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Marcela narrando

Já era madrugada e nada da aquele filho da puta voltar para casa.

- mamãe. - Lucas chama.

- Oi meu amor. - Eu falo para ele.

- Você me mandou dormir mas está acordada ainda. - Ele diz.

- A diferença é que eu sou a mãe e você É o filho. Agora vai dormir vai. - Eu falo para ele que bufa e entra para dentro do quarto batendo a porta.

Aline também já esta deitada e eu andava de um lado para o outro dentro da aquela casa.

Esquece. Eu ia atrás dele.

Eu era mulher dele ainda , mãe dos dois filhos dele , dois porque agora vinha mais um, para minha felicidade. Mais um filho da aquele cafajeste.

- Marcela. - Suco fala.

- cadê aquele filho da puta do JK? - Eu pergunto para ele. - Anda me fala .

- Ele tá aqui dentro. Mas você não pode entrar não. - Ele fala.

- ele tá com mulher \, Não? - Eu pergunto.

- Para com isso - Ele diz me olhando.

- Teu amigo e o maior filho da puta que eu já conheci e ainda estou com aquele traste. Agora deu para me trair com o morro todo. - Eu falo bufando.

- Você já pegou ele te traindo?- Ele pergunta.

- Não. - Eu falo para ele.

- Então? - Ele diz.

- Mas eu sei que ele está me traindo\, ele chega tarde todas as noites. As vagabundas desse morro chega em cima dele o tempo todo. Eu não sou idiota - Empurro suco com tudo para o lado e entro que nem um furacão para dentro da boca e encontro ele falando com Nem.

- Marcela? - JK fala me olhando.

- Pera aí. Tu tá pegando o Nem? - Eu falo para ele é os dois se encara e começa a rir.

- Tá louca Marcela? - Nem fala me olhando.

- Tu tá aqui com meu marido mais de meia noite. Quer que eu ache oque ? - Eu falo.

- Porque e a hora que mais tranquilo sair do morro. - Ele fala me olhando..

- Oque tu faz aqui? Vai dormir Marcela. - JK diz se levantando.

- Vou não. - Eu falo para ele. - Só vou dormir quando você for para casa. - Ele bufa.

- Acho que a gente Já falou oque tinha para resolver. - Nem fala para ele. - Final de semana tô ai para o aniversário do Luqiinhas. - Ele passa por mim e sai da boca.

Eu encaro JK de braços cruzados que me encara com a arma na mão, coloca na cintura vem em minha direção e para na porta.

- Vai ficar aí? - Ele fala. - Vai verificar as gavetas para ver se não tem mulher? - Eu me viro para ele.

- Eu deveria. - Eu paro na sua frente. - Se eu descobrir quem é a sua amante\, ela vai acordar morta na porta dessa maldita boca\, degolada. - Ele me encara. - É melhor tu dormir com os olhos abertos se não eu corto teu pau.

- Eu não estou te traindo. - Ele diz suspirando.

- Até que você me prove ao contrário\, eu não acredito em você. A vagabunda que chegar perto de você\, tá morta. - Ele arregala os olhos e eu saio andando na sua frente

Fabiana narrando

Eu bato na porta de Yuri que abre e me encara.

- Oque você está fazendo aqui - Ele diz com sono - São duas horas da manhã.

- Estava dormindo? - Eu pergunto para ele.

- Sim. Descansando - Eu entro pela porta e ele fecha ela. - Amanhã entro só a tarde na boca.

- Tem alguma notícia de Felipe? - Eu pergunto para ele.

- Não pensa nele. Deixa que a gente resolve. - Ele diz.

- Porque ninguém me fala nada ? Parece que tá todo mundo escondendo algo. - Eu falo para ele.

- Relaxa - Ele me olha. - Você deveria focar em algo.

- No que? - Eu pergunto para ele. - Estou trancada aqui por causa da aquele maldito. Não posso nem respirar fora do morro.

- Final de semana vamos ate o morro do JK. Já vai ser novos ares para você - Ele diz E eu me sento no sofá. - Mas até lá posso te ajudar.

- como? - Eu pergunto para ele.

- Posso te ensinar atirar - Eu olho para ele. - lembro que você era pequena e adorava ver seu pai atirando.

- Eu pedia para ele me ensinar sempre - Eu falo sorrindo para ele. - Ele dizia que não era coisa de menina que eu era uma princesa.

- Se você quiser eu te ensino. - Ele fala me olhando.

- Eu quero. - Eu falo para ele..

- Já e uma ocupação. - Ele diz me olhando.

- Yuri - Eh falo olhando para ele. - Me diz\, porque você ainda está aqui? - Ele me encara agora sério.

- Eu já falei. Minha vida é aqui - Ele diz.

- É nada \, eu não acredito em você. - Eu falo para ele.

- Tem coisas que é melhor a gente não espalhar por aí. - Ele diz me olhando.

Eu olho para ele que está sentado ao meu lado e eu deito em seu colo e ele me abraça. Eu acabo deixando algumas lágrimas descer.

- Não fica assim.. Olha logo tudo vai tá resolvido - Ele diz.

- Como você me garante? Felipe e o demônio em pessoa - Eu suspiro.

- Confia em mim\, eu vou te tirar dessa roubada toda - Ele fala. - E quando isso acontecer \, se você quiser\, a gente vai para longe e recomeça tudo.

- Eu e você? - Eu pergunto.

- Como amigos. - Ele diz.

-Então você não quer ficar aqui Yuri. Eu vejo em seus olhos que tem algo muito sério que te prende aqui. - Eu falo erguendo a minha cabeça e olhando para ele. - Confia em mim.

- Você não deve se aborrecer com meus problemas. - Ele fala. - Se já tem problemas de mais dona Encrenca. - Ele sorri.

- Eu posso dormir aqui com você hoje? Eu não estou me sentindo segura dormir sozinha - Eu falo para ele.

- Pode. - Ele diz me olhando. - Tem lugar para você lá em cima. - Eu sorrio.

- Obrigada por gostar de mim e ser apenas meu amigo quando e necessário. - Eu falo para ele.

- Você ajudou a minha mãe quando ela precisou lá no asfalto\, eu não esqueci disso Fabiana. - Ele fala.

- Eu faria tudo de novo pela dona Rosa que Deus à tenha. - Eu falo para ele. - Você tem notícias do seu pai? - Ele nega.

- Depois da morte da minha mãe\, ele ficou mais alguns anos aqui e depois sumiu no mundo\, não sei se está vivo ou morto. - Ele diz.

- O bom que não estamos sozinhos\, a gente tem um ao outro. - Ele assente e beija à minha testa e eu abraço ele forte que me devolve o mesmo abraço na mesma intensidade.

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