DE VOLTA PRA CASA

19- DE VOLTA PRA CASA

Enquanto isso gio convencia Rodolfo a comer e a mãe dele a ir descansar.

Mais tarde estavam só os dois. Os pais deles deitados agradecendo pela recuperação dos filhos.

Gio estava com ro.

-Precisa ficar tão longe, eu não mordo. Disse ele.

-Não estou longe.

-Senta aqui perto. Disse apontando pra cadeira.

-Sei que não é confortável mais é só por um momento.

Quando ela sentou ele pegou na mão dela e beijou.

-Como não te notei antes. Disse ele.

-Do que você esta falando?

-Há Gio como não notei a mulher maravilhosa que você é.

-Rô você esta grato, só isso, o problema é que por tudo que você fez, achou que por rancor eu não te ajudaria,, isso te surpreendeu.

-Esta dizendo que não acredita que eu gosto de você?

-Acredito, esses dias vimos quem realmente somos, você pode me conhecer melhor, acho que isso o remeteu a nossa infância de quando éramos amigos.

-Não, isso me fez ver a mulher maravilhosa que você é, e o monstro que sou.

-Como pude fazer tantas burradas, como? Disse ele.

-Nem que passe o resto da vida, me desculpando vou conseguir concertar a burrada que fiz.

-Que exagero Rodrigo, já passou, ficou pra trás.

-Não, duvido que não tenha magoa.

-Prefiro não falar disso.

-Viu bem que

-Me conta como foi a fisioterapia, já começou mesmo?

-Começou, mais não quero fazer mais.

-Por que não?

-Por que não adianta.

-Caramba como você é pessimista.

-Realista o que é diferente, embora você não aceite eu já aceitei que sou paralitico.

-Pelo menos curti muito a vida antes de ficar assim.

-Mesmo que não consiga andar pode viver assim.

-Acha mesmo? Posso trabalhar, casar ter filhos?

-Pode sim.

-Sem essa Gio, nem você quer saber de me.

-Já não queria antes não foi pelo acidente.

-Você me evita, mal chega perto de me, acha que não noto.

-Por que há tempos não somos chegados, por isso nem dramatize tem as outras.

-Que outras?

-Como que outras não se faça se sonso rõ, as enfermeiras vivem dando condição pra você.

-Que historia é essa você ficou doida, acha mesmo que iam dar trela pra um cara assim?

-Não acho, eu vejo, serio que você não notou, a Bia vive te enchendo de mimos.

-Que Bia?

Ela o olhou criticando.

-Há, mais ela só é educada afinal quem em são consciência olharia pra mim.

-Caraca como você se deprime, cansei desse papo. Disse ela levantando.

-Não, não sai fica aqui. Disse apertando a mão dela.

-É só mais um pouco.

Ela sentou.

-Como foi na fazenda?

-Corrido tinha muitas coisas pendentes..

Ela se empolgou falando, quando olhou ele tinha adormecido.

Então ela foi pro sofá.

No dia seguinte quando seus pais chegaram agradeceram.

-Vocês tinham razão, precisávamos mesmo disso. Disse seu pai.

-Vão fazer isso mais vezes, agora vou em casa que preciso trabalhar, tchau gente.

-Hei, eu não ganho nenhum beijinho. Disse ele.

-Engraçadinho. Disse ela.

-É serio. Disse ele ao vê-la sair.

Gio que estava no corredor voltou e o beijou no rosto.

-Assim não vale.

-É o máximo que vai ter de me.

Rô só falava em ir pra casa por isso ficou feliz quando no dia seguinte o doutor deu alta.

-Finalmente nem acredito.

-Mais te que continuar vindo pras fisioterapias.

-Ele vem doutor. Disse sua mãe.

-Há que pena queria te fazer uma surpresa. Disse ele ao ver gio chegando.

-Surpresa?

-O doutor me deu alta finalmente posso ir pra casa.

-Que bom.

-E o Rodolfo doutor vai demorar?

-Não, talvez no fim dessa semana ele volte pra casa.

-Que bom. Disse sua mãe.

-Só tem um problema. Disse gio.

--Tenho que ir trabalhar, quem vai ficar com você em casa?

-Quem iria ficar aqui sua boba,, pode ir trabalhar tranquila. Disse ele.

-Não fico por que tem muitos negócios pendentes.

Antes de sair foram ver Rodolfo e Paulo com perola.

-Vou sentir tua falta. Disse Paulo com rõ.

-E ela também. Disse sobre a bebe.

-Ele ainda vem, vai ficar fazendo as fisioterapias.

-Tem que fazer mesmo. Completou Paulo.

Em casa,, quer dizer na casa de gio.

-Quando poderemos ir pra fazenda?

-Quando teu irmão ficar bom meu filho. Disse sua mãe.

-Sei que não é igual mais quero que se sinta a vontade, já falei com o porteiro se precisar de ajuda pode chama-lo. Disse gio.

-Rosa esta preparando o almoço, agora tenho que ir até mais tarde. Disse e saiu.

-Ela sai como se eu não fosse nada. Disse ele.

-Como assim filho, o que esperava?

-Um beijo, toda mulher quando sai beija o marido.

-O que foi filho, esqueceu que o casamento de vocês não é pra valer?

-Mais pode vim a ser, sei que estando assim fico em desvantagem mais posso aproveitar os meses que restam do contrato.

-Se eu pudesse voltar a andar a senhora acha que ela me daria uma chance?

-O problema não é esse, mais tudo que aconteceu.

-Fala dos meus erros, minhas mancadas. Sei que fiz mal pra ela mais também sei que posso fazer ela feliz.

-Claro que pode, mais pra isso precisa ter paciência e ser mais gentil.

-Farei meu possível.

Ele ficou na sala assistindo, depois ficou perto da janela olhando a cidade.

-E ai como passou o dia? Disse Gio chegando.

-Caramba, como você demorou, já é tarde não devia trabalhar tanto. Disse Rodrigo.

-Demorei por que passei no hospital pra

-Pra ver Paulo claro, só podia ser.

-Rodrigo. Disse Rafa.

-Mais é Rafa, se brincar ia lá mais por ele do que por mim.

-Fui mesmo ver Pérola e Rodolfo, ou esqueceu que teu irmão ainda esta internado.

-Vai dizer que não foi ver Paulo?

-Fui sim por causa de perola.

-Sei.

-Quer saber Rodrigo vai...

-Eu não te devo satisfação. Completou ela indo pro quarto

-Rodrigo você pegou pesado.

-Não enche Rafa. Disse ele indo atrás na cadeira de rodas.

-Espera ai, você não esta no mesmo quarto que eu? Perguntou ele.

-Estou no meu quarto.

-Deveria ter o nosso quarto, mais claro não quer dividir tua cama com um paralitico.

-De novo com esse papo, para de drama.

-Não é drama, é a verdade, afinal por que estamos em quartos separados.?

-Por que sempre foi assim, esqueceu que quando casamos decidimos que ficaríamos em quartos separados? Você fez questão disso lembra?

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