GENEROSIDADE

8-GENEROSIDADE

Nisso ela ligou.

-É ela diz o que precisa que peço. Falou Rafa.

-Rafa tomei a liberdade de tomar algumas decisões, sem consultar vocês.

-Como assim? Sobre teus negócios? Não temos nada haver. Disse Rafa.

-Não, foi sobre teu irmão, pedi pra um doutor daqui, entrar em contato com os dai, e como disseram que tratamento dele só tem aqui.

-É isso mesmo e..

-Por isso eu providenciei a transferência dele, sem falar com vocês fiz isso por que o doutor disse que era urgente e

-Que bom! Que bom! Obrigado Gio muito obrigado. Falou Rafa

-Ai que bom? achei que iam ficar com raiva.

-Como com raiva se era exatamente isso que eu queria te pedir. Completou Rafa

-O que foi menina. Disse sua mãe.

-Ela já fez mamãe, já mandou um avião uti vim buscar Rô, viu papai e o senhor dizendo que ela não estava nem ai.

-Não fala isso, ela pode esta ouvindo. Falou seu pai.

-Rafa, Rafa. Disse Gio.

-Aqui, estou aqui.

-Agora, vocês tem que se organizar pra virem com ele, o avião chega pela manhã, ok?

-Ta, obrigado, muito obrigado.

-Imagina.

-Você vem também? Disse seu padrinho.

- Não padrinho, espero vocês aqui. Respondeu Giovana.

Olivia se animou pra ir.

-Há não Olivia, não sei se ela vai querer você lá. Disse Rafa.

-Como não, sou a namorada dele e vou sim.

Rafa perguntou, e Giovana disse que ela podia ir, que não tinha nada haver com a vida deles.

Pela manhã estavam no jeito, antes de embarcar, o doutor da capital o examinou, pra ver se não tinha nenhum risco.

Ela os esperava na frente do hospital.

-Obrigada, muito obrigada. Disse seu padrinho a abraçando.

-Imagina, não foi nada. Respondeu ela.

Todos se abraçaram.

Ver como Rodrigo estava, a deixou bastante comovida, pois não imaginava que estivesse tão machucado.

Logo ele estava devidamente instalado, na uti do hospital.

-Vamos lá pra casa. Disse Gio um tempo depois.

-Eu ia amar, estou doida por um banho. Disse Olivia.

-Posso? Completou quando a olharam feio.

-Claro. Disse Gio.

-Podem ir eu fico. Disse seu padrinho.

-Não, eu quero ficar com meu filho.

-Pra que mamãe? Se o doutor disse que ele pode acordar hoje, amanhã ou sabe lá quando.

-Rafa tem razão, vai com elas descansar um pouco. Disse Augusto.

-Isso mesmo, ai amanhã o senhor vai. Disse Gio.

-Esta bem. Disse dona Aurora.

Logo estavam na casa de Giovana que é num condomínio bem sofisticado.

-Fiquem a vontade, já pedi pra rosa preparar os quartos, e fazer uma jantar bem gostoso.

-Estou sem fome. Disse a senhora.

-Mamãe a senhora tem que comer. Disse Rafa.

-E vai comer querendo ou não. Disse Gio.

-Uau! Que casa linda! Disse Olivia que ia de lá pra cá.

Mais tarde, ao passar pelo quarto da madrinha pra dar boa noite, a viu chorando.

-Não fica assim madrinha. Disse indo abraça-la.

-Tenho medo de acontecer o pior. Disse chorando.

-Não vai acontecer, vem. Disse ajudando a deitar, ficando grudadinha nela aconchegando em seus braços.

Assim adormeceram.

No dia seguinte levantaram cedo pra ir ao hospital.

-E Olivia? Disse a senhora.

-Esta dormindo, a chamei mais ela disse que preferi ficar em casa.

-Não é só assim ela não esta em casa. Disse a senhora.

-Deixa, ela pode ficar, quero que todos se sintam em casa. Disse Giovana.

E assim foi, Gio as deixou no hospital, olhou como ele estava e foi trabalhar.

Olivia ao levantar, ficou andando pela casa, tirando fotos e postando nas redes sociais.

A tarde Augusto foi tomar banho, e ela voltou com ele pro hospital.

-Achei que não vinha mais. Disse Rafa.

-O que foi? Tem alguma novidade que ele acordou?

-Não.

-Então não muda se estou aqui ou lá. Respondeu Olivia.

-Pai, o senhor devia ter descansado um pouco.

-Não consegui.

-Estou com fome, vou comprar algo pra comer. Disse Rafa.

-Vai mesmo filha. Falou sua mãe.

-Vou com você. Disse Olivia.

-Mais acabou de chegar.

-Deixa ela ir, assim se distrai. Disse dona Aurora.

Foram numa lanchonete ali perto, logo dois caras se aproximaram pra puxar conversa.

-Vocês moram por aqui? Perguntou um deles.

-Não. Disse Rafa friamente.

-Somos novas por aqui. Respondeu Olivia.

-Podemos mostrar a cidade pra vocês.

-Claro. Respondeu Olivia.

-Não! Respondeu Rafa ao mesmo tempo.

-Qual o problema? Respondeu um deles

-Começamos com o pé esquerdo, meu nome é Yuri, do meu amigo é Tales.

-Olivia, prazer em conhecer vocês.

Olivia se empolgou, enquanto Rafa só pensava no irmão.

-O que foi aquilo? Disse rafa quando voltavam pro hospital.

-Do que você esta falando?

-Você, trocando números de telefone com o cara.

-O que tem de mal nisso?

-O que tem de mal? Você esta com teu namorado doente, em coma no hospital.

-E dai?

-Serio acha normal? Dar teu número a quem você mal conhece?

-Há Rafa, não sabia que você era tão careta.

Rafa ficou na dela.

Nessa noite o cara ligou chamando ela pra sair, Olivia não foi pra Rafa não reclamar.

Olívia pensava “em vez de estar aqui,b eu devia estar passeando conhecendo a cidade enquanto o Rodrigo não se recupera”.

Mais no dia seguinte quando acordou, todos tinham saído ela ligou pro cara pra saírem.

Pediu pra que ele mostrasse a cidade.

Terminando o passeio, pediu que ele a deixasse no hospital.

-O que aconteceu? Que caras são essas? Disse Olivia.

-O doutor disse que pelos exames, provavelmente ele pode não voltar a andar. Disse Rafa.

-O que? Rô vai ficar paralítico?

-Pode ser que sim. Disse Augusto.

-Uma coisa de cada vez, o importante é ele esta vivo. Disse a mãe.

Ao saber disso Gio deu a maior força.

-Madrinha não pensa nisso, foca na saúde e na recuperação dele, o importante é ele esta vivo o resto com o tempo se ajeita.

-Eu sei filha, pra mim ele pode ficar como for, mais o problema é ele se ele vai conseguir viver sem andar.

-Calma madrinha, não sofre por antecedência.

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