Sarah foi puxada para fora do carro, uma energia me toma e quando menos espero já estou do lado de fora. Eles são muitos! Fechos os olhos e uno meus punhos entrelaçados. Abro meus olhos e começo minha magia.
- Oh! Elementais do ar e dos ventos\, peço que me deem seu poder para subjugar cada criatura imunda que eu encontrar\, que os quatro cantos e os quatro ventos venham a minha esquerda.
Abri meu braço e mão esquerda enquanto mantinha meu punho direito fechado, Sarah consegue se esquivar muito bem de um ataque e começa a correr em minha direção.
- O fogo que queima até mesmo o ouro. Oh! Senhor do fogo que queima até a areia do deserto\, Iffritah\, que suas chamas sejam capazes de eliminar todos os meus inimigos\, conceda-me teu poder à minha destra.
- Se machucou?
- Não\, estou bem\, apenas um arranhão.
- Rischter\, temos que correr para a mata.
- Tornado das Sylphs! Chamas violentas!
Uno as duas mãos e abro os braços na sequência começando a “reger” aqueles elementos, um a um eu vou eliminando cada monstro, quando finalizo com todos que estavam em meu campo de visão vejo Sarah sair correndo rumo a mata.
- Me siga\, agora!
- Como assim!? Eu acabei com eles… Mas que mulher.
Ah o que ela tem na cabeça, aquele ambiente não é favorável para nós. A sigo rapidamente naquele breu, como ela consegue enxergar aqui?
- Lâmpadas de fogo!
Mais um feitiço simples que vem a calhar em momentos assim, ao menos temos chamas que iluminam e nos seguem pelo caminho. Não demora nem dez minutos quando escuto nossos perseguidores correndo pela floresta.
- Do vulcão mais quente e do calor mais intenso\, fogo!
Percebo Hispos chegando e lanço minha magia quando vejo Sarah se esquivando de um ataque, mas que destreza, ela é incomum… Vamos atrasá-los um pouco.
- A terra que se abala quando as placas se movimentam.
Faço alguns sinais com as mãos, salto e dou um tapa duplo no solo o fazendo estremecer, percebo Sarah e seu olhar de espanto e logo entendo o que imagina.
- Não se preocupe! Tudo sob controle\, é apenas para desequilibrá-los.
Ainda pisco para ela, mas queria mandar um beijo, queria melhores circunstâncias agora. Corro tão rápido devido à adrenalina que me surpreendo, mas saindo em um campo aberto sinto como se meu coração estivesse na garganta.
O céu se abria e a lua cheia se mostrava, tá explicado porque tem tantos lobisomens hoje, que porcaria. Paramos um pouco para recuperar o fôlego, nossas respirações podiam ser escutadas de longe e aos poucos nossos perseguidores iam chegando, grandes e pequenos, bípedes e quadrúpedes, não havia canto sem que houvesse um, quantos são? Conto rapidamente cerca de cinquenta, não tenho magia para derrubar tudo isso, é humanamente impossível para apenas um mago.
Então todos pararam de avançar, estão aguardando algo, talvez um líder, ou estão apenas saboreando nosso momento final e aguardando a hora que iremos sucumbir à loucura e ao medo.
- Rischter… Preciso confessar uma coisa importante.
Eu me viro para ela e sou surpreendido com o toque suave de suas mãos em meu rosto e um beijo repentino, era um beijo voraz e sedento como se quisesse me devorar, com nossas línguas entrelaçadas. Um choque descia até meus dedos e por um pequeno instante me senti longe daquela encrenca, estava nas nuvens
Quando nos separamos eu estava pensando o porquê daquilo, estava confuso, mas estava totalmente caído por ela, no entanto, estávamos em nosso momento final de vida.
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Atualizado até capítulo 37
Comments
Lucia Moura
já estava na hora ele vai levar um susto mas espero que a compreenda
2023-07-10
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