CAPÍTULO-10 PART.1 Fumegando ódio e respirando vingança

Do braço de Guilherme jorrava tanto sangue que parecia as águas despencando em uma cachoeira com toda sua força máxima, sem demorar muito para socorrer-lo Napoleão rasga um pedaço do seu uniforme tenta estancar o sangue amarrando em torno do cotoco de braço que não tinha sido arrancado. Logo em seguida adentra Jean Lannes que logo se assusta com a situação do amigo e pergunta:

— Putain de merde ! Oque aconteceu Napoleão???

E Napoleão nervoso tentando estancar o sangue do amigo responde gritando:

— N-NAO… NAO SEI … eu só vi um brilho e quando dei por mim o braço dele já estava no chão…. Por favor … JEAAAN… SALVE ELE…

Jean dá alguns passos e logo nota a grande pressão que cai sobre suas costas o pondo de joelhos então ele fala:

— Mais que…O que é isso…?

E Napoleão diz:

— Então você está sentindo também. A algo neste prédio que não deseja que nos continuemos a adrentar mais afundo a esse maldito prédio…

Mesmo com a pressão misteriosa sobre a cabeça deles Napoleão continua a dar passos, cada vez mais cheio de ódio, ele fala então:

— Escute com atenção, Jean!!! Cuide do Guilherme que eu irei expurgar esse mal daqui da minha Terra…

Então a cada tocar das solas dos sapatos de Napoleão no chão sua aura aumentava, um desejo nascia, e então pela primeira vez de forma consciente e com o coração cheio de raiva ele fala:

—Se Manifeste… Pour la gloire…

Então a manifestação sai de seu peito e cresce mais e mais, fumegando ódio e respirando vingança, a passos lentos Napoleão caminhava em direção ao final do corredor, a cada pisar de suas solas no solo do corredor o ódio que sentia só fazia o chão afundar e rachar mais e mais, então em vez de andar Napoleão se põem em posição de corrida, com um pé atrás e outro na frente, então ele pega um impulso tão forte que arranca todo chão atrás dele o empurrando para frente onde estava a porta que lançou uma misteriosa rajada de luz que cortou o braço de seu amigo.

Ao arrebentar a porta com seu lançamento em direção a mesma, ele cai de joelhos e se depara com um escritório, atrás da mesa tinha uma cadeira giratória virada em direção oposta a porta, então Napoleão diz cheio de raiva:

— Estou aqui… Para cobrar uma dívida seu verme… Um braço por outro… vire-se!

Então o ser até então misterioso diz ainda virado:

— Como ousa me dar ordens… Você não é digno de me fazer virar e te matar de forma honrosa! Morra demônio, e leve todos os seus soldados com você para o inferno. Manifestação divina: o iluminado, desperte e o corte em pedaços!!

Assim foi feito, o ser divino se manifestou e da sua própria luz criou uma espada resplandecente, só de balançar a espada na direção dos inimigos ela lançava um feixe de luz que cortava tudo em seu caminho. Vendo que aquilo poderia ser um problema Napoleão falou:

Está na hora de mostrar do que você é capaz pour la gloire !!

O ser demoníaco esticou suas pernas se agachou um pouco e fez um sinal com as duas mãos em forma de pistola, os pés do ser começavam a pular de um lado para outro e acelerar, aumentando a sua velocidade, antes que ele pudesse terminar os movimentos o homem atrás da cadeira fala:

— Puna-os com o brilho do divino, ó grande manifestação!!

E assim foi feito, o iluminado lançou centenas de rajadas de luz em direção ao pour la gloire, que com o impulso que já tinha ganhado começa a quicar pelas paredes em uma velocidade aterrorizadora, e em um piscar de olhos ele atirava para tirar do caminho as rajadas de luz que poderiam atingir o seu portador, e cada vez as rajadas ficavam mais intensas, destruindo mais e mais as paredes do prédio, que estava prestes a cair com todo aquele poder.

Então Jean vendo que o prédio estava pra cair arrasta seu amigo para fora do prédio em meio a destroços do prédio que caiam ao seu redor. Antes que conseguisse sair por completo do prédio, uma parte da parede da porta cai sobre as pernas de Guilherme que mesmo desacordado grita de dor e cospe sangue:

— Aaagh…!!

Jean Lannes por sua vez tenta desenterrar as pernas do seu amigo, e consegue porém, as pernas ficam todas destruídas e vazando sangue.

Como o prédio estava desmoronando com a demonstração de poder de ambas as manifestações, o homem se revela e rapidamente é levado para fora do prédio pela sua manifestação, Napoleão faz a mesma coisa. Ao saírem o rosto do homem e revelado, o imperador é o portador daquele ser tão poderoso vendo seu rosto Napoleão diz:

— Finalmente se revelou seu verme corrupto!!

A verdadeira luta estava prestes a começar, pondo se em posição de batalha ambos manifestaram seus seres, e comeram a lutar, o iluminado balançava sua espada liberando rajadas de energia, uma mais fortes que a outra, e pour la gloire desviava em alta velocidade e atirava cada vez mais rápido em direção ao seu inimigo, porém vendo que não iria conseguir ganhar daquele jeito o ser parou na na frente de Napoleão abaixou suas mãos e começou a andar em direção ao imperador, o ser divino continuava a mandar rajadas de luz porém com sua velocidade assustadoramente alta o pour la gloire fazia com que elas mudassem de rota, algumas até atingiam o exército que lutava a alguns metros da luta que ocorria entre os dois, então desviando e chegando cada vez mais perto da manifestação: o iluminado, o ser de Napoleão para em frente ao inimigo, abre sua mão e a transforma em uma espada gigantesca, em questões de segundos pour la gloire arranca o braço do iluminado que empunhava a espada, o imperador atrás dele logo em seguida a isso grita:

— Aaagh!! Meu braço, seu maldito!!

O braço do imperador no chão caí e do seu corte jorra sangue em demasia o imperador ainda gritando de dor clama por misericórdia porém Napoleão cheio de ódio apenas diz:

— Clame por misericórdia no inferno… Au revoir merde!!

Logo após falar isso, pour la gloire corta a cabeça do imperador o matando instantaneamente. Depois tanta dor e sofrimento Napoleão pega a cabeça do imperador corrupto e grita para todos os soldados que estavam lutando:

— ABAIXEM SUAS ARMAS, SEU LÍDER ESTÁ MORTO!!!

Seu grito foi tão intenso que reverberou por todo campo de batalha,parecia que sua manifestação tinha o ajudado, então depois daquilo todos o olharam erguer a cabeça do imperador francês. Os revolucionários gritavam de alegria enquanto os franceses abaixavam suas armas e se rendiam ao novo imperador que ali nascia.

Uma semana depois, Guilherme que estava internado em estado grave no hospital vai a óbito, antes de morrer estavam ao seu lado o novo imperador Napoleão e Jean Lannes, ambos seus amigos, Guilherme rir e fala antes de cair em descanso eterno:

— Conseguimos amigos… demos o primeiro passo para nosso grande sonho…por… favor alcancem ele por mim…

E assim Guilherme caiu em sono eterno, assim como a chuva molhava o chão, assim como as lágrimas de Napoleão e Jean caíram sobre o chão daquele quarto de hospital pouco iluminado.

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