Ele é estúpido e insuportável.

Você tá louca Isabella como pode peitar bandido, ainda mais sendo o dono do morro?

— Ai não ia deixar ele menosprezar a mim e nem mesmo a minha profissão.

— Tu para de marra Isabella pois vai ficar mais aqui no morro do que comigo, como será sua estadia aqui se não controlar essa sua língua afiada?

- Tudo bem prometo me controlar, ele é estúpido e insuportável amiga.

— Você observou o quanto ele é lindo também, com pose de macho alfa? Pergunta minha amiga olhando para o GG.

— Se você gostasse disso já teria dado uma chance ao Tadeu, ele também é lindo e tudo isso aí que falou.

- O Tadeu não conta. Ela cruza os braços e me olha feio eu dou um sorriso debochado pois sei que conta sim mais não quer da o braço a torcer.

— Senta meninas vamos começar a acertar tudo para que assim não fique nenhuma ponta solta.

Obedecemos o Tadeu e nos sentamos no sofá para a conversa e ver como vai ficar tudo.

— Se que precisa Isabella para atender o GG?

— A primeira coisa que preciso ver é a ferida dele. Sol falou-me que a perna dele ficou presa entre as ferragens e acabou comprometendo, no início vai ser exercícios leves para não reabrir a ferida, então vou olhar a sua ferida avaliar e refazer o curativo.

— Você sabe fazer curativos?

- Sim, eu sei, comecei um curso de enfermagem, porém vi que não era para mim e investi na fisioterapia.

- então temos uma técnica em enfermagem? Pergunta Tadeu.

- Não eu desisti quando estava no último semestre.

Me levanto e pego a minha maleta com tudo que irei precisar coloco a perna do GG de uma forma confortável e abro o curativo, fico surpresa com os pontos.

-Sol foram quantos pontos aqui?

-6 pontos, daqui a 15 dias ele ter a UE voltar no hospital para tirar e ter uma nova avaliação, espero um relatório seu.

Balanço a minha cabeça concordando com ela sem mesmo a olhar.

-A primeira coisa que o Gustavo vai precisar é de um par de muletas, não quero ele de cadeira de rodas o foi uma perna, quero um quarto onde podemos instalar os equipamentos, preciso de uma barra paralela com alguns obstáculos pela frente isso vai ajudar ele a recuperar a força na perna rapidamente, quero uma bola grande de ginástica também para ele sentar e flexionar os joelhos nos movimentos de para frente e para trás, espero também que o Gustavo não fique muito tempo sentado mesmo que doa um pouco é preciso se mover, então vai ser assim depois de cada sessão de fisioterapia eu faço a troca de curativo e no fim de semana ele vai até alguma UPA.

- Você vai precisar de mais alguma coisa para comprar? Pergunta Tadeu

-Uma cadeira de banho, ele se esforça muito para tomar banho primacialmente se for um demorado, não quero uma queda dele no banheiro fora o corte profundo na perna tem os outros machucados e vai impossibilitar ele de ficar em pé por muito tempo, além de que de muletas ele não vai conseguir se ensaboar.

- Precisa explicar tudo com tantos detalhes? Pergunta o GG de cara amarrada para mim.

- Precisa para depois na da uma de escroto sem saber o por que de cada coisa, me conta como tomou banho depois da alta?

- Não conto não. GG fica sem querer contar que foi o Tadeu que deu banho nele a doutora ia tirar o sarro dele se soubesse, ele não ia da esse gostinho para ela não ia mesmo.

- Você parece uma criança saiba que eu vou ser a sua médica não pode ficar me omitindo as coisas não Gustavo.

-Na coisa dona médica, aqui quero que me chame só de GG.

-Oxente olha aí, mais porque disso homem?

Assim que acabo de dizer essa frase o Tadeu cai na gargalhada as vezes eu esqueço e acabo falando carregado o sotaque.

-Baiana e não tem nem como esconder. Diz Tadeu ainda rindo.

GG me olha serinho, reviro os meus olhos para ele ver, o mesmo depois de me encarar mais um pouco responde a minha pergunta.

-Porque os únicos que sabem o meu nome verdadeiro é minha família e o hospital onde fui atendido, tenho muitos inimigos e não quero que ninguém saiba qual é entende, até os vapores não sabem o meu nome só me conhece pelo meu vulgo.

- Tudo bem, também preciso das coisas para fazer os curativos vou escrever no papel e mando vocês comprarem, pego minha agenda escrevo tudo o que falei que ele ia precisar é entreguei ao Tadeu.

- Agora patricinha vamos às regras que terá que seguir aqui na minha quebrada. Fala GG olhando de uma forma intensa dentro dos meus olhos e fico tão presa nele que não consigo desviar o olhar o encaro também.

— Patricinha é isso que você tem em baixo das pernas, sou muito sofrida para ser denominada patricinha, já ralei muito nessa minha vida, os calos que sente na minha mão enquanto estou fazendo o seu curativo tem história não são de enfeites não, trabalhei duro demais para chegar até aqui, então ser chamada de patricinha para mim, é igual a um xingamento, então antes de julgar conheça-me.

Digo começando a perder a minha paciência de novo, esse cara me tira do sério eu sou a bomba de pavio curto e ele é o esqueiro.

-Se quiser eu te mostro e verá o que eu tenho aqui não se compara a uma patricinha é um partição gata. Quando ele fala isso a minha cara de amarrada se desfaz na hora e não só eu que sou risada não, Sol e o Tadeu me acompanha na gargalhada.

-Do que vocês tão rindo pow, é sério é um baita de um partição.

-Cara a sua marra de bandido acabou de cair depois que você falou isso. Digo entre risos kkkkkkk

- Você chamou o que eu tinha debaixo das pernas de patricinha, a Bella uma hora eu te mostro, pode crer uma hora eu te mostro.

O meu nome nos lábios dele soam como uma promessa silenciosa de algo, mais rapidamente tiro isso da minha cabeça e foco no problema que ainda temos que resolver.

-Diga as suas regras. Falo para tirar o assunto constrangedor em que estava.

-Quero que você ande acompanhada de um vapor de minha confiança, todo lugar que você ir ele irá também.

- Quer que eu o convide também para o meu banho? que que ele esteja presente enquanto eu cago também? Corta essa não vou ter um marmanjo me seguindo o tempo todo não, posso até concordar em ter alguém em me escoltar até aqui e até em casa e pronto, não preciso de babá.

-Segundo vai morar em uma das minhas casas para não ficar muito longe tem uma casa duas ruas abaixa da minha vice ficará nela, os dias são de segunda a sexta.

-Concordo não tenho problemas com isso, mais o homem atrás de mim não.

-Quero saber quem é você de verdade. Diz GG desconfiado.

-Sério? kkķkkk do risada

-O que? O idiota se faz de desentendido.

— Esta suspeitando de mim, vamos embora Sol olha o cara nem me conhece e já está cheio de desconfiança, quer colocar alguém o tempo todo nos meus calcanhares, você é teimoso feito uma mula.

— Olha a boca moça, tudo bem não tera alguém o tempo todo nos seus lindos calcanhares, mais quando vir para cá terá. Fala GG olhando para as pernas bem torneadas de Isabella chegando até os calcanhares envoltos por meias.

- Mais foi isso que eu falei a um tempo atrás, você simplesmente não quer da, o braço a torcer, prevejo que será o meu pior paciente, Jesus dê-me paciência, pois se da força eu bato.

— Bella amiga, guarda esse seu gênio ruim dentro da garrafa pelo amor de Deus, Tadeu acredito que esses dois vão se matar. Diz Sol preocupada com a convivência dos dois.

- Que nada Sol isso é tesão reprimido tu ainda vai observar no que isso tudo vai dá. Tadeu fala rindo e olhando para o primo, ele percebeu que GG estava Olhando para a mulher com certo interesse, conhecia bem o primo.

— Continuando, eu não vejo nenhum problema "GG" em ficar aqui a semana toda, espero que a casa já esteja mobiliada pois não quero ter trabalho com isso, quero dispensa abastecida também.

— A casa já está mobiliada sim, vou deixar tudo pronto para quando você ir, tem outra coisa não te quero socada na minha casa depois que acabar a fisioterapia.

- Não vejo nada aqui que poderia e interessar em ficar mais tempo que o preciso. Minto na cara de pau mesmo, pois eu poderia ficar muito tempo olhando para ele, mais o mesmo não precisa saber disso.

— Ótimo, a sua entrada no morro está liberada na segunda é saída só na sexta.

— E se eu precisar sair durante a semana para resolver alguma coisa fora?

— Vai pedir a minha autorização.

- Não sou sua puta, muito menos a sua mulher para mandar em mim, ficarei aqui sim de segunda a sexta porém sairei quando precisar resolver alguma coisa.

— Você é do contra garota não consegue obedecer uma ordem? Pergunta GG já irritado por sempre a mulher ir contra alguma coisa que ele diz

- Não sou um dos seus homens para obedecer às suas ordens, sou sua médica então não eu não irei obedecer, pois as coisas que está-me opondo são ridículas.

Guardo tudo o que usei para fazer outro curativo na minha maleta e me afasto dele, não posso deixar um homem me colocar cabreco ainda mais um que se acha o dono de tudo.

Quando levanto a cabeça vejo os três olhando para mim sem acreditar que ainda estou pairando o GG, não posso abaixar a cabeça para ele dessa forma, tenho personalidade, até parece que serei uma prisioneira aqui em vez de alguém que vai ajudar.

-Quando eu começo.

-Amanhã você já pode vir para cá se instala e no dia seguinte vice já começa a atender o GG aqui.

- Qual o melhor horário para ele fazer ter a sessão?

— Prefiro a tarde, pois na manhã prefiro resolver coisas da boca e Isabella gostaria que conversasse diretamente comigo,

— É que nos dois é difícil chegar em um consenso GG acabamos perdendo o foco é discutindo por qualquer coisa.

Ele da um suspiro pesado e revira os olhos, naquele momento confeso que senti vontade de fazer ele revirar os olhos de uma outra forma, com um soco bem dado nas fuças dele uma pena que não poderei fazer isso.

— Esta tudo acertado, a tarde as 14:00 horas você vem faz a sessão e depois volta.

— Com esse horário dava para eu vim da casa da Sol mais sei o motivo disso não ser possível. Falo sem querer ficar de perna para cima até a tarde mais fazer o que não é mesmo?

Saímos do morro a Sol está com um bico enorme pois ela julga que eu não deveria ter enfrentado o homem, sei que antes de vir ela vai me chamar para uma conversa e explicar mais uma vez que não posso simplesmente enfrentar bandido, faço cara de desgosto e concentro na estrada indo novamente para o apartamento.

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