capítulo 12- os primeiros indícios de uma turbulenta relação

Capítulo 12- os primeiros indícios de uma turbulenta relação

Helena, uma mulher de muitos principios e que vinda de uma origem humilde sempre batalhou duro para conseguir conquistar suas coisas, digna de uma bondade unica e invejavel, ela cativava a tudo e todos e ao longo do tempo , acabou tendo pequenas aventuras amorosas que nao deram em nada , mas dentre elas , uma em especial acabou marcando a sua vida e quase chegando a chave de seu coração. Seu nome ? Bruno.

Bruno foi um rapaz que ela conheceu ainda em epoca da escola. Logo uma forte amizade se fez entre eles mas ao longo da convivencia e das mudamcas fisicas em seu corpo, ele comecou a despertar outro tipo de interesse em sua amiga e com isso, em uma das festas de fim de ano em que a turma toda se reunia bruno acabou levando a melhor e ficou com helena..

A partir dai, o amor que ele sentia por ela foi aumentando gradativamente, porem sincera como sempre foi, helena chegou de encontro a ele e disse da maneira menos ruim possivel que nao gostava dele na mesma intensidade e da mesma forma que ele gostava dela e com isso decidiu ae afastar para que ele nao se machucasse mais .

Desde entao eles nunca mais se falaram e isso ja tem três anos, mas é como se dizem por aí, " quem ama nunca esqueçe, o sentimento nao morre, apenas adormece", uma frase um tanto verdadeira e que fez do objetivo de Bruno agora ja um homem retornar ao caminho de Helena para que pelo menos pudessem conversar.

Havia quatro panelas no fogão, a chuva la fora havia diminuido um pouco e com isso helena havia ido tomar um banho rapido enquanto a agua deixada por ela sob o fogao, fervia para que pudesse fazer uma macarronada, um dos poucos pratos que ela sabia bem que seu marido apreciava, e que na tentativa de agrada- lo nem que por poucos segundos, ela se empenhou em fazer.

Desde que se casaram , carlos nunca foi aquele marido exemplar a começar pela maneira em que ele tratava e se dirigia a sua esposa.

Ordens, ofensas, okhares de desprezo e ate mesno em certas vezes palavrões, eram constantes ali na vida dela e dele entre quatro paredes.

Assim que saiu do banho, helena entao voltou a começou a preparar o jantar ja que faltava poucos minutos para as nove da noite, o horario mais tardio que seu marido ja havia chegado, porem naquele dia ele iria superar todas as suas expectativas.

Com a mesa posta, helena agora se via sentada no sofa da sala com a tv ligada mas sua atencao estava mesmo voltada para o relógio na parede que marcava, 21:30, 22:00 e ate mesmo 22:30, e nada de seu marido chegar.

Preocupada e com receio em saber se podia ligar ou nao, ela acabou se arriscando e ligou para seu celular, mas depois de sentir altas emoções, nada adiantou pois estava desligado, aumentando assim ainda mais sua aflição.

As horas se passaram e helena acabou adormecendo no sofa a eslera de seu marido que pouco depois da meia noite chegou ja causando todo um estardalhaço por conta de estar altamente embriagado.

Paulo e leo iam deixar carlos na porta do seu prédio, porem o estado do amigo estava tao deplorável que numa ajuda humanitaria decidiram subir com ele e deixa- lo diante a porta de sua casa.

Feito isso, ambos foran embora e carlos agora lutava contra seu maior inimigo de todos, a entrada da chave para abrir a porta de sua casa.

Foram diversas tentativas ate que finalmente ele conseguiu e entrou ja tropeçando em tudo o que via pela frente fazendo assim Helena despertar assustada no sofa.

- ai que droga...mas que porra...ei

..ai....praguejava ele na medida em que tentava chegar no sofa.

-carlos, é você? Disse helena ja alcançando o interruptor se luz.

Quando o ambiente se iluminou ela nao acreditava no que seus olhos estavam vendo...aquele nao parecia em nada com seu marido.

- oh meu deus carlos o que aconteceu com voce ??

Ele, por sua vez foi cambaleando ate o sofa aonde jogou se e ali ficou .

- voce bebeu ??

Olhando para ela, seja pelo efeito do alto teor de alcool em seu organismo ou ate mesmo como um modo um tanto provocativo ele ainda conseguiu responder..

- por que nao me deixa em paz hein?

Helena entao aproximou se dele, e aquele cheiro de alcool estava insuportável.

- deixe me ajuda- lo...disse ela ja tirando seus sapatos...

- eu ...nao preciso de ajuda de ninguém e menos ainda sua paula....

Ouvir aquele nome que ate entao lhe soava estranho a fez ficar com raiva.

Quem seria aquela mulher? De alguma maneira ela fazia parte dele , da vida dele, ja que estava em seus pensamentos..

- quem é paula, carlos ??

- ahh, some daqui...vai...me deixa em paz....gritou ele com a voz grogue

Helena entao tomada pela dor do desprezo que ele sentia por ela, agiu num impulso unico quando voltou se a ele e disse bem seria..

- voce nao tem o direito de falar assim comigo, carlos, querendo ou nao eu sou sua esposa e exijo respeito ..

Jogado no sofa de qualquer jeito, ele entao olhou para a imagem turva dela e disse..

- bla bla bla...vai...some...vaza...sai...

Ela entao respirou fundo e apos dar uma ultima olhada para aqueles ser deploravel que estava a sua frente, segurou as lagrimas que insistiam em cair de seus olhos e saiu indo em direção ao quarto batendo a porta em seguida.

Ao ouvir a porta ser batida, carlos entao tentou levantar se mas como estava muito bêbado ainda acabou tropeçando na mesa de centro e caiu no chão ficando la mesno ate o dia clarear.

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