.

Foi no momento em que dei a partida em minha BMW que percebi e me dei conta de que desde o inicio de toda aquela palhaçada ela e eu nao haviamos ainda trocado nenhuma palavra sequer , o que era bem surreal para duas pessoas que haviam acabado de se casar.

Iria me manter assim ate pelo menos conseguir digerir aquilo tudo e que se dane ela, essa tal noite de núpcias que é o sonho de toda mulher e principalmente a lua de mel que mais parecia lua cheia em noite de filmes de terror.

Em silencio dirigi- me ate agora a nossa nova casa, ou seja o chamado presentinho de casamento dado pelo meu avô no maior e mais caro edifício de toda a cidade .

Conforme descia do carro e na companhia dela iamos caminhando em direção ao elevador que nos levaria ate o ultimo andar do prédio, maior era a queimação e o desespero dentro de mim em saber que aquilo era real.

Saimos do elevador no 15 andar e caminhando lado a lado feito dous estranhos paramos de frente a porta de numero 17, e foi somente ao abrir a porta e quase dar meu primeiro passo para dentro que ouvi de novo aquela voz doce e tenra a dizer..

- vamos entrar com o pé direito..minha mae sempre diz que da sorte e abençoa a nova jornada da vida ...

Olhei para ela com uma expressao de pouco caso e disse..

- voce acredita mesmo nessas baboseiras? Pois saiba que eu nao...

Com isso coloquei meu pé esquerdo dentro da casa mas como estava tudo escuro, ao colocar o direito em seguida acabei tropeçando em algo que estava ali e fui direto para o meio do chao.

Helena acendeu a luz e ao inves de rir feito qualquer ser humano normal, inclusive eu, que é o que eu faria, correu ate a minha direção e disse

- pegue em minha mão, deixe me ajuda-lo a se levantar...

Ainda sentado ao chao ,e sentindo um pouco de dor em meu tornozelo esquerdo ja que havia torcido meu pé, eu disse rispidamente..

- mulher nenhuma precisa me levantar ... posso muito bem fazer isso sozinho..

Com esforço, me coloquei de pé e fui mancando ate o sofa.

Ela por sua vez fechou a porta e foi ao meu encontro dizendo..

- fique aqui , eu ja volto.

Em poucos minutos eis entao que ela voltou ja sem o vestido de noiva mas agora com um vestido mais soltinho e leve que marcava bem as belas curvas de seu corpo.

Helena segurava uma bacia em suas maos e a colocou no chao..

Eu fiquei a observa- la mas nao queria baixar a guarda e perguntar o que ela iria fazer entao optei pelo silêncio.

Assim que retornou da cozinha agora ela tinha em maos uma jarra com agua morna que ela despejou sob a bacia e dentro de um pequeno pote de vidro ela jogou na agua o que parecia ser algo bem similar a sais de banho.

E quando tudo parecia estar mais estranho do que ja estava eis que entao ela se ajoelha entre meus joelhos e começa lentamente a desamarrar o cadarço de meus sapatos, retirando- os com muito cuidado, bem como fez com as meias tambem deixando- as de lado.

Logo, apos dobrar a barra de minha calca, cuidadosamente ela pegou o meu pé machucado e o colocou naquela emulsão de agua quente o que me fez relaxar na mesma hora.

Em seguida mergulhou o outro e levantou se ..

-espere aqui

Helena entao foi caminhando ate a cozinha balançando seus quadris e assim que retornou, trazia consigo duas garrafas de cerveja.

Primeiro ela entregou a minha e com isso sentou se a mesa de centro com a sua em maos ficando assim de frente a mim.

O brilho e a expressao que enxerguei naquele olhar dela foi algo que jamais iria esquecer em toda a minha vida..

Queria poder me manter firme como uma rocha e mostrar a ela o quao desprezivel ela era para mim e que eu fui forçado a fazer algo que jamais estava em meus planos, mas dentro de mim em meus mais profundos sentimentos acabei percebendo o quao estava ferrado por conta do tamanho do poder que aquela mulher estranha ali na minha frente tinha sob mim sem sequer me conhecer.

- carlos, queria dizer algo a você..

Olha, sei que isso tudo é muito estranho para você, como é para mim também. Meus pais sempre me diziam que casamento é a benção sagrada e que é para a vida toda..

Sei que nao sou assim como você, sou pobre, humilde, nao conheco riqueza e seus trejeitos tal como voce deve saber muito bem, mas quero que saiba que pode sempre contar comigo para tudo o que quiser, precisar e principalmente desejar..

Ele , continuava impassivel a apenas olhar para ela e depois que ela disse tudo o que precisava, carlos por fim olhou em seus olhos e pela primeira vez desde que aquilo tudo comecou, ele mostrou parecer baixar a guarda por um curto momento quando disse..

-posso te fazer uma pergunta helena ?

Afinal é como voce mesno disse eu não sei nada sobre você e nem você sobre mim exceto que você é a filha dos empregados da casa...

- e você é o filho dos patrões nao é mesmo ? Pode perguntar o que quiser sim carlos daniel..

E foi ai que pela primeira vez em sua vida Helena viu no rosto daquele homem rude e frio o que pareceu ser um pequeno sorriso quando ele enfim entao perguntou..

- helena..

- diga carlos daniel

- voce é virgem ?

Ela entao abriu um sorriso e olhando para ele agora respondeu susurrando..

- por que nao venha você mesno descobrir hein...

Ele ficou calado diante aquela resposta provocativa e altamente sexual.

Ela agora pôs se de pé e foi se aproximando de seu recem marido que ainda permanecia sentado ao sofa com os pés mergulhados ali na agua morna.

Carlos estava enfraquecido diante aquela mulher ali parada a sua frente a emcara- lo bem de perto.

A distancia entre ambos era tao proxima que dava ate mesmo para ele sentir seu halito mentolado..

- afinal de contas nao é essa a função de uma esposa? Dar amor e prazer a seu marido ?

Helena entao estendeu a mão para sua camisa, mas ele a tirou antes mesmo que eu a tivesse tocado.

Assim que consegui desabotoar, passei a mão por dentro e senti seu abdômen ultramente definido sentindo ate mesmo a expansao de seu torax a subir e descer em ritmo descompassado..

Carlos a encarava e desta vez havia uma expressao unica em seu olhar..

- helena ... não...susurrou ele removendo as maos dela sob seu corpo, porém apesar dela ser uma mulher pura, ela sabia bem o que fazer para satisfazer um.homem graças aos filmes e novelas que assistia trancada todas as noites em seu quarto.

Agora era ela a protagonista prestes a fazer sua cena de amor , assim pensou ela. Ela continuou a passar a mão pelo seu peito desnudo deixando-o ofegante. Carlos entao como reação segurou as mãos dela e as colocou acima de sua própria cabeça.

- nao brinque com fogo menina, periga você se queimar...

Por fim ela olhou para ele e disse..

- e por um acaso voce sabe se nao é isso que estou procurando ?

Temendo o que poderia acontecer ele então rapidamente tirou os pes da agua, deu um sobressalto do sofa e foi andando em direção ao quarto deixando a ali parada e inerte ali na sala

Helena so deixou se cair sentada no sofa quando ouviu a porta do quarto bater bruscamente.

Ofegante , eis entao que agarrou a camisa dele , e apos sentir seu cheiro, eis que susurrou a si mesma..

- vou fazer você se apaixonar por mim carlos.. pode apostar nisso...

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