Tudo acontecendo normalmente e novamente, acordo no meu novo quarto, com uma nova vida, levanto cedo pois terei que ir para o colégio, já que faltei 3 dias seguidos, me arrumo, tomo meu café desço e falo com minha mãe:
- Mãe? Já estou indo
- Tá bom minha filha, cuidado no caminho, tá?
- Tá bom, beijos
Eu saio, chamo o elevador para me levar até o térreo e vou andando para o colégio, chego nele e não fico nem um pouco disposta a entrar, por causa das situações que eu passei aqui dentro, mas tomo coragem e entro, vou para minha sala e fica sentada na minha carteira, logo em seguida Thomas chega me comprimenta e ficamos conversando até o professor chegar:
- Oi Júlia
- Oi Thomas, tudo bem?
- Tudo sim amiga
- Ah, que bom
- Sim, meus pais querem te conhecer e mandaram eu te convidar para ir lá em casa, você quer ir?
Eu fico pensando:
" Nossa, que estranho"
- Tudo bem, vou sim, hoje?
- Pode ser, se você puder
- Tá bom
O professor logo em seguida entra na sala, Thomas vai para o lugar dele e eu fico no meu, ele se senta duas cadeiras atrás de mim, me viro para pegar meu caderno na mochila e ele está me olhando fixamente, eu fico um pouco assustada e com medo, eu pergunto:
- Você tá bem?
Ele balança a cabeça dizendo que sim
- Tá
Eu apenas me viro de volta e fico prestando atenção na aula, Renata fica me encarando, porém não dou a mínima para ela e percebo que ela está brava por eu ter feito isso, depois de alguns minutos o sinal toca para o intervalo, eu fico na sala como sempre lendo meu livro super concentrada, quando eu vejo Renata simplesmente chega e o arranca da minha mão, quase rasgando ele, eu falo:
- Me devolve Renata
- Onn, a bebezinha vai chorar vai?
- Não, para Renata deixa de ser chata
- Ninguém mandou você fazer aquela humilhação com minha cara, agora você vai sofrer todos os dias
Ela joga meu livro no chão, pisa nele e vai embora
Eu me abaixo, pego o meu livro e fico cabisbaixa, no mesmo minuto Thomas chega e pergunta o que eu tenho:
- O que foi Julia?
- Nada não
- Certeza?
- Sim
Ele se senta comigo e tem outro menino junto dele, eu não o conheço, ele me apresenta:
- Esse aqui é meu amigo Edie
O amigo dele fala comigo:
- Iai, te achei maneira ( Com uma voz bem lentinha)
- Iai, muito bom
Percebo que Thomas fica com um pouco de ciúmes, mas não falo nada com ele, ficamos conversando nós 3 juntos até que novamente o sinal toca para o retorno das aulas, voltamos para nossas mesas, no último horário a aula é educação física e o professor leva todos para a quadra o professor separa os grupos para jogar vôlei, eu caio junto com Edie que perecia estar um pouco manco, mas negava não poder jogar,, Thomas fica meio que bravo com isso e sai reclamando, eu e Edie ficamos jogando juntos com o nosso grupo até que o jogo acaba, nosso time ganha, bato nas mãos de edie feliz, pelo resultado ele me abraça, Thomas sai da quadra muito bravo por tudo que aconteceu, eu o deixo um tempo sozinho e depois de um tempo vou até ele:
- O que foi Thomas? Foi só um jogo
- Não é isso, é que.....
Ele fica enrolando para falar
- O que Thomas?
Quando eu penso que ele vai falar o que houve no mesmo instante ele exita e não fala nada
- Nada, só estou estressado, te vejo na minha casa?
- Sim
- Tá bom
Ele sai e nem me comprimenta direito nunca tinha visto ele daquele jeito, será que é ciúmes por causa de eu e Edie ou foi pelo jogo mesmo, eu fico pensando e acabo que não chego a conclusão nenhuma, decido ir embora do colégio, chego em casa
- Mãe, cheguei
- Oi filha, como foi a aula hoje?
- Foi bem, joguei vôlei, foi até legal
- Que bom filha
- Vou tomar banho tá? Vou pra casa de Thomas hoje
- Tá filha
Eu deixo minha mochila no quarto, e vou tomar meu banho, minha mãe me chama para almoçar, eu vou me sento e fico almoçando com ela
- Mãe, aconteceu uma coisa estranha hoje
- O que filha?
- É que Thomas ficou estranho quando eu e o amigo dele jogamos juntos, será que é ciúmes?? Será que ele está gostando de mim??
- Não sei filha, talvez, ele não te falou nada?
- Não, quando eu perguntei a ele, ele disse que não era nada
- Ah, deixa ele falar então para ver
- Tá bom, vou ver se ele vai falar alguma coisa hoje quando for na casa dele
Minha mãe levanta e lava as louças sujas, eu fico na sala assistindo um pouco de TV, até que Thomas manda mensagem:
- Julia, se quiser já pode vim?
- Tá bom, já estou indo
Eu fico mais um tempo enrolando no sofá, até que crio coragem e me levanto, me ajeito aviso a minha mãe que estou indo e saio, vou andando de skate pelo caminho até que chego no endereço que ele passou da casa dele
" Nossa, é uma mansão a casa dele"
Fico apaixonada vendo a casa por fora
Toco a campainha, o portão se abre, eu entro com meu skate debaixo dos braços, chego na porta principal e ele está lá me esperando
- Oi Júlia
- Oi, sua casa é muito bonita
- Obrigada amiga, entra, fica à vontade
Eu entro, e logo a mãe dele vem
- Oi, você deve ser a Júlia, certo?
- Sim, sou eu
- Sou a mãe do Thomas, prazer
- Prazer é meu
Ela me oferece água, café porém não aceito nada
Thomas me chama para ir conhecer a casa, ele fica me mostrando as coisas até que ele fala:
- Vamos para meu quarto, vou te apresentar ele
- Ta bem
Eu vou seguindo ele até chegar ao quarto Vejo muitos pôsteres de esportes, eu acabo ficando meio perdida porque é tanta coisa para olhar, ele se senta na cama e me diz para se sentar também.
- Iai, o que achou do meu quarto?
- Ele é espetacular
Ele sorrir para mim
- Que bom que gostou
A gente fica conversando até que ele começa a agir diferente, ele tá mais próximo, me abraçando toda hora, está muito mais carinhoso, eu fico estranhando, até que sua mãe entra e logo ele volta ao normal
- Filho, vou levar seu irmão na aula de karatê, se comportem
- Tá bom mãe
Ela sai e fica eu e ele sozinhos novamente
Eu falo:
- Então, vamos descer lá para baixo...
Ele concorda, descemos e ficamos sentados na espreguiçadeira da piscina conversando
- Porque você ficou estranho depois do jogo de vôlei?
- Ah, nada.... É só que é meu amigo ele é um pouco louco
Ele se embola todo nas palavras
- Ah...
Eu mudo de assunto
- E cadê seu pai?
- Tá trabalhando, ele é médico
- Ah sim, entendi
As horas se passam logo a noite aparece, eu falo:
- É melhor eu ir...
- Ah... Verdade, já está de noite
- Sim
- Tudo bem
Ele me leva até o portão, eu abraço ele aceno e vou embora, no caminho de volta passo pela minha antiga casa, vejo as luzes acesas e o casal lá na sala assistindo alguma coisa, eu sigo meu caminho até chegar no meu condomínio, chego, entro em casa e subo, minha mãe está no quarto dela deitada na cama
- Tá tudo bem mãe?
- Sim filha, só estou com dor de cabeça, mas como foi lá?
- Foi bom, ele ficou estranho de novo fico mais próximo de mim, me abraçando e tals, eu estranhei e quando eu perguntei ele se embolou todo
- Vixe filha, parece que você tem um crush ein
- Ah mãe, para (Falo sorrindo)
- Tá bom filha
Eu fico com vergonha e vou para meu quarto, depois de um tempo desço para a área do condomínio de lazer, tem vários adolescentes alguns na área da piscina, outros andando de skate, eu fico sentada nos bancos sozinha até que um menino chega em mim:
- Oi
- Oi
- Qual seu nome?
- Julia e o seu?
- Levi
- Você é nova aqui?
- Sou sim, você anda bem de skate ein
- Sim, você sabe andar?
- Sei sim
- Quer andar comigo?
- Quero
Eu e ele começamos a andar na pista de skate, eu gravo um pouco e posto nos status, várias pessoas perguntam se é meu namorado e eu falo que não, thomas responde bem seco:
- Hum, legal as manobras
Percebo o ciúmes, eu só meio que ignoro e volto a me divertir com meu skate, até que fica bastante tarde, não tem mais ninguém lá embaixo só eu e o menino, a gente decide subir
- A gente se ver amanhã, Julia?
- Sim Levi
- Tá bom, gostei de andar com você hoje, até amanhã, tchau
- Também gostei, tchauzinho
Ele sobe no elevador comigo porém desce no 3° andar e eu moro no 5° andar, descubro que ele mora no mesmo prédio que o meu eu fico feliz por pelo menos ter falado com alguém e ter surgido uma amizade disso tudo, volto para casa e minha mãe já está deitada dormindo, dou um beijo nela, fecho a porta do quarto dela por causa da claridade, vou para o meu quarto me deito e durmo.
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Atualizado até capítulo 57
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