Uma descoberta assustadora.

Hakon segue Einar até a caverna aonde eles haviam se encontrado pela primeira vez, nela agora havia uma grande rachadura na parede, grande o suficiente para uma pessoa passar por ela, dito e feito, Einar e Hakon seguem para dentro da rachadura até chegarem em uma enorme sala que a princípio não tinha nada de especial até poder se ver as escrituras e desenhos nas paredes.

— eu descobri esse lugar depois que Collosus atacou a montanha e abriu aquela rachadura, eu então estudei esse lugar e descobri como Collosus surgiu derrepente no nosso mundo — diz Einar enquanto passava a mão nos desenhos.

Collosus, o dragão gigante e de escamas brancas o mesmo dragão que apareceu e da noite pro dia destruiu a tribo mais poderosa dos tempos antigos.

— Garoto, você pode não acreditar mais o que eu vou falar agora é verdade — Diz Einar com um tom sério na voz.

Hakon o olha preocupado.

— está bem, fala logo mestre que eu estou começando a ficar ansioso —

— conhece a história de Nidhogg? —

— sim, Nidhogg é o dragão que come as raízes da Yigdrassil, a árvore do mundo — responde Hakon.

— eu acho que Collosus é uma parte ou fragmento de Nidhogg que acabou vindo para o nosso mundo —

—...—

Hakon fica em silêncio por alguns segundo e depois começa a rir.

— Haha essa piada é boa mestre, quase me pegou — Diz Hakon ainda rindo.

Einar o chacoalha.

— não é brincadeira garoto, pense bem como um dragão igual ao Collosus, gigantesco e poderoso nunca foi visto antes? Por que não existe outro de sua espécie? —

— bem... supondo que ele fosse de fato uma parte de Nidhogg, porque ele atacou somente a nossa tribo? E só fica nessa ilha? —

— ai está o ponto no qual eu queria chegar — afirma Einar enquanto apontava para um desenho específico no teto daquela sala.

Um imenso círculo deformado, abaixo dele uma ilha que parecia ser a ilha berserk, acima do círculo uma árvore estranha.

— vou explicar para você de forma resumida— Diz Einar enquanto pegava alguns papiros jogados no chão — pelas informações que eu consegui até agora é possível que essa ilha seja o centro do mundo, ou seja, Midgard, o que faria muitas coisas terem sentido agora como, por exemplo que antigamente a nossa tribo era chamada por outras tribos como os guerreiros enviados de Asgard, também diria o motivo do porquê Collosus ficar somente nessa ilha —

— tá eu entendi aonde você quer chegar mais aonde entra Collosus nessa história? Da onde ele veio? — pergunta Hakon enquanto analisava as escrituras da caverna.

— ai que está! Eu acho que ele ter vindo para nosso mundo foi apenas um acidente, A Yigdrassil que conecta o nosso mundo aos outros 9 reinos e talvez Collosus não tenha a mesma consciência de Nidhogg e por causa disto ele nos atacou —

— certo, isso realmente faz sentido mais por que ele está tão agitado ultimamente? —

— Talvez ele consiga sentir algum problema com a sua parte completa, talvez algo esteja acontecendo com Nidhogg ou com a árvore do mundo —

Hakon fica pensativo e enquanto olhava os desenhos da parede ele percebe algo, ao redor de tudo, havia uma serpente desenhada que rodeava a sala inteira e mordia a própria cauda.

— O que é isso? — pergunta Hakon apontando para a serpente.

Einar olha para aonde Hakon apontava e se aproxima devagar dele.

— esse é outro problema que eu queria discutir com você — Diz Einar colocando sua mão no ombro de Hakon com preocupação.

— Isso, Hakon — diz Einar, olhando para o desenho da serpente — É a representação de Jormungand, a Serpente do Mundo —

Hakon olha para Einar, confuso.

— A Serpente do Mundo? — ele pergunta — Mas o que isso tem a ver com Collosus e Nidhogg?

Einar suspira, passando a mão pelos desenhos.

— Jormungand é uma das criaturas mais poderosas na mitologia nórdica, uma serpente tão grande que consegue envolver todo o mundo e morder a própria cauda — explica Einar — Sua presença aqui, junto com Collosus e a Yggdrasil, não pode ser coincidência.

— O que você quer dizer? — pergunta Hakon.

— Eu acredito que talvez a presença de Collosus aqui, a agitação dele, e a existência desta serpente ao redor de tudo... pode indicar que nossa ilha, nossa realidade, está no meio de uma grande mudança, talvez até um conflito entre essas três grandes potências míticas.

Hakon olha para Einar, absorvendo a informação.

— Então... o que devemos fazer? — pergunta Hakon.

Einar olha para Hakon, uma expressão séria em seu rosto.

— Eu também não sei — ele diz — Se estou certo, e estamos no meio de algo tão grande quanto isso, não á nada que possamos fazer a não ser rezar pela ajuda dos deuses —

Hakon então percebe algo terrível, a batalha que havia acontecido no ninho da fênix, aquilo naquele portal podia ser a serpente do mundo querendo vir para o mundo mortal?

— mestre... eu me lembrei de uma coisa —

Hakon conta para Einar sobre tudo o que tinha acontecido, desde a sua volta a sua ilha natal com Eliza até a hora que salvou os escravos do leilão porém a parte mais importante, o portal que ele havia fechado.

— Se isso realmente aconteceu... — Einar fica pálido — Garoto, você conseguiu atrasar Jorgumgand mais isso não deve ter sido o suficiente para para-la, ela vai tentar vir de novo... bem, não a nada que a gente possa fazer agora — Einar olha para Hakon — vamos tentar falar com Collosus —

Einar e Hakon sobem a montanha, de pedra em pedra até chegar ao topo, no lugar que Collosus ficava, ao chegar os dois ficam em pé em frente ao dragão que estranhamente parecia muito menor do que o normal.

— O que vocês vieram fazer aqui mortais? — Diz o dragão com uma voz tão poderosa que treme a base da montanha.

— Viemos falar sobre Jorgumgand, e também queremos saber se você é... uma parte de Nidhogg — Diz Einar em um tom calmo.

— vocês são corajosos de virem até aqui para perguntar sobre isso mais para sua infelicidade, esse assunto não é da conta de meros humanos — Diz Collosus se levantando e preparando—se para soltar uma rajada de fogo intenso nos dois.

Collosus gospe uma coluna de fogo em Hakon e Einar, Einar desvia por poucos centímetros fazendo apenas uma pequena parte de sua roupa sair queimada mais Hakon não tem a mesma sorte, a chamas o acerta em cheio.

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