Capítulo 8

Maya Stuart:

Olho o carro de Lyan parar na frente do prédio e rapidamente ando até o mesmo, entro me acomodando no banco do passageiro ao lado de Lyan.

O mesmo me olho mas não fala nada.

— Ainda está bravo comigo? — pergunto.

— Não. — diz sem me dar muita atenção.

Começamos a nos mover pelas ruas, olho pra ele que tem sua atenção no trajeto que estamos fazendo.

— Está sim, pode me falar por quê? — pergunto.

— Será possível que você nunca percebeu? — pergunta agora me encarando.

— Percebi o quê? — falo.

— Depois falo que você é lerda e ainda reclama. — diz ele.

— Me fala, o que eu não percebi? — pergunto.

— Nada, se você não percebeu, não irei contar. — diz.

— Lyan... — falo colocando minha mão sobre sua coxa, ele olha pra baixo e em seguida vejo suas mãos apertarem o volante.

— Da para você tirar a mão da minha coxa. — pedi ele.

— Por que? — pergunto. — não gosta quando te toco?

— Não. — diz apertando o volante.

Eu estava agindo sem pensar, os hormônios estavam me deixando maluca.

Começo a apertar sua coxa e acabo subindo minha mão, arregalo meus olhos ao encostar em algo duro.

Eu toquei no pau do meu melhor amigo.

Rapidamente retiro minha mão, desço meu olhar para sua calça e noto seu volume.

Aí meu Deus! Seu pau é enorme.

Acho que nunca vi um pau tão grande.

— Da para você parar de me olhar. — diz ele segurando seu membro e tentando arruma nas calças.

Observo sua mão grande e cheia de veias segurando seu pau, mesmo que seja por cima da calça vejo que seria um espetáculo esse homem nu segurando seu mastro.

O que eu estou pensando?

— Desculpa Ly. — falo. — eu não queria pegar... no seu...

— Tudo bem, por isso não queria que me tocasse. — diz ele. — ele tem essa mania de querer levantar para sua dona sentar.

— O quê? — pergunto.

Sinto o carro parar e olho pra fora, estávamos no estacionamento do hospital.

— Chegamos. — diz ele saindo.

Rapidamente saiu do carro, vejo ele andando na frente e ando rápido para alcançá-lo.

— Me espera, Ly. — falo entrelaçando meu braço no dele.

Andamos até a recepção do hospital onde Ly começou a passar algumas informações para a recepcionista.

Noto uma das enfermeiras comendo meu melhor amigo com os olhos, vejo seu olhar descer para as calças dele e noto que Lyan ainda estava duro.

Mas que mulherzinha mais tarada.

Ando para frente de Lyan e puxo os braços dele para meu redor, seu corpo cola no meu e sinto seu pau na minha bunda.

Aquilo não foi uma boa ideia, sinto um desconforto entre as pernas e começa a me esfregar no Lyan.

O mesmo segura minha cintura fazendo com que eu fique parada, sinto ele afastar os cabelos da minha orelha e sussurrar no meu ouvido.

— Fica quieta. — diz e logo volta a conversar com a mulher.

Mordo meu lábio ainda sentindo seu pau grande, grosso e super duro roçar na minha bunda.

— Vamos Maya. — diz Ly andando comigo ainda na sua frente.

Andamos um pouco e logo paramos no meio do corredor.

— O quarto da minha mãe é aquele. — diz apontando pra uma porta quase no final do corredor. — eu vou no banheiro e já volto.

Ele nem me deixou falar e já saiu rapidamente.

Suspiro ainda sentindo um desconforto entre as pernas, meu Deus, eu estava me esfregando no pau dele, o que Ly vai pensar de mim.

Choramingo ao pensar que posso acabar nossa amizade com essas atitudes.

Ando até o quarto da dona Anna e a vejo deitada, a mesma usa um lenço na cabeça e está concentrada na televisão.

— Bom dia dona Anna. — falo ainda da porta.

A mulher olha pra mim e rapidamente abre um sorriso.

— Oh minha querida. — diz sorridente. — que bom que veio visitar essa velha aqui.

— Velha nada. — falo sorrindo. — a senhora está mais jovem que eu.

Ela sorri.

— Onde está meu filho? — pergunta.

— Ele foi no banheiro. — falo, lembro-me de como ele estava antes de ir ao banheiro e acabo corando.

— Por que está vermelha assim? — pergunta curiosa.

— Nada... é... Eu tenho uma notícia para te contar. — falo sorrindo.

— Você finalmente está junta com meu filho? — pergunta ela sorrindo de orelha a orelha.

— Não... — falo e vejo seu sorriso murchar. — Lyan e eu somos apenas melhores amigos.

— Sempre achei que vocês um dia iriam revelar para todo mundo que estavam em um relacionamento. — diz ela. — mas apesar de tudo, sempre irei torcer para que um dia vocês percebam que se amam.

— Anna... eu acabei de sair de um casamento fracassado, mas apesar disso, eu gostava muito do Maycon... — falo. — acho que vou levar um tempo para amar novamente.

— A esperança é a última que morre. — diz ela. — mas o que você queria me falar?

— Eu estou grávida. — falo sorrindo.

No mesmo momento vejo Lyan passar pela porta e parar, o mesmo nos observa e sorri se aproximando da mãe.

— A senhora vai ser avó. — falo sorrindo.

— Você engravidou do Lyan? — pergunta.

— O quê? — falo rapidamente. — claro que não.

— O filho não é meu... — diz Lyan baixinho. — mas queria que fosse.

Ele falou tão baixo a última parte que não consegui ouvir.

— Eu sempre te considerei como minha mãe, a senhora sempre cuidou de mim. — falo vendo seus olhos se encherem de lágrimas. — então a senhora terá um netinho ou netinha.

— Oh minha querida. — a mesma segura minha mão e me puxa para um abraço. — estou tão feliz... o pai por acaso é aquele cara lá?

Pergunta dona Anna se referindo ao meu ex-marido.

— Infelizmente sim, mas ele não quis saber da gravidez... ele rejeitou o próprio filho. — falo com desgosto. — mas quem liga pra ele? Eu posso ser mãe e pai do meu bebê.

— Admiro sua coragem, depois da morte do meu marido, tive que criar Lyan sozinha. — diz ela. — foi difícil, mas eu consegui.

— Eu falei pra Maya que iria ajudá-la em tudo, sempre estarei ao lado dela. — diz Lyan.

— Seu filho é muito especial pra mim dona Anna. — falo segurando a mão de Ly.

— Ele é mesmo muito especial. — diz ela sorrindo.

Ficamos um bom tempo no hospital, o doutor Adam apareceu e fez várias brincadeiras com dona Anna.

Foi bem divertido.

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