Capítulo 5, Encontro na praia...

LORENZO...

A companhia da Angel é maravilhosa, e que nome mais lindo! Estou com medo de me apaixonar, isso é, se não já tiver acontecido. É muito bom conversar com ela, e aqueles lábios... Nunca senti lábios tão macios, doces como os dela. A chamei para o show ao vivo que fiquei sabendo ter todos os dias a beira da praia, o hilário foi a cara que os irmãos dela fizeram ao nos ver juntos no elevador.

Estou no meu quarto quando o meu telefone toca olho no visor e é a Helena, decido ignorar, mas ela insiste em ligar mais uma dezena de vezes, vencido pelo cansaço, resolvo atender.

LORENZO: Fala Helena!

HELENA: Onde você está? Fui ti ver ontem e aquela velha que cuidou de você disse que você tinha viajado.

LORENZO: Helena! Só vou te falar duas coisas: primeira, respeite a minha babá, ela é mais humana que você; segunda, eu não lhe devo satisfação da minha vida.

HELENA: É claro que você me deve satisfação da sua vida, somos noivos, esqueceu?

LORENZO: Ainda não entendeu que entre nós não existirá nem mesmo um casamento de fachada, Helena?

HELENA: Você será meu, Lorenzo.

LORENZO: Não pague para ver o que posso fazer com você, Helena.

Desligo, garota irritante, acha mesmo que vou me casar com ela? Há há há, Lorenzo Casteel Michell nunca vai casar, só se uma certa italiana quiser, espera! O que você tá falando Lorenzo? Ai Angel, você é mesmo um anjo. Fico deitado na cama até perto do horário combinado com a Angel e vou para o banho, quando saio do banheiro visto uma roupa no estilo havaiano, camisa aberta bem florida, short branco, pego um chapéu de passeio, um óculos de sol mesmo sendo noite, um tênis bege e partiu praia, tomara que aqueles dois ba.bacas não encham o saco da Angel, nem pude dizer o meu nome a ela, droga, preciso resolver isso.

Chego na praia e tem bastante gente, dou algumas voltas pelo lugar procurando a minha anjinha, mas não a encontro, então me sento no bar e peço um drink, conforme o tempo vai passando a praia vai enchendo cada vez mais de gente, eu já estou super ansioso em encontrar a Angel, então pago a bebida que pedi e começo procurar por ela, de longe avisto um dos irmãos agarrado numa garota um pouco mais velha que ele, então ela deve estar com o outro chiclete.

Dou mais algumas voltas e encontro ela sentada sozinha numa mesa, ela estava tão linda que o meu coração deu um pulo. Fui até ela, que quando me viu abriu aquele sorriso lindo que ficou tatuado na minha mente a tarde toda.

LORENZO: Olha só quem encontrei aqui, um anjo.

ANGEL: Olá, achei que não ia te ver mais, estava começando imaginar que tinha levado o meu primeiro bolo.

LORENZO: Eu jamais iria dar um bolo em você, não depois da nossa tarde incrível. Faz tempo que não tenho um tempo de qualidade com pessoas especiais (as suas bochechas ficam um pouco rosadas e isso me deixa encantado, pois sei que é verdadeiro) Você está linda.

ANGEL: Obrigada, você também está bem bonito. Sabe o que eu acabei de me dar conta? (levanto a sobrancelha com uma interrogativa) Não sei o seu nome.

Dou risada pois era o pensamento que tive boa parte da tarde, não ter dito o meu nome a ela.

LORENZO: Me chamo Lorenzo.

ANGEL: Lorenzo (ela fala puxando o R e colocando um T antes do Z, o que deixou o meu nome com cara de italiano) É um nome de origem italiana, sabia?

LORENZO: Soou bem mais sexy na sua boca do que na minha (ela sorri daquele jeito meigo que me deixa caidinho por ela) Onde estão os seus irmãos?

ANGEL: O Tony disse que ia dar uma volta, e o Arthur falou que ia comprar bebidas, mas acho que encontrou alguma garota pelo caminho.

LORENZO: Quer dar uma volta? Não sou muito a favor de multidões.

ANGEL: Claro, também não sou acostumada a estar no meio de tanta gente.

Dei a minha mão a ela que pegou delicadamente, os seus dedos macios tocaram a minha pele com tamanha sutileza que tive medo de ferir a sua pele. Começamos andar na beira da água, até pararmos numas cadeiras no estilo rede perto do hotel em que estávamos ficando.

ANGEL: Aqui é tão lindo e tranquilo, muito melhor do que no meio daquele monte de gente.

LORENZO: Concordo.

Ficamos sentados juntos apenas sentindo a brisa do mar bater nos nossos rostos, senti a Angel se aconchegar no meu peito e pra mim o tempo podia parar naquele instante e eu não me importaria.

ANGEL: Porque ficou tão calado de repente?

LORENZO: Estou só aproveitando esse momento com você, não sabemos quando vamos poder ficar assim de novo.

ANGEL: Tem razão. Mas até não conseguirmos outro momento só nosso, podemos aproveitar da forma certa, não acha?

LORENZO: E qual seria a forma certa? (pergunto a ela tentando saber se ela é realmente um anjo)

ANGEL: Não sei... Achei que você fosse me mostrar... Sou um pouco alheia a esse assunto, você deve ter percebido a minha dificuldade em retribuir o beijo...

LORENZO: Anjo, não quero ser pra você esse tipo de homem. Você é diferente, seria muita canalhice se eu fizesse isso (ela se vira olhando no fundo dos meus olhos, e passa um braço por meu pescoço)

ANGEL: Tô fazendo certo? (apenas assinto com a cabeça e ela senta no meu colo com uma perna de cada lado, respiro fundo e imagino que seja a minha irmã sentada aqui, não quero assustar ela com o tamanho do meu membro) Você é o primeiro homem que não seja os meus irmãos ou primos, com quem eu passo tanto tempo sozinha...

LORENZO: Eu sei... Dá pra perceber pelo seu jeitinho meigo, que você não viveu tanto assim com um homem, por isso estou indo devagar, não quero te assustar.

Ela abre um sorriso lindo e dá inicio a um beijo tímido e delicado, mas cheio de determinação e vontade de ir além, sem nem se dar conta ela começou a se impulsionar em cima de mim, e o meu querido membro que não é bobo nem nada, parece que tem vida própria e não entendeu que eu não podia tran.sar naquele momento, porque ficou incrivelmente du.ro, fazendo a Angel se assustar um pouco.

ANGEL: Oh mio Dio, mi scusa... **{oh meu Deus, me desculpa}**

LORENZO: Eu quem peço desculpas... É difícil controlar as vezes...

ANGEL: Tá tudo bem (ela está com vergonha, então a puxo para o meu peito e a abraço, aos poucos o meu sangue começa esfriar também e já me sinto mais confiante em voltar para a festa)

LORENZO: Quer voltar? Os seus irmãos já devem ter sentido a sua falta, e se eu ficar nessa posição por mais 5 minutos, eu não respondo por mim.

Ela concorda então voltamos juntos para o local da festa, de longe vemos só um dos irmãos dela, Arthur, se bem me lembro, que levantou uma sobrancelha fechando a cara quando me viu ao lado da irmã, mas não liguei, apenas dei um selinho na Angel e me despedi dela.

.

ROUPA DELES

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***