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Yuri narrando

Ela deita em meu peito e passa às suas mãos meu peito.

- Pergunta. - Eu falo para ela. - Pode perguntar. - Ela se senta na cama me olhando e eu me levanto um pouco mais me encostando na guarda da cama.

- Vai embora comigo - Eu falo para ele. - Para bem longe Yuri. Vem comigo? - Eu encaro ela.

- Eu não posso. - Ele diz. - Eu não posso.

- Porque não? - Eu falo para ele. - Eu sei que você tem uma dívida que te prende ao Nem. Mas oque é?

Eu suspiro para ela que me encara.

- Você quer realmente saber ? - Ele pergunta.

- É claro que eu quero\,eu quero entender oque te prende tanto no morro sendo que você não queria ficar aqui. - Ela diz.

- Eu sou irmão do Nem por parte de pai. - Ela me encara com os olhos arregalados. - Ele não admite que o pai dele tenha tido uma amante em quanto a sua mãe era viva \, ele não quer nem saber dessa hipótese.

- Você tá falando sério? - Ela pergunta.

- Nem não estava nem aí para o morro\, Só queria usar droga e mulher. Ele sempre foi assim - Ela me olha. - Pega as três irmãs e elas sabe disso e não comenta por causa do luxo que ele dá para elas. Então\, no dia em que os dois foram mortos na invasão\, eu estava junto com o seu pai e com o meu pai\, porque ele também era meu pai\, eu vi eles serem mortos na minha frente e eu congelei e não reagi\, não matei quem matou eles e quando Nem e Artur chegaram. Nem e eu discutimos muito\, quem apartou tudo foi Artur. - Ela me olha. - Então ele teve que me engolir e me colocar como braço direito dos dois\, então ele me deu um carregamento que passaria por São Paulo e ele sabia que era um carregamento enorme e não desviou à rota\, deixou passar por lá\, um carregamento enorme\, me mandou eu e mais uns quatro homens so. Você tem noção disso? Eu fui o único a sair vivo dos quatro e ele sabia que esse era o destino final. Então foi bem na época que minha mãe ficou doente e eu tive que voltar para o morro para ajudar ela \, foi quando você me ajudou ficando com ela no hospital e eu sou grato eternamente por você ter feito tudo oque podia para ajudar ela - Ela sorri fraco me olhando. - Os outros chefs sabia que o carregamento era uma dívida enorme e que tinha sido perdido tudo \, Nem achando que eu tinha morrido jogou tudo nas minhas costas.

- É você tá pagando essa dívida? - Ela pergunta.

- Foi passado por um julgamento\, com todos os chefs e pessoas encarregada nessa dívida. Eu poderia está morto se eles quisesse\, mas Nem convenceu eles que eu ficaria no morro e trabalharia para eles todos até quitar o valor da minha dívida. - Eu falo para ela.

- quanto ?- Ela pergunta

- Em média dar uns cinco milhões de reais. - Eu falo.

- Era carregamento do que de ouro? - Eu falo.

- De armas pesada \, as mais potentes \, estrangeiras. Armamento pesado mesmo - Eu falo para ela que me encara.

- Isso é injusto Yuri. Você também é herdeiro de tudo isso - Ela diz.

- Fabiana eu te contei mas não conta para ninguém. Isso é um segredo de facção. Isso aconteceria se tivesse sido o Nem\, teu irmão ou qualquer outro. - Eu falo para ela que me encara.

- Quanto tempo falta? - Ela pergunta me olhando.

- Um ano e meio mais ou menos e aí estou livre da dívida e posso sair - Eu falo para ela que me encara.

- Você não teve culpa. - Ela fala.

- Eu sei que não. Mas são regras e eu sabia disso desdo começo. - Eu falo para ela. - Se eu fugisse\, eu estaria assinando à minha própria sentença. - Ela me encara. - Agora passa rápido.

Diana narrando

Estou no salão quando Junior chega.

-Veio fazer o cabelo? - EU pergunto para ele.

- Só se for do saco. - Ele diz rindo - Trouxe isso aqui para você.

- Oque é? - Eu pergunto.

- Artur que te mandou - Ele fala. - Tá sabendo que ele e a Tais estão passando por uma crise ne ?

- Uma crise ? - Eu pergunto.

- Sim. - Ele diz me olhando. - Ele te espera nesse endereço. - Eu abro um sorriso para ele que sai do salão.

Dandara podia ter o Nem dando os luxos dela e ficando comigo depois.

Eu abro um sorriso pensando que me aproximar de Artur faria o Felipe feliz e assim ele me tiraria daqui o mais rápido possível.

- Oque foi maninha? - Dandara pergunta.

- Não nada. - Eu falo e ela me olha estranho.

- onde você estava essa madrugada? - Ela pergunta. - Te vi subir o morro cedo.

- Estava resolvendo umas coisas fora do morro. - Eu falo para ela. - Fica aqui que eu já volto.

-A onde você vai? - Ela pergunta.

- Pegar umas encomendas na loja da dona Rute que chegou lá. - Ela assente. - Já volto.

-- Volta rápido. - Ela diz - Não vou atender cliente nenhuma.

- Tá bom\, madame. - Eu falo para ela.

Felipe me manda uma mensagem dizendo que precisa de fotos de Fabiana no morro e que antes dele invadir ele me tira daqui.

Eu entro no barraco que ficava aqui no alto do morro e não tinha ninguém por perto.

- Artur. - Eu chamo por ele. - Artur? - não tinha ninguém.

Eu estranho que a casa está vazia e quando sinto a porta se abrir e olho para trás a última coisa que eu vejo é Artur com um pedaço de ferro na mão e ele bate com tudo na minha cabeça.

Artur narrando

Diana cai com tudo no chão e Junior se aproxima dela se baixando.

- Tá viva ainda - Ele diz vendo o pulso dela.

- Amarra ela que a brincadeira vai só começar. - Eu falo para ele. - Não deixa ninguém subir aqui.

- Ninguém vai saber que ela está aqui. - Ele diz.

Eu me abaixo e pego o celular dela vendo várias mensagens dela com Felipe e ele pedindo várias provas que a Fabiana está aqui.

- Eu acho que ele não conseguiu - Eu falo para ele. - As provas que precisa para invadir o morro atrás da Fabiana.

- Não? - Ele pergunta.

- Eu acho que não. - Eu falo. - Mas só Vamos ter certeza quando essa vadia acordar. - Junior me encara. - Vai atrás do Yuri e quando a Fabiana não estiver com ele. Você manda ele vir aqui no sigilo. - Junior assente com a cabeça.

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