Eu faço um aliado importante

Em meio ao oceano imenso, Hakon vê logo no horizonte, terra, ele então navega com o seu bote até lá e o âncora na areia, ele fica meio deprimido que teria que abandona-lo já que havia sido dado-lhe pelo Ivar mais como não tinha como ele levar o barco para o resto da sua jornada ele não teve outra escolha a não ser deixá-lo ali.

Hakon segue por uma trilha que ele havia encontrado enquanto andava pela floresta e em poucos metros andados ele ouve um barulho vindo dos arbustos a sua direita, como também da sua esquerda, Hakon puxa a sua adaga pronto para se defender mais no mesmo instante que ele toca na sua adaga ele sente algo no seu pescoço e ao olhar para o que era, ele vê um dardo e então acaba desmaiando.

— Droga... — Diz Hakon já caído no chão.

Um certo tempo se passa até que Hakon acordar e se vê preso em uma jaula que estava em cima de uma carroça, Hakon olha os arredores e vê outras duas jaulas, em uma havia um humano de aparência comum e usando farrapos, na outra havia um elfo de aparência velha, o que era extremamente raro já que elfos viviam por centenas de anos com uma aparência jovem.

— Ei, cara o que está acontecendo? — pergunta Hakon para o humano que apenas o olha sem vida.

— não é óbvio? estamos sendo levados para sermos vendidos — responde o velho elfo.

— vendidos? como assim? —

O elfo o olha com dúvida se Hakon estava fazendo algum tipo de piada ou se ele realmente não sabia.

— Como escravos, meu jovem — o elfo responde, com um olhar de pesar. — Capturados por caçadores de escravos, para serem vendidos ao mais alto lance.

Hakon olha para o chão da jaula reflexivo.

— para onde estamos indo — Pergunta Hakon.

— para a cidade mais próxima, a cidade de Mirror — responde o velho.

Hakon pensa um pouco e então suspira aliviado, fazendo o velho ficar confuso.

— você parece calmo para alguém que está prestes a ser vendido —

— eu não vou ser vendido, só estou pegando uma carona — Diz Hakon com um sorriso debochado no rosto.

O elfo o olha surpresa e então um silêncio pareia o ar até eles chegarem na cidade.

Ao chegarem na cidade Hakon percebe que eles estavam levando as carroças para outro lugar, evitando a entrada principal e ao entrarem na cidade, eles levam as carroças por uma espécie de túnel subterrâneo até um galpão enorme aonde havia dezenas de outras jaulas com seres dentro, entre eles Hakon conseguiu ver humanos, elfos, homens lagartos, e até monstros como Drakes, Slimes, serpentes de duas cabeças e entre outras várias coisas.

Após algum tempo, Hakon percebe que maioria dos guardas no recinto haviam saído e permanecido apenas dois, Hakon olha para os lados e decide começar a colocar o seu plano em ação, Hakon respira fundo e os seus olhos começam a brilhar e então com as suas próprias mãos Hakon torce as barras da sua jaula e sai dela e vai até os guardas, e em silêncio ele agarra a cabeça dos dois e os bate uma na outra, fazendo os dois apagarem.

Quando Hakon procurava uma saída, os outros que estavam presos ali o veem e pendem para ajudá—los, Hakon fica em dúvida se ajudaria eles ou não já que os guardas podiam voltar a qualquer segundo e ele não conseguiria lutar com as mãos nuas, mais Hakon decide ajudar mesmo assim, ele começa a abrir todas as jaulas, e é quando ele encontra o velho elfo novamente.

— precisa de ajuda aí? — pergunta Hakon.

o elfo o olha surpreso e impressionado e então sai da sua jaula agradecendo a Hakon e derrepente uma dúzia de guardas surge no armazém e se preparam para atacar Hakon e todos ali estavam desarmados e desprotegidos, Hakon toma uma decisão perigosa, ele abre a jaula de um enorme minotauro que avança contra os guardas no mesmo instante que é solto e em um estado de fúria ele acaba destruindo todo a sua frente procurando pela saída.

— e agora? para aonde é a saída? — pergunta o velho para Hakon que balança os ombros.

— também não sei —

Nesse momento um grupo de elfos surgem das sombras, em um deles, de aparência jovem e cabelos loiros grita — PAI! você está bem? — pergunta o jovem elfo desesperado.

— quem diria você tem um filho hehe — Diz Hakon que desvia de uma lança.

— olha como você fala com vossa majestade humano — diz um dos elfos.

— abaixem as armas, ele me ajudou — diz o velho.

— você é um rei? — pergunta Hakon surpreso.

— Sim, sou Thalion, o rei dos elfos — responde o velho, com um sorriso gentil e cansado. — E você, humano, quem é?

— Hakon, filho de Herald — ele responde, aliviado por ter a sua vida poupada pelos elfos.

— Onde está a saída, Mount? — pegunta Thalion para seu filho.

O jovem elfo aponta para um túnel escuro no canto do armazém por onde eles haviam entrado. Hakon acena para os outros prisioneiros, que correm apressadamente na direção indicada, enquanto os elfos e o minotauro distraem os guardas restantes.

— Obrigado, Hakon — diz Thalion, antes de seguir os outros para o túnel. — Você terá o reino dos elfos como alido por um bom tempo, o que é raro para um humano, e eu só estou fazendo exceção por que você me ajudou —

Desarmado, Hakon é o último a entrar no túnel, seguido de perto pelos elfos. Eles correm pelo corredor escuro, as vozes dos guardas soando cada vez mais distantes, até que finalmente veem a luz do dia.

Hakon respira aliviado ao ver a floresta à sua frente. Ele se vira para Thalion, que lhe dá um aceno de cabeça agradecido. Em seguida, o rei elfo se vira para seus companheiros e fala algo em élfico, antes de desaparecer na floresta com eles.

Sozinho novamente, Hakon procura pelos outros escravos mais não encontra nenhum, ele suspira pesadamente.

— Uau... isso acabou bem rápido... — diz Hakon enquanto caminhava pela floresta durante o pôr do sol.

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