Capítulo 10

O restante do almoço foi ótimo, já estamos na sobremesa e eu não sei o que faço com o Leonardo, sei que para ele é difícil, mas foi ele quem fez de tudo para se casar comigo, então agora terá que me respeitar e conquistar a minha confiança. Saio dos meus pensamentos com Johnny falando-me algo.

Johnny: — Daqui três semanas pretendo estar de volta para ficar à disposição. Falo olhando para Leonardo, aqui não posso chamá-lo de Dom, ele me olha e faz sinal positivo.

Jehnny: — Ficarei ansiosa, meu irmão, pela sua vinda.

Sara: — Meus filhos todos tão longe de mim, meu Deus. Parir sete e só tenho em casa duas bebês. Falo fazendo drama. — Yanna soube que tem quatro filhos lindos. Sim, são a minha vida.

Leonardo: — E minhas. Sou apaixonado por aquelas criaturas.

Sara: — Não sabia que gostava de crianças.

Leonardo: — Quero ter muitos. Só tenho medo de vir tudo menina, só de pensar nelas namorando, minha alma já sai do corpo. Falo traumático. Todos na mesa riem.

Sara: — Lá em casa acho que somos muito liberais, por exemplo a Samantha e Jade, namoram desde pequenas, claro que os finalmentes só veio depois da adolescência né, no caso da Samantha teve que esperar pelo casamento, já a Jade…

Jade: — Eu cunhadinho fui bem assanhado mesmo, nós não perdemos tempo afinal eu e Lorenzo não tínhamos que esperar o casamento.

Johnny: — Essa puxou a mãe, assanhada.

Sara: — Ah! Só eu, senhor Ricci, quem quase me mata na minha primeira vez? Reze para as suas filhas não puxarem a nossa família porque os mais quietos lá em casa são…

Saul: — Kkk, mãe são as duas bebês, porque o resto kkk.

Samantha: — É cunhado você tá perdido.

Vincenzo: — Acho que na sua família não é diferente Fernando.

Fernando: — Com certeza não, estou com os meus 60 anos e ainda muito ativo.

Helena: — Eu que o diga, a desculpa é ainda não matei a saudade do tempo que ficamos longe.

Fernando: — Foram trinta anos, quer o que?

Henrique: — Eu e minha irmã Leandra, não ficamos para trás.

Johnny: — E onde está a sua irmã? Não lembro de vê-la e nem se fomos apresentados.

Henrique: — Nossa irmã é formada em administração e enfermagem e acabou de concluir o de nutricionista no Canadá, acredito que até ano que vem ela estará aqui com a gente.

Johnny: — Uau! Ela deve ser uma mulher admirável, tenho certeza que seremos ótimos colegas de trabalho, já estou concluindo minha faculdade de Medicina, estou fazendo residência em Oxford, termino daqui dois meses.

Yanna: — Tão jovem?

Johnny: — Sim, todos nós, eu e os meus irmãos e primos, concluímos o ensino médio aos 15 anos e já ingressamos cada um nos seus cursos.

Johnny Ricci, 19 anos, irmão da Jehnny.

Yanna: — Uau é admirável. Falo realmente impressionada.

Isis: — Você está impressionada imagine eu lendo e seu relatório. Fez mais de 25 cursos profissionalizantes.

Yanna: — Uau novamente. Sim fiz muitos cursos era uma maneira de…

Isis: — Não precisa falar sei que é doloroso e todos aqui sabemos, me desculpe por tocar no assunto. Falo tocando a sua mão.

Vincenzo: — Desculpem a invasão, mais não poderia entregar uma joia nossa a outra família sem conhecermos bem a todos. Falo me referindo a Jehnny.

Yanna: — Não tem problema nenhum, também fiz a mesma coisa, acho que esse casamento se deve muito a mim.

Leonardo: — Se há alguém que lhe agradecerá eternamente por isso este sou eu. Falo beijando a mão de Jehnny.

Vincenzo: Eu e os meus irmãos, como disse, pretendemos comprar um hospital aqui em Nova York.

Leonardo: — Gostaria de aprofundar mais esse assunto, mais a frente é de grande interesse meu fazer parte desta sociedade, mas isso é assunto para outra hora.

Eles conversam assuntos aleatórios, até a hora de se despedirem, dali os italianos iriam direto para casa para o jatinho. Jehnny se despediu de todos e em seguida foram para casa o caminho todo em silêncio.

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Jehnny: — O que foi aquilo no restaurante Leonardo? Já pergunto com a voz alterada.

Leonardo: — Amor, eu não fazia ideia de que o restaurante iria estar cheio. Falo já desesperado no que vai resultar essa conversa.

Jehnny: Meu coração erra as batidas com a forma como ele me chamou de amor, parece despertado, mas não deixo isso me amolecer, preciso ser contundente com as minhas palavras. — Cheio das suas mulheres você quer dizer, porque tenho certeza que todas elas você já pegou, tinham umas 40 mulheres ali, você passou a noite anterior ao nosso casamento, em uma festa cheia delas, eu não vou viver nessa situação, você precisa dar um jeito nisso. Engulo em seco com o que vou falar mais é tudo ou nada. — Sou obrigada a viver com você o resto da minha vida, sou apaixonada por você desde o dia que vi sua foto em um relatório que pedir sobre você, mas não sou obrigada a me deitar com você e não me entregarei mais como fiz a noite passa e hoje, só serei sua se for por completo, e para que eu seja sua por completo, preciso pelo menos me sentir respeita, já que cobrar amor de você seria ridículo, para você é só sexo, mais para mim não. Só eu sei o quanto foi difícil pra mim, nunca me sentir tão humilhada, quando aquele garçon chegou com aqueles papeis, todos na mesa olharam diretamente para mim, minha vontade era matar todas aquelas mulheres e nem vou mencionar a mulher de ontem, por Deus até na minha propria casa. Eu estou morrendo de ciúmes e esse sentimento é horrível. Eu…

Leonardo: A beijo como se precisa-se disso para sobreviver, eu estou perdido e não sei o que fazer.

Jehnny: Faço um esforço enorme para não ceder. — Por favor, Léo não, não agora.

Leonardo: — Por favor, Jehnny não me afasta.

Jehnny: — Eu não estou te afastando, só preciso ter a segurança de que amanhã ou depois você não vai voltar a sua vida de antes com elas.

Leonardo: — Tudo bem. Falo e a solto, ela sai correndo e eu pego a chave de um dos meus carros, saio, vou até a máfia preciso extravasar esse sentimento que tá me deixando louco. Chego na máfia é logo um capanga meu vem ao meu encalço.

Capanga: — Boa tarde senhor! Precisa de algo?

Leonardo: Quero lutar com o melhor, que esteja aqui agora, vou esperar no ringue.

Capanga: — Sim senhor.

Leonardo: Ele faz reverência e sai, vou direto pro ringue me troco, nem coloco luvas. Depois de uma boa luta, mãos feridas e olho roxo, me lembro que Jehnny irá fazer o bendito exame de pureza, para comprovar que o casamento foi consumado, já que o de pureza foi feito ontem para comprovar que era mesmo virgem. Chego em casa e vejo Lucas na sala. — Onde ela está?

Lucas: Meu Deus cara você tá horrível. Falo vendo hoje ele extrapolou. Quer conversar?

Leonardo: — Não obrigado. Perguntei onde a sua dama está?

Lucas: — O médico é uma enfermeira da máfia estão aí, com ela.

Leonardo: — Tudo bem se ela precisar de mim ou perguntar, estou no meu escritório. Falo e saio sem ânimo.

Lucas: — O cara tá de quatro mesmo, vou ligar para o Henrique ele deve saber o que tá acontecendo e saberá o que fazer, Leonardo só se confessa com ele e Yanna ninguém mais, nem com Leandra.

Leonardo: Estou em meu escritório e meu telefone toca é Henrique certeza que o Lucas ligou para ele. — Pronto pode falar. Falo assim que atendo.

Henrique: — O que aconteceu a briga foi feia assim? Pergunto preocupado, sei que meu irmão tá perdido e preciso ajudá-lo.

Leonardo: — Eu tô perdido irmão, não sei o que fazer e agora ela me cobra uma atitude, mais o que eu faço?

Henrique: — Tomaremos café aí amanhã levarei as crianças e o café também não quero abusar. Por hora aceite que a ama que está completamente apaixonado por ela, isso ajuda e muito. Depois coma alguma coisa, já é noite o melhor é você ir descansar, ela está decepcionada, para ela deve ter sido humilhante, aquelas mulheres todas te encarando e ainda mandaram aquele monte de bilhete com o propósito de afronta-la. Aquilo foi humilhante para ela. Vou conversar com Yanna essa noite, amanhã começamos a dar um jeito nisso, já tenho em mente mais só irei falar amanhã mesmo, primeiro quero ver o que ela pensa, te amo.

Leonardo: Obrigado irmão, te amo. Falo e ele desliga. Me levanto e começo a guardar alguns documentos.

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Jehnny: Faço o maldito exame exigido pela máfia. Vou para a cozinha, vejo Lucas na sala. — O Leonardo chegou?

Lucas: Sim, está no escritório, pediu para avisar que se precisar ele estará lá. Falo vendo que ela também está com o semblante abatido.

Jehnny: Obrigado, irei fazer um jantar para nos três. Licença, falo e saio em seguida. Faço um jantar com poucas coisas, neste horário não como muito mais como tem o Léo e o Lucas, preparei, um risoto de camarão, lagosta grelhada que é o que vou comer e uma salada. Depois de tudo pronto faço o meu prato e coloco em uma bandeja, passo pela sala encontrar Lucas ainda no computador e falo. — Chame Léo e vão jantar, irei comer no meu quarto e não esqueçam de guardar tudo e lavar a louça, dona Duda só voltará no domingo à noite. Subo e me tranco no meu quarto.

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