DESPERTAR

10-O DESPERTAR

Ela saiu da casa dele pra casa de uma garota, pra não ter que voltar pra casa.

- Você vai ficar aqui, mas vai ter que me ajudar com as despesa e na limpeza da casa. Disse Bruna

-Ah mas lá em casa não fazia nada. Respondeu Olivia.

-Se você tinha alguém lá para fazer as coisas para você, aqui é diferente é cada um por si.

Bruna foi trabalhar. E quando chegou em casa, se surpreendeu com a bagunça, tinha coisas em cima do centro, do sofá, a cozinha estava uma bagunça. Então quando chamou o nome dela e nada dela responder, foi no quarto e ela estava, lá no seu quarto porque afinal só tinha um quarto que era de Bruna.Olívia ia ficar no sofá, ela puxou o lençol disse que bagunça é essa na minha casa?

Olívia acordou atordoada.

-Eu já avisei, se você quiser ficar aqui, tem que manter tudo organizado.

-Há mas eu não sou tua empregada.

-Como pode falar desse jeito, se está na minha casa, comendo da minha comida, eu só quero que você arrume a sua bagunça, porque a minha eu arrumo.

Enquanto dona Aurora ia e vinha da fazenda.

A mãe de Olívia perguntou como ela estava, e dona Aurora explicou que tinha acontecido.

-Como assim, você não sabe onde ela está, ela foi com vocês na responsabilidade de vocês.

-Eu não acredito que estou ouvindo isso Fátima, tua filha é de maior, foi para nos ajudar e ficar do lado do namorado dela, só que em vez disso ela preferiu curtir a vida na capital, então isso não é da minha conta, você que deveria cuidar melhor da sua filha.

-O dever de vocês era ter trazido ela de volta para casa. Disse Fátima.

-Rafa mandou, mas ela disse que jamais iria voltar para cá, queria ficar na capital

-Há mais ela vai voltar sim, querendo ou não. Falou Fátima revoltada.

Imediatamente ligou para filha, que negou tudo.

Só que na realidade Fátima sabia a filha que tinha e reconheceu que ela estava mentindo e disse agora você vai ter que ficar aí então se vira que não vamos mandar mais dinheiro.

-Mais mamãe, eu preciso de dinheiro, como vou viver aqui sem nada.

-Volta pra casa. Dizendo isso desligou o celular.

Sua mãe realmente não mandou mais dinheiro ela não teve outra saída a não ser voltar pra casa.

A cada dia que passava, a esperança do Rô acordar diminuía.

Dona Aurora chorava todas as noites.

-A senhora não pode desanimar madrinha, ele vai sair dessa.

-A cada dia que passa, as chances dele se recuperar diminuem minha filha.

Gio até tentava os animar mais era difícil.

As vezes Giovanna ficava, pra que todos descansasse.

-Amiga você não tem obrigação de fazer isso. Falou Rafa

-Ela tem toda razão Gio, principalmente depois de tudo que fizemos com você. Disse seu padrinho.

-Sem falar no quanto nosso filho te fez sofrer. As vezes acho que isso foi castigo. Disse seu padrinho.

-Sem falar na gente, estou tão arrependida pelo que fiz com você, se pudesse voltar no tempo agiria diferente. Disse dona Aurora.

-Gente vamos esquecer isso, o que não tem remédio, remediado está. Disse Giovanna.

-Você tem um coração de ouro minha querida. Disse a senhora a abraçando.

A senhora ficava segurando a mão do filho, implorando a Deus, pra que ele acordasse.

Mesmo eles implicando, Giovanna ficou com ele, inevitavelmente vinha em sua mente tudo o que aconteceu. Ela pensou consigo mesma ‘ eu nunca desejei isso pra você ‘. Até por que ambos fomos enganados.

Nisso sua amiga Bete ligou.

-Só você pra perder sono, por um cara que só te humilhou.

-Faço isso pelos meus padrinhos, eles estão exaustos, faz mais de mês que não descansam direito.

-Eles também não merecem tua consideração, basta o dinheiro que está gastando com eles.

-Amiga não fala assim, devemos ser solidários com quem precisa.

-Devemos ser solidários com quem merece, o que não é o caso deles.

-Se você tivesse aqui, vendo como Rodrigo está, pensaria diferente. É estranho o ver nessa cama há tantos dias.

-Eu tenho medo do pior acontecer, por que ninguém merece perder um filho.

-Fico pensando na reação dele, quando acordar, e saber que pode nunca mais voltar a andar.

-Imagina quando souber, que a queridinha dele o trocou por outro rapidinho. Disse Bete.

Dias depois seu pai estava com ele quando o viu abrir o olho.

-Filho!

Rodrigo o olhava confuso

Seu pai correu pra chamar o doutor.

-O que estou fazendo aqui? Falou ele com muita dificuldade.

-Que bom que você acordou meu filho. Disse seu pai o beijando no rosto.

Depois ele ligou pra família.

A mãe ficou agoniada pois queria ir vê-lo mas o outro filho estava doente.

Rafa e gio foram logo pro hospital..

-Cadê ele papai? Disse Rafa entrando no quarto e não o vendo na cama.

-O doutor o levou pra fazer exames pra saber como esta.

-Mais diz como ele esta? Falou com ele?

-Não, quando o vi abrir o olho corri pra chamar o doutor.

Um tempo depois o trouxeram.

-Rô como você esta? Disse Rafa.

-No momento ele não vai conseguir falar, por que o sedamos. Disse o doutor.

-Por que?

-Ele não esta bem?

-Na medida do possível sim. Disse o doutor.

-O sedamos por que ele estava sentindo muita dor.

-O que deu nos exames? Disse Gio.

-Nada demais, apenas tudo que pensamos.

-A lesão na coluna melhorou? Disse Rafa.

-Não.

-Então ele vai mesmo ficar paralitico? Disse seu pai.

-Não podemos afirmar nada agora. Disse o doutor.

Gio ficou um tempo com eles depois foi trabalhar.

A mãe dele deu um jeito de voltar para capital deixando Rodolfo com sua irmã.

Quando ele acordou novamente, ficou agoniado tentando sentir as pernas.

-Por que eu não sinto minhas pernas, por que.

-Calma filho calma. Disse seu pai.

-Fala logo eu estou paralitico?

-Calma Rô. Disse Rafa.

-Parem de dizer isso e me respondam logo. Disse ele nervoso.

-Ai. Gemeu ele.

-Viu você não pode se alterar. Disse seu pai.

-Esta doendo muito.

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