Dias se passam e Hakon continua a caminhar pela floresta rumo ao norte, sobrevivendo apenas com carne de javali e coelho que ele conseguia pegar.
Hakon chega a um porto de navios pesqueiros, ele vai até um dos pescadores e lhe pergunta se ele sabia em qual direção estava o arquipélago de Sounfe e o velho o responde apontando para o sul.
— mais eu não iria para lá se fosse você — diz o pescador.
— porquê? —
— tem uma tempestade vindo do sul, e uma das fortes —
Hakon olha para o sul em dúvida se partia o quanto antes ou se esperava o temporal passar.
Apesar do aviso do pescador, Hakon sente uma urgência em volta para Nevis, ele sentia que estava acontecendo algo lá. Ele pesa as opções em sua mente, olhando para o sul onde a tempestade estava se formando.
Ele poderia esperar a tempestade passar e arriscar perder tempo precioso. Ou ele poderia arriscar a viagem e lutar contra a tempestade, possivelmente colocando sua própria vida em perigo.
Hakon olha para o velho pescador, seus olhos refletindo a determinação de um guerreiro.
— Agradeço o aviso, mas eu preciso ir — Hakon diz, sua voz baixa e firme.
O pescador olha para ele, avaliando—o. Depois de um longo momento, ele acena com a cabeça.
— Entendo — diz o pescador, sua voz carregada de respeito. — Então que o mar seja gentil contigo, garoto — diz o velho enquanto arrumava sua rede de pesca.
Hakon agradece o pescador e começa a se preparar para a viagem, Ele compra um pequeno barco de um dos pescadores por algumas moedas de ouro e prata que ele havia pego "emprestado" dos sequestradores dias atrás.Hakon sobe em seu barco e parte em rumo a sua casa que estava passando por maus bocados.
ENQUANTO ISSO, NA ILHA DE NEVIS.
— EMILY ELES ESTÃO CHEGANDO NA PRAIA! — Grita um aldeão enquanto entrava pela porta do salão de guerra da ilha.
— droga... certo mande todos pegarem suas armas e se prepararem para o combate e mande as crianças para um lugar seguro — Diz Emily enquanto pega as chamas—gêmeas, sua arma pessoal, forjadas por suas próprias mãos, duas adagas de tamanho médio e com detalhes em vermelhos como se fosse fogo.
Emily sai do salão e uma bola de canhão cai sobre uma das cabanas perto dela, ela corre para a praia e vê 4 navios ancorados com dezenas de homens saindo deles, uma flecha voa em direção da cabeça de Emily que a mesma desvia facilmente.
VOLTANDO AO HAKON.
Lá estava ele, em meio ao mar novamente, sozinho, apenas ele e uma pequena gaivota que havia pousado na vela de seu barco, Hakon a olha e pega uma pequena frutinha na sua que ele havia pego na floresta e joga pra gaivota que pega a frutinha no ar e a come.
— boa pegada — diz Hakon sorrindo.
Algumas horas se passam e o vento para, deixando Hakon em alerta, o vento volta mais agora soprando para a direção completamente oposta, Hakon abaixa as velas e solta a âncora para o barco não sair dá rota, durante alguns minutos apenas vento forte, e então alguns pingos caem sobe Hakon, ele olha para o céu e uma chuva forte começa derrepente.
Hakon se deita no chão do barco e tenta usar seus poderes de fogo e infelizmente continua sem conseguir usá—lo o que não surpreende Hakon mais o deixa deprimido.
Enquanto Hakon tentava dormir ele sente algo em cima de seu peito, e ao abrir os olhos ele vê a gaivota.
— Você ainda tá aqui? — pergunta Hakon surpreso pelo fato da gaivota não ter ido embora por causa da chuva.
A gaivota levanta sua asa direita revelando uma pequena deformidade a qual provavelmente a impedia de voar longas distâncias, se Hakon não tivesse passado por alí a gaivota muito possívelmente teria morrida no meio do oceano.
— coitadinha...bem isso quer dizer que a gente vai ficar juntos por um tempinho haha — Diz Hakon dando outra frutinha para a gaivota.
Após algumas horas conversando com a Biki, sim, a gaivota ganhou um nome, Hakon adormece com ela em seu peito.
Após várias horas dormindo, Hakon é acordado por bicadas, ele abre seus olhos e Biki o olha e lhe dá mais uma bicada na testa e voa para cima da vela do barco, Hakon passa a mão na sua testa e olha para ó céu que agora estava completamente limpo, ele levanta a vela e prende a âncora novamente e volta a navegar rumo ao sul.
Hakon após muito tempo navegando e agora com o estômago roncando, observa no horizonte uma pequena ilha com montanhas nevadas, ele havia finalmente chegado a sua ilha, mais algo estava estranho, saia da ilha várias nuvens de fumaça negras, Hakon pega os remos do barco e começa a remar freneticamente até a ilha.
Ele chega na praia e encontra apenas destroços, ele corre para a aldeia e não vê nenhuma única pessoa, ele vai até à cabana da Emily e vê ela completamente destruída, Hakon começa a entrar em desespero ele ouve Biki piando ele olha para ela e vê ela com algo na boca, ele vai até ela e pega, era um pano, com um brasão entalhado, Hakon pensa um pouco e se lembra de ver aquilo em algum lugar, até que ele se lembra, ele viu em uma mensagem que o seu tio o pediu para entregar a Herald, seu pai, aonde dizia que um homem havia fugido da prisão, Hakon tenta se lembrar sobre algo desse tal fugitivo e única coisa que ele se lembra era de uma ilha chamada Mevis, a base dele.
Hakon vai até a sua cabana a procura de algo e ao vasculhar os destroços ele encontra a sua velha companheira de combate, Rasga—Nuvens, um arco de aparência imponente e nobre com detalhes entalhado em azuis, ao ir para a praia e zarpar ele percebe que não havia nenhum corpo no chão o que significava que todos os aldeões foram levados como prisioneiros e talvez, apenas talvez, todos estivessem bem.
Hakon sobe no seu barco com o seu arco, algumas flecha e sua adaga e parte para a ilha de Mavis junto a Biki para resgatar todos.
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Atualizado até capítulo 14
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