Enfim, depois de algumas semanas de viagem, Gustave e as tropas francesas que sobreviveram voltaram à França, com muitas boas notícias, e a cabeça do príncipe regente, Dom João. Ao desembarcar do navio, Gustave dá de cara com seu pai com semblante preocupado, então o mesmo corre em direção ao seu filho, que cansado da viagem abraça o seu pai que preocupado diz quase chorando:
— Eu… Eu… achei que tinha te perdido… Filho…
Gustave cansado e com saudades da alguns tapinhas nas costas de seu pai junto a um abraço forte e logo fala:
— Eu estou aqui pai… Eu continuo de pé… como um verdadeiro Lannes…
E o general que tinha fama de ser rígido e sempre sério, naquele momento, despencava em lágrimas ao ouvir aquelas belas palavras vindas de seu filho. Depois de um bom abraço de retorno a seu país, Gustave e seu pai foram para casa descansar, e no caminho Gustave perguntou se seu pai já tinha mostrado a cabeça de Dom João l para Napoleão, porém o mesmo tinha dito que só iria mostrar junto com seu filho, que lutou bravamente contra as tropas que estavam prestes a sair do quartel.
Algumas horas depois, quando Jean Lannes e Gustave tinham descansado, ambos se levantaram de seu repouso, se arrumaram e partiram em direção a Napoleão com as provas do seu sucesso na missão. Chegando lá, eles adentraram a sala, Jean Lannes com um saco em suas mãos e Gustave com o filho do imperador português, o Pedro l. Então vendo que eles tinham chegado Napoleão diz:
— Fico feliz com o retorno de vocês sãos e salvos.
E Jean Lannes diz:
— Tivemos, alguns problemas, mas nada que comprometesse a missão amigo.
Então Jean Lannes joga o saco em cima da mesa de Napoleão, o mesmo abre e dá um leve sorriso. E logo em seguida Gustave pergunta:
—O que fazemos com este aqui?
Napoleão sem pressa diz:
— você é muito jovem, mas tem os talentos do seu pai, é de se admirar as grande semelhanças intelectuais que vocês dois tem, então prendam ele.
E assim foi feito, Gustave levou o Pedro l para a prisão, deixando seu pai e Napoleão a sós. Então Napoleão deu uma ordem a Jean Lannes:
— Você sabe o que deve ser feito, não é amigo? Reúna as tropas e mostre essa cabeça para todo povo português, e diga que em nome do império napoleônico, aquela região agora é nossa. Evite sangue, mas não evite lutar se for preciso.
—Sim senhor!
E assim foi feito, mal tinha chegado e Jean Lannes já partia em missão de novo, porém desta vez seu filho Gustave ficaria, pois poderia ocorrer uma grande revolta por parte do povo português, por não aceitar a morte do seu imperador.
Depois de deixar o prisioneiro em sua cela, Gustave partiu em direção a sala de Napoleão, para contar os fatos estranhos que ocorreram com ele. Antes dele sair da prisão Pedro l gritou:
—Manifestação demoníaca: O impossível.
As portas da prisão se quebram e Gustave fala surpreso:
— Impossível…
Então ele pensou no que o ser tinha dito antes:
"—Um último aviso, as forças do mal vão bater de frente com você de uma forma nunca antes vista por todos seus antepassados, então lembre-se do meu nome… "
De forma inconsciente Gustave clama pelo nome de sua manifestação, com um grito de desespero ele invoca:
— Champion!! Aquele que pertence a divina…
Antes de terminar sua frase, o ser demoníaco avança em direção a Gustave acertando sua boca, como ainda era recente a manifestação de Pedro l, ela ainda não dominava por completo a força daquele ser, então já tendo nocauteado Gustave, ele destrói algumas paradas e foge sem rumo pelas ruas movimentadas da frança e se misturando entre os demais.
Algumas horas depois Gustave desperta, em uma cama de hospital, e ao seu lado estava sua mãe preocupada, olhando para o lado direito ele vê ninguém mais ninguém menos do que Napoleão Bonaparte, esperando pacientemente ele acordar. A mãe de Gustave desesperada vendo que seu filho acordou parte logo em direção a borda da cama falando:
—aah, Que bom que acordou, meu filho!!
Disse Gustave ainda com sequelas dos socos que sofreu:
— Mãe…
Mãe de Gustave pergunta preocupada enquanto Napoleão fica com uma das pernas apoiadas na parede totalmente despreocupado:
—Você está bem, meu filho?
Gustave tenta dá uma de forte para tentar falar mais e interrompido:
—Ele é um homem forte, assim como meu grande amigo, seu pai.
Disse Napoleão saindo de sua pose confortável e se aproximando de Gustave. Logo em seguida Napoleão volta a falar só que dessa vez com a mãe de Gustave:
— Sra. Lannes… eu gostaria de conversar com seu filho sobre um certo ocorrido.
A mãe de Gustave mesmo vendo que aquilo era um pedido não deixou de notar que a face de Napoleão estava bastante séria, era como se ele estivesse a ordenando de forma inconsciente. Depois de sair da sala, sem enrolação Napoleão pergunta:
— O quê aconteceu naquela sala, comandante Gustave?
Gustave ainda cansado diz:
— Você não… acreditaria imperador.
E Napoleão com aquela postura de um soldado que já tinha vivido as piores coisas em sua vida diz:
— Meu rapaz… não há nada que eu já não tenha visto nos horrores da guerra.
Então Gustave disse:
— Eu sabia que falaria isso senhor…Porém o que aconteceu comigo está além da compreensão de um humano qualquer.
Napoleão rir e diz com um ar de confiança:
— Há! Há! Há! Meu jovem… já testemunhei tudo nesta vida, inclusive… manifestações…
Gustave fica surpreso, com a surpresa que ele contaria para Napoleão. E curioso ele pergunta:
— Como você sabia senhor?
E Napoleão diz:
— Conheço um amigo, e também imperador, que domina todo um país com sua manifestação demoníaca…
E atiçando ainda mais sua curiosidade Gustave pergunta:
— E qual seria seu nome, meu senhor?
E Napoleão responde:
— Friedrich Ludovico ll, imperador alemão que governa com punho de ferro, de forma totalmente diferente do significado de seu nome.
Então Gustave pergunta:
—E que significado seria esse?
Então Napoleão responde:
—significa Governante pacífico, nem mesmo eu, com minha manifestação demoníaca sou páreo para ele, é uma dádiva que sejamos aliados fortes nestes tempos difíceis.
Então Napoleão pergunta a Gustave:
—Você despertou que tipo de manifestação… Gustave?
Então Gustave diz:
— O ser me disse que veio do divino… então acho que seja algo relacionado aos céus…
Então depois de ter ouvido bastante Gustave, Napoleão fala:
— Já te ouvi demais.
Então Napoleão saca sua pistola e atira em Gustave.
-Pow!- todos se assustam com o barulho do tiro, a mãe de Gustave entra no quarto assustada e olha em direção a cama, a mesma estava vazia, e Gustave estava sentado em uma cadeira ao lado da porta, com algo aparentemente flutuando em frente a sua testa, pelo menos era só isso que a mãe de Gustave via assustada, já Napoleão dava risadas altas e que deixavam a mãe de Napoleão cada vez mais aterrorizada, então o mesmo diz:
— Enfim sua manifestação aparece, e se ela é capaz de parar uma bala, será bem útil para nosso governo.
A mãe de Gustave pergunta ainda assustada mais e ignorada por Napoleão, que já saindo da sala fala:
— Quando estiver completamente recuperado venha até meus aposentos, comandante Gustave.
E assim ele saiu, ao bater da porta a bala que estava sendo segurada pela manifestação de Gustave cai, e assim a mãe de Gustave se aproxima e o abraça em silêncio.
Depois de sair do hospital Napoleão olha para trás e pensa:
— Faz um bom tempo que eu tenho você… não é mesmo… Pour la gloire.
Um ser se manifesta do corpo de Napoleão, um ser escarlate com listras azuis, o mesmo ser diz:
— Você sempre precisa de mim… Se eu não tivesse me manifestado naquela batalha que você e Jean travaram seria uma derrota desonrosa…
Então Napoleão diz calmante:
— Você tem razão…E isso me traz grandes recordações…
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Atualizado até capítulo 71
Comments
sasuke igo
nao vai me dizer que se inspirou em jojo's bizarre adventure?
2023-09-13
5
sasuke igo
essa cena me lembrou o jotaro e o stand dele segurando uma bala
2023-09-13
2