assassinatos estranho no morro.

Acabei de almoçar e fui comprar as travas não ia deixar aquele Calango verde entrar assim na minha casa não, se estou lá até o tratamento do GG acabar então é minha por esse tempo.

Contei, são duas portas a da frente e a do fundo janelas são seis.

— O que a senhora deseja?

— Boa tarde! moço eu queria travas para portas e janelas.

— É bom ser as de ferro pois elas são mais resistentes que as de madeira, serão quantas?

- Duas portas e seis janelas.

Pago tudo e o mesmo disse que ia entregar agora é perguntou se eu queria carona, claro que aceitei né, maior calor, chegando lá ele ainda instalou tudo sem me cobrar nada e depois ele fez um comentário que me assustou um pouco.

— Se as garotas daqui do morro fossem espertas iguail a senhorita, elas viveriam mais tempo.

-Pela sua forma de falar não é daqui do morro né?

- Não vim para cá quando a minha Irmã foi assassinada e montei a loja com o intuito de deixar as pessoas aqui mais seguras, portas resistentes, travas e tranças, janelas resistentes, eu compro tudo muito caro mais faço questão de deixar em um valor que dê para os moradores comprarem, aqui não sobe polícia não moça a justiça é feita pelo dono do morro, mais quem está matando as moças aqui é muito escorregadiu e até hoje não sei quem foi, tem um dois soldados do GG que também teve a irmã assassinada a sangue frio, tome cuidado tá, até essa questão ser resolvida aceite a proteção do dono do morro.

-O Senhor aceita um café?

-Aceito sim, escutou o meu estômago foi?

-kkkkk nem teve como não escutar só faltam 3 janelas para o senhor acabar vamos lanchar para continuar, daqui a pouco também preciso sair para trabalhar.

Ele balança a cabeça e vamos para a cozinha e preparo 9 café da tarde e comemos com bolo de chocolate enquanto conversava.

-Quantos anos tinha a sua irmã?

-Minha irmã só tinha 16 anos, quem mata escolhe as meninas mais lindas que tem aqui.

- Que estranho.

-A irmã do Gigante foi assassinada com 14 anos.

- Mais essas meninas nem aproveitaram a vida quando morreram.

-Exatamente, a porta não tinha arrombamento então era alguém que elas conheciam acredito ser um desses traficantes, mais o chefe não sabe quem é, ainda tem o boato que o GG sofreu um atentado e que está se recuperando, sabe eu estou quase entrando para o mundo do crime só para desvendar as mortes, elas precisam de justiça moça.

-Quantas meninas morreram até agora?

-Cerca de 4 meninas, assassinadas de forma silenciosa, elas tinha relação sexual com o assassino antes de morrerem, então acredito que era parceiro delas e mantinham um relacionamento em segredo.

-Como é seu nome mesmo João.

-Como era o nome da sua irmã que morreu.

-Ester, vou te mostrar uma foto dela pensa numa menina linda, quando minha mãe me ligou contando que a encontrou morta corri para cá.

(Frisando essa imagens foram tiradas da internet, só como base para os personagens da ficção usei o Google).

-Nossa João como ela era linda, perfeita demais.

- Sim, ela não ia a bailes, nem a pagode, muito menos aos bares, a minha mãe acho melhor ela focar nos estudos, pois ela queria ser médica, com o sonho desse tamanho ela mais que concordou fazia vários cursinhos e estava quase acabando o ensino médio, o meu maior erro foi deixar só as duas aqui sozinhas e desamparadas, hoje a minha mãe não é mais aquela coroa alegre sabe, a felicidade dela se resumia na da Ester.

— Uma menina sonhadora com tudo pela frente, eu sinto muito.

- Eu também sinto, tome cuidado Isabella e aceite toda a proteção que lhe é oferecido, você é linda demais e com certeza vai chamar a atenção, se não já estiver chamado, não sei o que veio fazer aqui, mais sendo o que for todo cuidado é pouco, não abra a sua porta para ninguém que não conhece durante a madrugada e abra a porta para conhecido homem só se tiver uma justificativa muito plausível.

-Ta me deixando preocupada.

-Pede explicação ao GG ele vai te contar, sei que você foi até a casa dele, não se assuste não viu moça é que aqui no morro a fofoca corre mais rápido do que carro de fórmula 1.

-É bom saber disso.

Seu João acaba de tomar o café e sobe para instalar as janelas na parte de cima e eu fui conferir o trabalho dele aqui nas que ficaram prontas, tudo é de ferro reforçado até mesmo as travas presa na parede, a casa está devidamente segura, pensando bem esse calango pode ter haver com essas mortes ele entrou aqui em casa e não teve sinal nenhum de arrombamento, vou conversar isso com o GG pensei que poderia resolver sozinha, mais não sabia dos assassinatos em série.

Vejo no relógio já são 14:20 então subo para meu quarto tranco a porta e tomo meu banho, visto uma calça jeans uma blusa polo branca e um tênis branco e pego o meu jaleco colocando dobrado dentro da bolsa, amarro meu cabelo num rabo de cavalo e desço as escadas encontrando seu João sentado guardando as suas ferramentas.

-Já acabei menina, vejo que também está de saída.

-Estou sim. Assim que respondo vejo a hora bater e olho para a minha porta, quando abro é o calango, o que aconteceu com o portão foi difícil abrir, falou baixo só eu escutei

-Como você conseguiu abrir o portão? Eu quero uma boa resposta ou te entregarei de bandeira para o GG.

- Eu. Calango trava quando vê o João e o mesmo fecha a cara quando vê o calango.

- Vocês se conhecem?

-Aqui no morro todo mundo conhece todo mundo dona e infelizmente eu conheço esse aí, com licença dona Isabella já estou de saída. João pega a sua maleta vai saindo de casa.

-Amanha de manhã traga uma trava automática para meu portão vai ficar mais fácil para entrar com o carro e seu João você trabalha com câmeras?

- Sim, eu trabalho. Ele me responde

-Vou falar com o GG quero câmeras aqui.O mesmo balança concordando e olha mais uma vez para o Calango.

Vejo o seu João sair e calango vêm para cima de mim com tudo, encosta-me na parede da sala como não sou de ser prensada e ficar quieta dou uma joelhada nas virilhas dele, quando se curva dou outra na boca do estômago o mesmo desaba no chão.

- Quem é você calango?

— Você é boa estava testando a sua ficha preta me lembre de não brincar mais com você, vamos o GG está esperando.

- Qual é o seu nome de verdade?

- Só te conto se me der um beijo.

— Como entrou?

— Pulei o muro. Olho para o porta o e está intacto ele não conseguiu abrir

-Vou colocar cerca elétrica.

- Tudo isso para me evitar?

-Se próxima vez que entrar sem a minha autorização estouro seus miolos sem querer saber a sua justificativa e digo que foi em legítima defesa.

-Porque tanta segurança? Colocou trava em tudo.

— Porque eu não colocaria se tem um pouco matando mulher e não ninguém sabe ainda quem é, vou pedir licença ao GG para atirar para matar em quem entrar aqui. Sorriu ao ver a cara do calango, ele se encaixa perfeito no perfil do assasino silencioso entra na casa sem arrombar mesmo o dono da casa não permitindo, será ele ?

Balanço a cabeça e saio de casa acompanhada pelo calango que fica olhando para o meu corpo quando chega no meu rosto faço careta para ele perceber que eu vi tudo, o mesmo não se importa da um sorriso abre a porta do carro eu entro e vamos em direção a casa do GG.

— Só sou autorizado em te deixar aqui na porta gata, tenha um bom trabalho.

- Obrigada.

Saio do carro e já abro a portão e do quintal já escuto os gritos do GG estético.

— O como assim assassinaram mais uma menina na madrugada e ninguém sabe quem é, vou estraçalhar o infeliz quando eu colocar as minhas mãos nele.

- Eu conto ou não conto as minhas suspeitas? Pergunto para mim mesma.

— Quais suspeitas? Travo e olho e vejo o Gigante, fico um pouco pálida, não percebi ele no quintal e olha que é enorme, travo com a sua pergunta ele estreita os olhos para mim.

-O que você sabe que nos não sabemos Isabella?

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