Capítulo 13

"Alexia Monteiro"

— Como? — Interroguei o olhando surpresa!...

— Eu tenho que te dar algo!... — O mesmo abaixou o vidro do carro ao olhar para os meninos na entrada— Ai galera Edgar vai resolver um b.o lá em cima, a mulher dele vai ficar aí, cuidem do barraco e dela, eu já volto!

— Demoro! — Um deles encostado no portão respondeu serio.

O mesmo fechou o vidro e eu vi a Karla entrando para dentro, quando parei olhando ela pelo vidro do lado dele, o mesmo me olhou então nossos olhares se encontraram e mesmo que ele fique lindo com aquela tatuagem em seu rosto, bufei ao voltar a minha atenção do outro lado dizendo...

— Eu não tô de boa com você! Fica se jogando pra cima de mim, depois deixando qualquer uma se esfregar em você, feito um putø qualquer! — Soltei a minha frustração de todos estes anos

— Eu! Putø... — Cristian me encarou ao ligar o carro! — Você que não me da atenção!!!

— A e por isso, você tem que fazer estas coisas! — O encarei incrédula — Você não presta mesmo! — Revirei meus olhos voltando minha atenção a janela do meu lado...

— Calma morena...

— Para de me chamar assim, não temos intimidade nenhuma — O encarei e ele riu, filho da püta

— Calma Alexia! Ninguém se esfrega em mim não mano, você que fica bolada atoa! Eu apenas afasto elas de mim, você sabe que eu estou sozinho desde que você chegou no complexo e aliais, a muito antes — O mesmo continuou a dirigir — Eu que não poderia sentir nada por você, mas eu não consigo! Porque passamos a maior parte do tempo jjuntos!..

— Não poderia! — Exclamei ao rir— Porque Edgar te proibiu? — O encarei ainda rindo

— Não! É mais complicado do que isso! — O mesmo me olhou e em seus olhos, mesmo que eu esteja vendo meio turvo, vi verdade e um pouco de tristeza... — Eu não vou te perguntar nada, sabe porque?

— Porque? — Interrogou ele me olhando, ao voltar a sua atenção a estrada...

— Porque desde quando eu cheguei aqui, parece que eu te fiz algo ruim, aí na mesma hora parece que eu não te fiz nada! — Bufei — Eu não te entendo!!

— Porque desde quando você chegou aqui! Me fez, mesmo que sem querer, eu me apaixonar por você— Cristian me encarou ao continuar falando parando o carro... — Eu tentei fingir que não me importava, ou que não estava sentindo nada! Mas é impossível, quando estou ao seu lado eu desejo você e quando não estou com tigo, não vejo a hora de estar!..

Eu não acredito no que eu estou ouvindo... Ele esta se declarando para mim, impossível! Fiquei sem resposta, sem reação, comecei a sentir um misto de emoções, eu sempre quis ouvir estas palavras dele, mas agora que estou ouvindo, eu não sei o que fazer...

— Cristian eu...

— Não precisa dizer nada Alexia! — O mesmo sorriu— Eu sei que as veses parece que eu estou fazendo ciúmes a você, mas não morena, eu apenas afasto elas e continuo na minha... Eu só quero uma mulher na minha vida e mesmo que ela seja proibida... Eu só quero você!... — Ele olhou para fora ao dizer— Vem chegamos!

— Onde? — Perguntei ao olhar em volta, ainda estamos no complexos...

— Na minha casa! Uma vês você disse que queria saber onde eu morava, antes de você aparecer e eu passar a maior parte do tempo na casa do Leon... Na sua! — O mesmo saiu do carro...

E eu logo em seguida! Observando a casa dele é de dois andares... Porém cores quentes e um portão enorme escuro... Fiquei parada apenas observando.

— Você não vem, seu presente esta lá dentro?! — Disse o mesmo me olhando...

— O que é uma corda e esparadrapos!... — Rimos

— Claro que não! Vem garanto que você vai gostar... — O mesmo estendeu a sua mão na minha direção...

E eu o acompanhei, entramos na sua casa e o mesmo me pediu para esperar no sofá, fiz o que ele pediu e então apenas observei ele subir as escadas, demorou um pouco ele retornou, com uma caixinha em mãos...

— Deu trabalho, mas consegui! — Cristian parou na minha frente ao me estender ela...

Abri ao ficar observando que a caixinha era vermelha com uma fita branca, ele estava em pé próximo a mim, então eu desamarrar a fita e a tirei colocando sobre o sofá! Quando eu abri...

— Cristian!... — Meus olhos se encheram de lágrimas, quando avistei o que tinha ali dentro, ao voltar a minha atenção a ele que sorria feito um menino alegre — O colar da minha mãe! — Tirei o mesmo de dentro da caixinha ao olhá-lo na minha frente

— Estava pronto faz algum tempo, mas eu estava esperando uma data especial para te devolver...

— Você mandou concertar mesmo! — Meus olhos já estavam derramando lágrimas... — Cristian! Ai meu Deus! Obrigada. — O abracei de uma vês...

Estou realmente emocionada, este colar era muito importante para a minha mãe e o Edgar o quebrou no primeiro dia que nos vimos, mas eu não pensei que o Cristian ia mandar consertá-lo mesmo... Senti a sua mão me envolver ao me puxar para mais perto num braço apertado.

Com minha cabeça próxima do seu pescoço, senti o seu perfume que irradiou as minhas narinas, o que me fez fechar meus olhos...

— Você gostou? — Perguntou ele ainda me abraçando

— Se eu gostei! — Voltei a minha atenção a ele— É a melhor coisa que eu poderia ter ganhado, um pedacinho da minha mãe — Suspirei deixando minhas lagrimas caírem...

— Então para de chorar! Gosto de te ver sorrindo — O mesmo limpou minhas lágrimas...

O abracei novamente e ainda com meus braços em volta do seu pescoço o olhei nos olhos! Ao ver a sua tatuagem no rosto é uma rosa de cabeça para baixo, com alguns espinhos no talo.

— Obrigada! Mesmo de coração...

Olhei em seus olhos e o mesmo olhou nos meus... Sua barba é tão bem feita! Seu Hálito tão doce... E os seus olhos, nos meus lábios, fizeram ele se aproximar de vagar ao tocá-los...

Sua mão desceu na minha cintura e a outra subiu entre os meus cabelos, ao pedir passagem para a sua língua, fechei meus olhos ao permitir... Eu... Eu! Não sei o que eu estou sentindo, ao mesmo tempo eu quero estar aqui, mas na mesma hora não!..

— Eu esperei tanto tempo por isso! — Disse o mesmo ao iniciar um beijo maravilhoso, doce e calmo

Minhas pernas foram ficando bambas, parecia que eu ia me derreter em seus braços, quando o mesmo foi me deitando sobre o sofá! Quando ele veio sobre mim eu comecei a sentir o seu membrø pulsar... Tava bom, eu estava me sentindo nas nuvens com ele.

Porém comecei a me sentir mal, repulsa e as lembranças de um homem sobre mim, me fizeram recuar... Comecei a sentir pânico! Estamos sozinhos, se continuarmos vamos chegar mais além.

— Por favor! Cristian para! — O empurrei e o mesmo se afastou parecendo confuso...

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