Uma semana se passa desde o confronto, Hakon está agora quase completamente curado, podendo se mexer normalmente.
Hakon caminha vagarosamente pela aldeia, sentindo a brisa fresca do início da manhã em seu rosto. Ele vê a vila animada e despreocupada pelo peso da preocupação com o portal e os Drakes parece ter sido levada embora.
Ele passa pelo centro da vila e vê um grande totem de um pássaro cravado em uma madeira avermelhada. Ele continua a caminhar pela aldeia e se senta em um banco livre e olha em direção ao rochedo e sente um arrepio percorrer sua espinha ao lembrar do monstro que quase emergiu daquele portal.
Ele então vê Ayla, que está ajudando os outros a preparar a festa que Arino mencionou. Ela vê Hakon e acena para ele, com um leve sorriso no rosto. Hakon retribui o aceno e permanece olhando para ela enquanto ela ajudava a carregar tronco de árvore até um local aonde parecia que estavam montando uma fogueira gigante.
Ele olha novamente para Ayla e se lembra de como ela havia se preocupado por ele e por todo ajuda que ela o deu, e a forma como
ela agia com ele, mesmo eles se conhecendo a tão pouco tempo, ele sente um calor dentro do seu peito e sacode a sua cabeça" NÃO HAKON! Você não pode! Você já tem a Emily e ela tá preocupada com você, você não pode ficar com outra garota quando ela está achando que você está morto!" pensa Hakon com as mãos na cabeça.
Hakon se levanta e vai para sua cabana e se deita na sua cama até o anoitecer, no início do por do sol Hakon ouve uma cantoria do lado de fora e curioso Hakon sai da sua cabana e vai até o local da festa e ao chegar lá ele vê uma imensa fogueira queimando lindamente e várias pessoas dançando ao redor dela.
— então? O que achou da festa? — Pergunta Ayla se aproximando de Hakon por trás.
— achei incrível haha, da onde eu venho as festas são bem chatas — Diz Hakon enquanto admirava aquela cena.
Ayla pega na mão de Hakon e o puxa para perto da fogueira.
— Vamos dançar? — Diz Ayla com um sorriso no tosto.
Hakon acena com a cabeça com um sorriso e a segue e a música começa, com bardos cantando juntos.
"No coração da floresta, onde o vento sussurra contos,
Entre as folhas verdejantes, onde a mágica nunca falha.
Os dragões dançam no céu, e os elfos tocam suas canções,
Em um mundo de fantasia, onde o coração encontra seus laços.
Ó, dançai, dançai, sob a luz da lua serena,
Onde os magos tecem sonhos e as fadas acendem a crena.
No mundo de encantos, onde a magia é a nossa cena,
Cantamos nossas canções, sob a luz da lua plena.
Nas terras altas dos anões, onde o martelo encontra o aço,
Brilham pedras preciosas, em um espetáculo audaz.
As criaturas da noite, nos seus olhos guardam segredos,
Em um mundo de fantasia, sob o manto das estrelas.
Ó, dançai, dançai, sob a luz da lua serena,
Onde os dragões desenham fogo e o destino nos acena.
No mundo de encantos, onde o amor é a nossa cena,
Cantamos nossas canções, sob a luz da lua plena.
E quando a noite cai, e as criaturas cantam ao vento,
Unimos nossas vozes, em um sonoro encantamento.
Ecoando pelas colinas, em um canto de contentamento,
Em um mundo de fantasia, onde o sonho é o nosso alento.
Ó, dançai, dançai, sob a luz da lua serena,
Onde a magia molda a vida e a esperança nos acena.
No mundo de encantos, onde a união é a nossa cena,
Cantamos nossas canções, sob a luz da lua plena.
Em um mundo de fantasia, onde a magia é a nossa lida,
Vivemos nossos sonhos, na dança da vida.
Sob a luz da lua cheia, cantamos nossa despedida,
Em um mundo de encantos, onde a canção nunca é esquecida"
A festa continua durante três dias e ao final do terceiro a festa se acaba, Hakon entra cambaleando em sua cabana junto a Ayla, os dois caem na cama de enquanto caíam na gargalhada, após alguns minutos recuperando o fôlego os dois se ajeitam na cama e por estarem exaustos e bêbados acabam não percebendo que haviam adormecido juntos, naquela noite os acabaram dividindo a cama.
Na manhã seguinte Hakon acorda e sente areia no seu corpo, Hakon abre os seus olhos e se vê em uma praia, Hakon olha ao seu redor e percebe algo, ele havia retornado ao mundo mortal.
Hakon esfrega os seus olhos para ter certeza que não estava dormindo ainda e percebe que de fato não estava, ele se levanta e pega as suas coisas que estavam ao seu lado e caminha pela beira praia se perguntando aonde estava e o que havia acontecido, ele tenta usar o poder da fênix mais não consegue e percebe que a marca da fênix havia desaparecido do seu punho.
Após refletir um pouco Hakon chega a uma conclusão, a fênix tinha o escolhido apenas para lidar com o problema no seu ninho e agora que o problema havia sido erradicado ele não era mais útil, assim o expulsando do seu ninho e retirando o seu poder.
— bem, pelo menos esperou eu me curar para me chutar para fora — fala Hakon.
Hakon olha para a floresta e vê uma nuvem de fumaça vindo de algum lugar, ele vai à procura da origem da fumaça com a esperança que iria encontrar alguém e assim descobrir para aonde ele foi enviado.
Hakon segue a trilha de fumaça, seus pés descalços cedendo à areia macia da praia. Ele olha ao redor, tentando se orientar. Os arredores são estranhos, nada familiares. Ele não tem certeza de onde está.
Ele caminha por um tempo, o sol quente batendo em suas costas. Finalmente, ele chega à origem da fumaça: uma pequena cabana construída com troncos e coberta com folhas de palmeira. O cheiro de peixe grelhado enche o ar, fazendo seu estômago roncar de fome.
Há um homem idoso sentado em frente à cabana, com uma aparência de alguém que viveu por eras mais continuaria vivo por mais algumas décadas, com os olhos cintilantes e usando uma roupa velha, cozinhando o peixe sobre uma fogueira. Ele parece surpreso ao ver Hakon, mas acena para ele se aproximar.
— Bom dia, viajante — o homem cumprimenta Hakon, com um sorriso amigável. — Você parece bastante perdido. Posso ajudar de alguma forma?
Hakon se aproxima e se apresenta, explicando brevemente sua situação. O homem escuta atentamente, seus olhos cheios de curiosidade.
— Bem, isso é uma história e tanto! — o homem ri, balançando a cabeça. — Mas eu acredito em você. Já vi coisas suficientes nesta vida para saber que o universo é cheio de mistérios. Você está nas Ilhas Litorâneas, a leste do continente principal.
Hakon acena como se tivesse entendido mais no seu pensamento ele se pergunta "O que é continente principal?"
O homem oferece a Hakon um pouco do peixe que estava cozinhando e água fresca de um cantil. Hakon agradece, sentindo-se grato pela generosidade do velho homem.
— Meu nome é Ivar — o homem se apresenta. — Estou aqui...de férias. Se precisar de ajuda para encontrar o caminho de casa, ficarei feliz em ajudar.
Hakon assente, agradecendo novamente. Ele come o peixe, pensando em tudo o que aconteceu. Ele sente saudades de Ayla, do calor da festa, e da sensação de pertencer que teve naquele mundo mágico. Mas ele também pensa em Emily, e no alívio que ela sentirá ao saber que ele está vivo.
Com o passar do dia, Hakon e Ivar conversam mais sobre o mundo, sobre as aventuras que Hakon teve e sobre a vida tranquila de Ivar. Hakon sente uma conexão com o velho homem, uma sensação de camaradagem que ele não esperava encontrar.
Enquanto o sol começa a se pôr, Hakon decide que é hora de continuar sua jornada. Ele se levanta e agradece a Ivar por sua hospitalidade. Ivar acena, desejando—lhe boa sorte em sua jornada.
— Lembre-se, Hakon — Ivar chama enquanto Hakon se afasta. — O universo tem um jeito estranho de nos guiar para onde precisamos estar. Talvez você tenha um destino a cumprir aqui — Diz Ivar.
Hakon se despede novamente e vai até à beira-mar e sobe num pequeno bote que Ivar havia lhe emprestado, Hakon levanta a vela e zarpar até o tal continente principal.
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Atualizado até capítulo 14
Comments
Theboy
e eu achando que o livro já tava quase acabando kkk
2023-07-28
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