capítulo 11

Leonardo: Quando estou quase chegando na porta do escritório alguém bate, sorrio ao ir abri-la achando ser Jehnny, mais não é. — O quê quer? Falo sem ânimo.

Lucas: — A sua esposa pediu que eu o chama-se para jantar.

Leonardo: Onde ela está? Pergunto já saindo do escritório e caminhando rumo a cozinha.

Lucas: — Ela disse que iria comer no quarto e para nós não esquecermos de lavar as vasilhas, é incrível a capacidade dela mandar na gente sem que a gente consiga questionar, é tipo eu fiz então vocês lavam, kkk.

Lucas: — Caramba ela sabe mesmo cozinhar, só estranho ela não servi a mesa de jantar e sim a mesa da cozinha. Nossa que delícia. Falo já comendo.

Leonardo: Eles são pessoas trilhonarias mais não ligam muito para essas coisa de etiqueta e são muito simples, apesar de esbanjar luxo e riqueza. Comi bastante, a comida estava ótima.

Lucas: — Sem contar que são as que mais gosta de comer. Você é um cara de sorte, se casou com uma mulher linda, sabe cozinhar, inteligente, autoritária, dedicada, mandona, tudo isso porque ainda nem a conhecemos direito. É o tipo de mulher que a gente se apaixona fácil. Acredito que não demora muito e você vai esta de quatro por ela. Falo e me surpreendo com a resposta.

Leonardo: — Já estou, estou de quatro por ela, perdidamente apaixonado. Falo e saio. Dizer essas palavras, foi libertado. Vou até o quarto dela tento abrir, mas está trancado decido não bater e saio dali frustrado, entro em meu quarto

Jehnny: Fico um tempão estando, não sinto sono só consigo pensar no Leo. Saio do meu quarto e desço as escadas tomo um copo de água bem gelado e subo, ao fechar a porta decido não trancar, se Léo sentir a mesma falta que eu sinto dele, vira até aqui, deito e um tempo depois sinto a cama afundar ao meu lado, sorrio internamente.

Leonardo: No meu quarto virando na cama de um lado para outro, pensando nela na noite que tivemos, foi tão intenso, ela se entregando sem pudor algum, não quis nem saber de ser inocente ou se passar por uma, fecho os olhos e consigo sentir os seus toques em meu corpo, sua cara safada, suas expressões ao chegar a um ao clímax, a forma como ela me acariciava naquele banho, me sentir um Deus. Não consigo por Deus esse tal amor, devia se chamar dependência, passei uma única noite com ela em meus braços agora já não quero dormi sozinho, vou acabar morrendo desse jeito. Será que se morre de amor? Pergunto para mim mesmo. Quer saber eu vou lá ninguém mandou ela me viciar daquela pele macia, naquela boquinha aberta enquanto dormi, risos. Me levanto visto uma calça moletom, pois estava completamente nu não gosto de dormir de roupa. Dou graças a Deus que a sua porta não está trancada e eu não preciso pegar a chave reserva, entro debaixo do edredom e me aconchego nela sinto uma paz tão grande, cheiro os seus cabelo e durmo.

Jehnny: Depois que Léo se aconchego em mim apaguei dormi feito um anjo, é como se minha alma precisa-se da dele para ficar em paz. Acordo com um peso sobre o meu peito eu nem acredito que acordamos do mesmo jeito que dormimos. Dou um beijo no seu rosto e me levanto. Já na cozinha preparando o café da manhã, enquanto Léo ainda dormi ou um barulho, parece mais um furacão, devem ser os filhos da Yanna eles vêm, correndo e param abruptamente quando me veem.

Raul: Quem é você?

Yanna: — Já falei que essa é a esposa do seu padrinho e agora a será a sua tia. Bom dia Jehnny! Como você está, trouxemos o café da manhã.

Henrique: Bom dia Jehnny! Trouxemos o café da manhã mais parece que o daqui está melhor, pelo cheiro maravilhoso, onde está o Leonardo?

Jehnny; — Bom dia Henrique! Ele ainda está dormindo. Venham, sentem-se. Ouço a campainha tocar, sorrio internamente e sei que é o Lucas kkk. — Pode abrir pro Lucas, por favor. Peço para Henrique. — Vocês crianças vão ficar aí me olhando não vão me dar um abraço, fiz Waffle e um creme de ninho com morangos para acompanhar que vocês vão amar.

Helena: — Você não tem peitos de balão?

Jehnny: — Aí meu Deus, risos, de onde você tirou, não, peitos de balões são muito feios. Falo fazendo cara de nojo e me abaixando para ficar à altura deles. — Então vou ganhar um abraço ou não? Falo divertida e eles correm para me abraçar, nossa que abraço mais gostoso só por isso vai ter sorvete, bolo de chocolate a tarde e banho de piscina que tal.

— Eba eles gritando animados.

Helen: — Você é muito legal.

Raul: — É sim, mas acho que agora o meu padrinho não vai mais me levar para conhecer as gatas.

Jehnny: — Aí meu Deus, faz o seguinte: quando você tiver idade eu deixo ele te levar para conhecer as gatas tá bem, mas já aviso que vou junto porque sou muito ciumenta.

Fernando: — Então você é igual a mamãe, ela não deixa nenhuma gata se aproximar do nosso pai.

Helena: — Eu também não, o nosso papai é só nosso. Tenho ciúmes do meu padrinho também, mais você eu deixo.

Helen: — Eu tenho ciúmes do meu papai, mais do meu padrinho tenho muito, muito.

Jehnny: Yanna arruma a mesa enquanto eu faço mais algumas panquecas, por favor. Hoje Tomaremos café na sala de jantar, pois na mesa da cozinha não tem lugares o suficiente para todos, Henrique foi chamar o Léo.

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Henrique: — Acorda dorminhoco.

Leonardo: — Bom dia para você também. Falo decepcionado por não ser Jehnny.

Henrique: — O quê queria que fosse a sua gata? Anda vamos para o seu quarto e conversamos enquanto você se ajeita para o café da manhã.

Leonardo: — Sabe eu andei pensando que preciso excluir aquelas mulheres da minha vida, demonstrar que eu realmente quero mudar por ela.

Henrique: Sim, Yanna e eu conversamos e chegamos a conclusão de que a primeira coisa que você deve fazer é cortar a pensão daquelas 46 mulheres, irmão eu quase cair para trás, sério que você paga uma pensão mensal a 46 mulheres, 45 aluguéis de apartamentos? E ainda tem a Lilian que mora num apartamento seu. Você acha que ela não sabe?

Lenardo: — Eu as queria disponíveis para mim sempre que eu quisesse e sabe que não gostava de ficar caçando todo o tempo, gostava de ter a onde ir transar e sair, muitas das vezes sem precisar falar um oi se quer e o dinheiro era o que fazia elas não reclamarem por carinho ou essas coisas que até outro dia para mim eram baboseira.

Henrique: — Pera Henrique você sempre foi frio tal, mais nunca deu um carinho a uma mulher?

Leonardo: — Não, nunca sentir essa necessidade que sinto agora Jehnny, já disse isso a você nunca sentir nada além de prazer com as mulheres. Por isso estou achando que estou louco. E para completar a única que me fez sentir algo é a menos submissa que já tive, aliás de submissa e passiva, ela não tem nada muito pelo contrário ela manda e desmanda em mim, me tratou como um escravo na sua primeira noite e nem acho isso ruim, gosto e gosto muito, aliás eu amei cada detalhe, tô me sentindo um idiota feliz. Ela se entregou por inteiro e quer ser minha por inteiro mais por menos do que ela merece. Ela sabe que merece mais e ela quer mais, pelo que ela me disse ontem. O pensamento dela é ou tenho tudo ou não quero nada.

Henrique: — Ela se entregou a você por inteira e você, te deu esse gostinho e agora quer o mesmo de você. Que você seja dela por inteiro e que prove que é dela por inteiro.

Leonardo: — E serei, vamos tomar café hoje mesmo encerrarei os contratos de aluguéis dos hotéis dando um mês para que elas desculpem ou aluguem por conta própria, também é o fim das pensões, pedirei ao Lucas pessoalmente para ir ao apartamento de Lilian essa eu darei apenas 3 semanas para sumir, ela teve a audácia de vir a minha casa, coisa que nunca fez e ainda na minha noite de núpcias. Paramos a conversa quando chegamos a sala de jantar o café da manhã foi incrível, as crianças estão apaixonadas por Jehnny, depois do café fui para o escritório juntamente com Henrique e Lucas, fazendo os encerramentos de contratos dos apartamentos que aluguel e pagar as multas, peço para que os proprietários deixem claro que eu repassei a informação de que estou encerrando os contartos por não ter mais vínculo nenhum com elas.

Henrique: — Bom acho que isso de não ter mais vínculo nenhum com elas você tem que ser o primeiro a falar, que não quer nada mais com elas.

Leonardo: — Sério que terei que fazer isso, falo descrente.

Lucas: — Bom se você começar agora talvez, a noite tenha terminado e poderá ter uma conversa franca com a sua mulher.

Leonardo: — Tá, então vamos os dois vem. Falo já saindo do escritório.

Henrique: — Tá eu vou mais vamos terminar isso antes do almoço pelo amor de Deus, tenho uma viagem essa semana de três dias e quero ficar perto da minha mulher o tempo todo, só Deus sabe a tortura que é dormi longe dela.

Lucas: — Nossa mais de seis anos de casados e ainda é assim?

Henrique: — Quando se apaixonar de verdade vai entender.

Os três saem, a cada apartamento que passam Henrique fica sem acreditar na quantidade de mulheres, algumas aceitaram bem, outras nem tanto, mas não há o que fazer, sabiam que um dia acabaria a mamata, sedo ou tarde.

Leonardo: Aqui eu vou entrar sozinho, Lilian precisa saber que na casa da minha mulher vadia nenhuma entra.

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