ANGEL...
Agora sei o nome dele, Lorenzo, que nome lindo, combina com ele. Estou me sentindo tão feliz em passar esse tempo com ele, ele é o contrário do que imaginei sobre os homens, é cavalheiro, educado, paciente, autêntico... Nossa, acho que nunca elogiei tanto um homem.
Agora estou aqui sentada na sofá da nossa suíte, ao lado do Arthur que está com a maior cara de bun.da do mundo.
ANGEL: Já pode começar com o seu show de irmão super protetor.
ARTHUR: Não podia ser outro cara?
ANGEL: Irmãozinho... Você se importa com a minha felicidade?
ARTHUR: Que pergunta mais retórica é essa, você sabe muito bem a resposta.
ANGEL: Pois é. Eu sei que você se importa comigo, e o Tony também, e muito, mas até agora vocês dois só pensaram em me afastar dos homens, da vida, vocês nem tentaram saber quem é o Lorenzo, só julgaram ele por olhar para o meu corpo.
ARTHUR: O ta.rado tem nome (Fala com deboche)
ANGEL: Tem, Arthur. Um nome lindo por sinal, e sabe o quê mais é lindo nele? A autenticidade, o respeito que tem por mim, o cavalheirismo. Ele soube me entender e me dar um tempo de qualidade apenas com palavras e a própria companhia. Será que isso não importa? Ou só a forma como ele olhou para o meu corpo, que por sinal me pediu desculpas hoje no almoço.
ARTHUR: Você almoçou com ele?
ANGEL: Será que você só escuta o que acha conveniente para o seu ciúme? Só pra você saber eu quem provoquei ele, chamei a sua atenção na praia pela manhã, porque eu tinha visto ele na recepção do hotel ontem a noite e achei ele bonito, pensei ser uma boa ideia aproveitar a viagem da mesma forma que você e o Tony sempre aproveitam.
ARTHUR: Anjinho...
ANGEL: ANGEL! Não tenho mais cinco anos, Arthur, sou uma mulher bem crescida. Só queria que você e o Tony percebessem que eu também tenho o sonho de me divertir pelo menos 10% do que vocês se divertem. Já não basta a pressão que o papai e a mamãe colocam em mim pra assumir aquela palhaçada de máfia?
ARTHUR: Scusa... É que não consigo imaginar um homem te tocando, Angel, você sempre foi a minha irmãzinha, é estranho deixar de te ver assim...
ANGEL: Talvez se vocês começassem a lembrar que tenho a mesma idade de vocês, e que também tenho de.sejos, mudasse alguma coisa.
Saio da sala indo para o meu quarto. Cansei dessa discussão toda, eles nunca vão me ver como uma adulta mesmo, vou ser sempre uma criança. Fico chateada com toda essa situação, espero o Arthur ir para o quarto dele e resolvo ir até o do Lorenzo, não sei nem se ele já está no hotel, mas não custa tentar.
Bato na porta e espero um pouco, não escuto nenhum barulho ou sinal de que tenha alguém no quarto, mas insisto e bato de novo, está muito silêncio, essas portas não nos permitem ouvir nada, quando já estou quase desistindo e indo para a minha suíte, ele abre a porta e os nossos olhos se encontram. O seu cabelo tá molhado entregando o fato de que acabou de sair do banho, mesmo não querendo acabo desviando o olhar e desço um pouco, encontrando ele só de moletom.
ANGEL: E... Eu... Desculpa.
LORENZO: Aconteceu alguma coisa? Você parece nervosa...
ANGEL: Discuti com o Arthur, não quero ficar lá hoje, não sei nem se o Tony volta para o hotel hoje.
LORENZO: Entra.
Entrei na suíte em que ele está hospedado e é idêntica a minha, me sento no sofá e encolho as pernas me sentando em cima delas. Ele vai até a cozinha e volta com dois copos de suco, me entrega um e fica com o outro.
LORENZO: Lembro que pediu esse no restaurante (abro um sorriso)
ANGEL: Obrigada, é o meu preferido, você é bem observador.
LORENZO: Ensinamentos do papai.
ANGEL: Pais e as suas manias de transformar os filhos em pequenas máquinas...
LORENZO: Achei que gostasse da sua família.
ANGEL: Eu amo a minha família, só que na maioria das vezes eles esquecem que eu não tenho mais cinco anos.
LORENZO: Tenho dois irmãos mais velhos, e acredite, eles adoram me tratar como um bebê, principalmente a minha mãe.
ANGEL: Posso dormir aqui? Fico no sofá se quiser.
LORENZO: Nem sob tor.tura eu deixaria você dormir no sofá. Pode ficar com a minha cama, eu fico no outro quarto.
Abro um sorriso e assim que terminamos o suco, ele me leva até o quarto dele, como vim sem pijama, eu peguei uma camisa dele e vesti, ficou enorme, por mais que eu tenha 1,70 de altura, ele tem no mínimo 1,90 me deito na cama que tem o cheiro dele e tento dormir, mas a minha mente viaja e vai direto para a visão perfeita que tive daquele corpo trincado do Lorenzo... Os seus lábios... E até mesmo com toda a vergonha que senti... O seu...
ANGEL: Dio... Que quentura é essa que estou sentindo no meio das pernas? E, por que estou ofegante?
Fico bolando de um lado para o outro, mas quanto mais eu penso que o Lorenzo está no quarto ao lado do que estou, mais quente fico, começo me sentir úmida, com muita timidez eu estendo a minha mão e toco na minha intimi.dade, é aí que lembro do que as minhas amigas diziam sobre estar exci.tada, será que é isso que estou sentindo?
A dúvida em relação ao que realmente devo fazer está levando embora rodo resquício de sono que há em mim, decido fazer uma coisa que talvez mude para sempre a minha vida. Me levanto e com cuidado vou até o quarto onde o Lorenzo está, não bato na porta, vai que ele esteja dormindo, então apenas entro na pontinha do pé, olho pra ele que está coberto só até a cintura, uma das suas mãos está naquela parte coberta do seu corpo, a outra está atrás da cabeça, olho para o seu rosto e a surpresa estampada neles me faz abandonar todos os meus pensamentos e fazer uma única coisa.
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Atualizado até capítulo 96
Comments
Dinanci Macorin Ferreira
Estou ansiosa autora, mais mais mais mais por favor!
2025-02-18
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Ely Ana Canto
ela é bem assanhadinha né kkkkkk
2025-03-27
1
Maria Isabel
Gostando muito dessa história 😃
2024-12-17
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