O primeiro encontro. Isabella e GG

Estava a acabar de fazer o almoço quando a Sol me liga da um friozinho na minha barriga, mais trato logo de atender, com certeza é para falar sobre o meu suposto trabalho lá no morro.

- Oi amiga, o Gustavo Gardel está de alta então combinei com ele que amanhã no fim da tarde depois que descansar irei te levar até o morro lá você vai acertar tudo direitinho com ele o que vai precisar para começar a fisioterapia e o que um espera do outro.

— Pronto Sol já estou mais que ansiosa para começar a trabalhar.

— Certo então falarei com ele que está tudo certo para amanhã.

- Mais uma vez Obrigada por fazer isso por mim Sol, por indicar o meu nome ao hospital e de encontrar esse trabalho temporário.

- Isso é minha obrigação como amiga, você estando bem, eu estou bem.

-Beijo sua gostosa vou acabar de preparar o almoço aqui porque falta 15 para as meio dia.

— Vai lá, preciso conversar com a nutricionista aqui do hospital sobre alguns pacientes que estão em estado delicado e exigem que troquem a alimentação.

— Eita que você tem um bom pepino na mao para resolver. Desligo, coloco o telefone na bancada e volto para as minhas panelas, coloco um samba para tocar no som para da aquela animada, almoço e aproveito e dou aquela faxinada na casa porque estava mais que preciso.

Quando olho no relógio já são quase 18 horas o apartamento está todo cheiroso, tem comida feira, agora sou eu que preciso de uma faxina, corro para o banheiro e tomo banho frio, se em Salvador eu sentia calor, aqui eu estou fritando.

Acabo o meu banho visto um pijama curto bem fresquinho, vou para a cozinha janto, pego uma taça de vinho e sento no sofá escolho uma série e deixo passando enquanto desfruto do doce do vinho descendo pela minha garganta, geladinho desce que é uma delícia.

Quando já são 22 horas resolvo ir dormir, não demoro muito e pego no sono pensa uma que tem o sono pesado sou eu.

Estou fazendo o café da manhã e a Sol entra com uma cara de acabada.

— Amiga vamos tomar um banho tirar o cansaço do trabalho e vêm tomar um café antes de ir dormir.

— A não eu só quero tomar um banho e me jogar na cama e apagar.

— Tomou café no hospital?

- Não.

— Então nada de preguiça sei que os plantões são pesados, mais se você ficar indo dormir de barriga vazia vai acabar tendi grastite e sabe o que digo é verdade, você é médica.

— Ai tá bom mamãe, vou tomar banho quero um misto quente.

— É assim que se fala. Bato na bunda dela que me manda o dedo do meio, mostro língua para não ficar por baixo, ela vai parado quarto gargalhando.

Quando a Sol volta para a cozinha o café já está pronto junto com o misto quente, tomamos café conversando bastante e fazendo brincadeiras uma com a outra, a nossa amizade dura há anos.

— Tu era feia que doi Sol, com aquelas tranças esquisitas que a sua mãe fazia para você ir para a escola.

— Nem vêm bela e aquelas meias rosas horrorosas que vice usava por baixo da saia do uniforme pois dizia que sentia muito frio, kkkkk a cor nem combinava com o azul, dava para te identificar.

Damos mais risadas e a Sol se despede e vai dormir, arrumo toda a bagunça e vejo que já são 8:30 ficou bestando até da 11 horas vou para a cozinha e decido fazer vaca atolada minha mente volta para a última vez que fiz esse prato para os meus pais foi como uma despedida minha, coloquei o arroz no fogo, O feijão e fiz uma salada.

Almocei e fiquei esperando a dona Sol acordar até está parecendo que eu sou a empregada dela, mais deixa ela está só o pó depois de trabalhar.

Acabo dormindo não sei quando tempo, acordo sendo futucada.

-Acorda aí amiga, se arruma que vamos para o morro, já almocei quer dizer jantei ela da risada.

Tomo um banho rápido visto uma calça jeans e uma blusa de alças e calcei um tênis amarrei o cabelo em um rabo de cabelo, passei um brilho labial e estou pronta.

-Vamos. chamo a bonita que estava no celular

-Você dirige Bella aí coloco o endereço no GPS e você segue.

Balanço a cabeça e pego as chaves do carro desço até a garagem, membro o carro e vamos em direção a esse tal morro e realmente é distante do apartamento da Marisol.

Chegamos na entrada do Morro fico assustada ao ver vários homens fortemente armados.

— O que as patricinhas estão fazendo na entrada do morro? E ainda durante a semana?

- Fala para o GG que é a Fisioterapeuta e a Sol ele já sabe quem somos nós.

— E patricinha é a senhora sua avó, e o que é patricinha é coisa de comer, algum tipo de xingamento? Pergunta a Isabella tirando gargalhada de todos os valores que estava fazendo a contenção.

— A mina é toda cheia da graça, corajosa em e muito linda também, manda um rádio aí para o chefe e diz quem está aqui querendo subir, confirma a história.

Um menino lindo com uma tatuagem de estrela no pescoço, pega uma espécie de raidinho.

— Pode deixar as doutoras entrar e a partir de hoje não precisa barrar elas podem deixar subir sem está enchendo o meu saco pois elas vão está presente aqui no morro, pede um dos valores para trazer elas aqui em casa. Diz uma voz rouca e irritada do outro lado.

-Gigante leva as doutoras do amor até o alto do morro para ter um dedin de prosa com o GG.

Assim que ele acaba de falar a minha boca vai ao chão, O cara tem dois metros ou mais de altura é super músculoso e tem umas tatuagens estranhas, sobe em uma moto que mal aguenta o próprio peso e pede para nós o seguir com o carro, olho para a Sol e a mesma está com a reação igual a minha os caras não param de rir da nossa reação exagerada.

— Gigante faz Jus ao tamanho do cara, parece um gladiador da era romana que lutavam para sobreviver naquelas arenas. Falo tirando risada da Sol

-Anda assistindo muito filmes de tróia senhora Helena.

Damos risadas e seguimos o gladiador até chegar em uma casa cercada por um muro alto e tinha tipo de torre de vigia onde tinha uns meninos que pareciam ser menores de idade.

- Cara esses moleques parecem nem ter 16 anos. A Mel fala revoltada.

Só balanço a cabeça logo o tal GG já é avisado e libera a nossa entrada e quando o portão é aberto deparo com uma mansão no morro o lugar é lindo a casa tem três andares de puro luxo, uma piscina de dar inveja.

Quando olho para a porta vejo um homem com tatuagem na perna sorrindo igual um idiota para a Sol logo tiro a conclusão que ele deve ser o Tadeu ele realmente é muito lindo.

-Sol seja bem vinda, essa deslumbrante mulher é a tal fisioterapeuta?

-Boa tarde Tadeu é sim o nome dela é Isabella, mais pode a chamar só de Bella.

-O nome faz Jus é realmente muito bela o Gustavo que lute, venha o seu paciente está na sala te aguardando.

Entramos na casa e fico ainda mais chocada com o luxo daquilo tudo o sofá é enorme em forma de L a TV deve ter várias polegadas pois é enorme.

Observo o homem que está sentando com uma expresso nada boa parece que não gostou de mim.

-Pedi uma médica não uma patricinha.

-E onde você está vendo a patricinha ? Pergunta a Isabella já de saco cheio aí ela já fala o que estava instalado.

- Eu venho de Salvador para ser fisioterapeuta de um homem sou desrespeitada na entrada do Morro e até mesmo pelo tal paciente se você acha que não tenho cunhoes para cuidar de você procure outra pessoa não sou obrigada a encarar cara feia pós pata mim é sinal de fome, muito menos aturar homem escrito, passar bem. Depois de falar tudo o que quero olho bem para a cara do homem que fez de mim pouco caso, o mesmo me olhou incrédulo e me perguntou de forma sombria.

- Você sabe que eu sou?

- Sim eu sei e não é por ser dono do morro que pode me desfazer, não sou patricinha não pelo contrário batalhei muito nessa minha vida para deixar um homem me diminuir, estou aqui para te ajudar e me ajudar no processo não aceitarei desrespeito da sua parte ou pode procurar outro profissional para ocupar o cargo.

Ele levanta sério e logo em seguida senta novamente com cara de dor a raiva foi tanta que esqueceu que a perna estava machucada ainda.

-Você é abusada.

- Não só sou sincera e digo o que penso.

-Você tem paviu curto e eu também, não estou gostando muito no que isso pode dá.

-É só você não pisar no meu calo que não pisarei no seu da para ter um convívio se termos entre nós uma palavrinha mágica.

-E qual seria ela?

-Respeito, tendo isso vamos nós da muito bem, você fica na sua e na minha faço o meu trabalho e fim de semana eu sumo daqui.

O tal GG é um gato mais por alguma razão se comportou como um gorila, bonito até demais com tatuagem no braço, é músculoso da para perceber pela blusa apertada que ele está usando, como está de short posso ver que a perna dele foi bastante danificada e realmente percebo que ele precisa da minha ajuda.

O Tadeu resolve intervir a nossa troca de agulhadas.

-Você não tem muitas opções GG trazer uma pessoa desconhecida para cá é ainda mais perigoso não podemos da ao luxo do morro vizinho saber que está machucado. Tadeu tenta apelar pelo lado sensato do primo e consegue.

- Tudo bem, vamos nós suportar até não precisa e das sessões. Bufa em desgosto, na verdade o mesmo achou a Isabella linda e não soube como reagir ao saber que era uma tentação de mulher que iria cuidar dele, oera aí tentação de mulher desde quando me descontrolo por mulher olho mais uma fez para ela que está conversando baixinho com a médica num canto.

Não vai ser sessão de fisioterapia, vai ser sessão de tortura olhar e não poder tocar, desejar e não poder ter, vai ser longos dias a se vai.

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