Capítulo 14-Nossa família vai crescer- Alana

Esse dia precisava acabar.

Sinceramente eu achei que tinha escutado a voz de Eros…. E então tudo desabou na minha cabeça.

Pior que descobrir que estou grávida, foi descobri que estou grávida na frente do meu chefe no primeiro dia de trábalho.

Enrico Ricci exala poder…. Seu olhos azuis me dizem que ele seria capaz de fazer qualquer mulher perder o rumo, seu cabelos escuros lhe dão um ar despojado, sua pele levemente bronzeada o torna um pecado a se observar e seu porte e altura seriam capazes de intimidar qualquer mero mortal, especiamelmente a mim. Quando penso em Eros, creio que ele deve se parecer com meu chefe, mais sendo bem franca…. Não imagino Enrico Ricci engravidando uma mulher como eu.

O pai da minha filha ou filho é alguém de uma noite só…. Isso eu posso me lembrar perfeitamente, talvez por esse motivo minha memória fez questão de apagar parte daquele dia.

-Obrigada Charles, agradeça ao Senhor Ricci por tudo.- É tudo que consigo falar, estou pisicologicamente esgotada.

Entro em nossa nova casa e estou sozinha, Line está na escola e Berta no trabalho, corro para o banheiro e tomo um longo banho a fim de resganizar minhas ideias.

Ao me enxugar observo meu corpo e não percebo qualquer mudança, se bem que eu nunca fui de me olhar, sou uma mulher comum, com coisas demais na cabeça para ser vaidosa.

-Bebê, desculpa por hoje! Eu fiquei muito nervosa e não sabia o que fazer, mais, Sabe-se lá porquê engravidei de um deus…. -ri da minha loucura- você já irá nascer sendo um semideus pequeno bebê, então esqueça tudo que senti e falai até aqui, pois vamos ser felizes, mesmo sem o seu pai.

Continuei observando e conversando com o meu Bebê, eu estava me sentido mais tranquila. Talvez Eros não seja um idiota, talvez ele querida esse filho. Ter um filho não representa mudar suas noites, talvez eu devesse procurá-lo. Mais como? Já sei… vou ligar para Ravier, no segundo toque ele atende:

-O que posso fazer pela garota mais linda de toda Europa ?

-Ravier…eu tive um dia diferente hoje.- falo já pensando no meu pinguinho de gente.

-Como foi o trabalho? Não deveria está programando seus tão amados projetos?

-Um dia vai me perdoar por não aceitar sua proposta?

_Cara minha, você não so rejeitou minha proposta, como continuou trabalhando para meu pior é mais odiado concorrente.

-Ravi….somos amigos, mais eu jamais abriria mão do meu trabalho…

-Golpe baixo, princesa. Me chamou de Ravi. -ele ri- Estou finalizando as coisas aqui na Noruega, mais devo está na Itália sexta. Vámos jantár juntos? Tenho muitos lugares para te levar princesa.

-Ravi, que notícia boa. Bom eu tenho algo muito importante para te contar, e preciso de sua ajuda também. Mas eu gostaria de conversar pessoalmente.

-Eu senti algo, me diga, aconteceu algo com você.?

-Nada que tenha que se preocupar.

-Posso te pegar no seu trabalho na sexta e conversamos, vamos almoçar?

-Você não estará cansado?

—Princesa, será o momento mais prazeroso do meu dia.

-Ravi, quando fala assim juro que fico vermelha.

Ele da uma risada longa

-Te pego no trabalho.

Nos despedimos, tenho certeza que Ravier pode tentar me ajudar não tenho muitas informações de Eros, mais quem sabe ele não seja conhecido.

A tarde já havia chegado e logo minhas garotas chegariam.

-chegamos…..- Gritam as duas, ela eram parceiras de crime.

Line corre para me abraçar e Roberta já me enche de perguntas.

-Como foi com Chefe? Ele é tão lindo quanto dizem?você ficou imprecionada?

Respiro, eu vou precisar de coragem para contar tudo.

-Primeiramente Aline, já para o banho, quando acabar desça para o jantar.

-Tá mana. - estava tão alegre.

-Ela parece está mesmo bem.-supresa afirmo, visto que na Suécia minha irmã tinha apresentado sinais iniciais de depressão.

-Ela vê a Itália como uma forma de continuidade da família que ela perdeu.- minha amiga me confidência.- Para ela está aqui da chances de se conectar com pai.

-Espero que essa família seja algo bom para nós. -respiro preocupada.

-Tá bom, agora me conta, como foi seu primeiro dia ?

Largo o pano de prato na bancada e vou até Berta falando bem baixo.

-Senta, porque você vai cair quando eu te contar.

-Uau eu sabia que o Senhor Ricci era de abalar as estruturas.- se acomoda na cadeira.

-Eu assinei os contratos, quando cheguei a sala do Senhor Ricci e ouvi sua voz, eu lembrei de Eros…

-Mentira….- rsss- Ele é…

-Não louca….eu confundi, não sei se é porque ele é lindo ou por conta do perfume, só sei que desmaiei. Fiquei tonta e desmaiei.

—Lana, temos que procurar um médico, você tem se sentido mal constantemente.- preocupada.

-Foi pra lá que me levaram. E você não vai acreditar…. Eu estou grávida.

-Puta merda… você tá brincando?- grita supresa

-E por acaso eu sou de mentir?

-Amiga…- minhas lágrimas vem com força.

-Eu estou apavorada, Berta. Amo esse bebê, não sei como, mais já o amo, mais eu estou com medo, muito medo.

Ela não fala nada mais me abraça, Roberta sabe toda minha história, sabe da noite que não lembro, de Eros e agora do meu bebê.

-Oi bebê, a tia Berta está aqui para te mima, você já é bem vindo.

Escutar minha amiga acolher meu bebê, encheu meu coração de alegria eu chorei mais e mais….desde que conheci Eros tudo havia mudado na minha vida e agora eu tinha um bebê.

Contar para Aline exigiu cuidado e atenção, porém diferente do que pensei minha irmã ficou radiante e feliz, disse que não estávamos mais sozinhas e que agora tínhamos uma novo membro e que nossa família já estava aumentando desde que viemos para cá, ela é Berta fizeram uma lista de nomes e sem mesmo saber se era menino ou menina já planejam a decoração. Esse momento me livrou do medo de cuidar de um bebê, eu me sentia incapaz, fraca…mais com elas eu me sentia ‘feliz e essa felicidade ia me capacitando a cada besteira nova que ambas planejavam.

Em meio a risadas meu telefone tocou e o número é desconhecido, atendo:

-Como você está? Como ele está?- pergunta

-Eros?- essa voz pertubava meu subconsciente.

O silêncio na linha me deixou confusa.

-Eros? É você?- tento novamente

-Senhorita Smit, sou apenas eu… Enrico Ricci.

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