CAPÍTULO-15 PART.1 Preparatórios para a guerra

Depois de longos, dolorosos e árduos 6 dias de treinos, Gustave tinha controle total sobre seu fluxo de energia espiritual, em teoria ele já tinha controle total de sua manifestação divina, então no sétimo dia ele descansou, e Napoleão por sua vez foi ao quartel para buscar alguns homens que Jean Lannes disse que iria enviar.

Enquanto isso, no grande império Alemão as coisas só ficavam cada vez mais tensas entre os revolucionários e o exército alemão, era questão de tempo para uma guerra eclodir. Em uma das tendas dos revolucionários Reiner conversa com sua irmã:

— Fran, você conseguiu evoluir suas capacidades de cura?

—Sim irmão, eu consigo curar um esquadrão inteiro em questão de segundos, ninguém do nosso lado vai morrer.

Então Reiner fala:

— Que bom então vamos juntar todas as tropas e atacaremos pela manhã logo que o sol estiver nascendo.

Voltando para França, algumas horas depois, Napoleão, Gustave e mais de 200 homens já estavam indo  rumo à Alemanha, o clima ficava mais pesado a cada passo das carroças e relinchar dos cavalos que levavam os poucos soldados da frota de Napoleão. Pela manhã depois de uma longa noite, os soldados haviam chegado na fronteira com a França, Gustave e Napoleão estavam indo na frente, pois o terreno a partir dali poderia ser perigoso para os soldados que não tinham manifestação. Gustave andava em silêncio quando Napoleão diz:

— Você consegue sentir essa pressão espiritual?

Gustave suando frio diz:

— Sim e eu suponho que essa pressão espiritual toda não seja dos nossos inimigos, não é?

Napoleão responde:

— Sim, ele é um aliado assustador.

 Então Gustave diz de cara fechada:

— Tsc… Detesto admitir… mas ele parece ser muito forte.

 Então Napoleão e Gustave continuaram seguindo até encontrarem um posto avançado do exército alemão, como Napoleão falava um pouco de ele conversou com os soldados alemães que rapidamente o saudaram o reconhecendo como o imperador alemão. Sem tempo para formalidades, Napoleão disse que a alguns metros dali viria seu exercício para ajudar na guerra e logo depois disso ele partiu em direção ao palácio imperial alemão, de forma rápida e nem um pouco segura, utilizando sua manifestação para chegar até lá com um impulso sônico.

Ao pousar de forma a deixar uma cratera enorme no chão, ele anda em direção aos portões do palácio, o mesmo se abre sozinho de forma repentina, então sentindo aquela pressão imensa aumentando a cada passo seu, ele adentra ao palácio, passo a passo cada vez que ele se aproximava a pressão o esmagava, então antes dele por a mão para abrir a porta, ela se abre misteriosamente, confuso ele ouve uma voz familiar e porém que transmitia algo maligno a cada sair de palavras da boca do ser:

— Entre… Meu grande… grande amigo, Napoleão Bonaparte.

Napoleão se arrepia e entra na sala o ser que estava até então sentado em um trono nas sombras de sua sala imperial se revela e Napoleão diz:

— Quanto tempo… Friedrich Ludovico.

O mesmo dá um leve sorriso de canto e diz desdenhando de Napoleão:

— Vejo que você continua a mesma cadelinha obediente, trouxe até outro portador de manifestações.

Napoleão range os dentes tentando segurar sua raiva e fala:

—Sim… ele é um grande jovem… tem um futuro brilhante pela frente.

E Ludovico ri:

— Haré! Haré! Haré! Isso se ele conseguir vencer os revolucionários.

Então Napoleão diz confiante:

— Ele pode vencer até mesmo você!

Friedrich surpreso com a insolência de Napoleão aumenta sua pressão espiritual e diz:

— Como ousa, seu verme. Eu só te trouxe aqui por que será difícil acabar com esses malditos revolucionários, mas não quer dizer que eu precise de você, eu posso muito bem matá-lo agora mesmo.

Então como num piscar de olhos Friedrich aparece com as mãos no pescoço de Napoleão, então ele o ergue no ar e fala:

— Nem mesmo você com sua maldita manifestação é capaz de me matar, então merca suas palavras, seu pequeno pedaço de merda!!!!

Napoleão sem ar tenta falar:

— ah… me… me perdoe…S-senhor…

Então Friedrich o joga bem longe dali e diz:

— Fique atento, amanhã logo cedo a guerra começará, então esteja preparado.

Logo pela manhã todos os soldados franceses e alemães estavam unidos em um exército só, então todos partiram em direção ao acampamento dos revolucionários que já sabendo que seriam atacado de surpresa se prepararam de antemão e já estavam todos unidos e pronto para a batalha, apenas esperando o ataque começar, ambos os exércitos marcavam, os revolucionários queriam chegar até a capital para assim poderem matar o imperador ditador, e o exército alemão estava marchando para impedir isso.  Depois de tanto marchar, ambas as tropas se encontraram, uma de frente para outra, e em sua frente ambos os líderes se olhavam, Napoleão olha para Reiner e Gustave surpreso olhava para Fran, porém ele ainda a reconhecia, mas em seus pensamentos algo dizia:

"— Dá onde eu conheço essa mulher, porque um sentimento forte aquece meu coração em uma hora como essa."

Fran o olhava de forma curiosa, ela também sentia que conhecia aquele rapaz, mas de onde ela conhecia, assim ambos ficaram de olhos fixados um no outro, e antes que pudessem ver eles já estavam tão próximos que estavam prestes a se beijar, então Napoleão toca no ombro de Gustave e Reiner no ombro de Fran que recobra a consciência e mais uma vez olha para ele e ambos falam:

— eu… eu acho que te conheço…

— eu… eu acho que te conheço…

Então Gustave diz:

— Von Fran ll?

Antes que Fran pudesse responder confirmando a resposta Reiner ativa sua manifestação demoníaca e diz gritando:

— VOCÊS AINDA PODEM SE RENDER!!!

Então Napoleão ativa sua manifestação e eu e diz:

— Hará! hará! Hará! NAO ME SUBESTIME MOLEQUE! POUR LA GLOIRE!!

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