Ligados pela perda.

Pela manhã, Isla caminha pela trilha, ela para e senta em uma grande pedra perto da cachoeira e observa tudo em volta, admirando a natureza. As árvores, a cachoeira, ela fecha os olhos e se concentra ouvindo os sons tentando liberar o peso, relaxar a mente. - Todo dia é dia para um chocolate quente. Ela abre os olhos e Yafim está com um copo de chocolate quente entregando ela, ela pega o copo e sorri, tomando o chocolate. - Valeu. Yafim senta ao ali ao seu lado e os dois param observando e exalando as sensações juntos, e são muitas sensações. Algumas bem mais confusas que outras.

Isla - Preciso que seja sincero comigo.

Yafim - Eu sempre fui sincero com você.

Isla - Não sobre o motivo que se aproximou de mim.

Yafim - Primeiro, que, eu não disse nada porque eu não tava pronto pra falar sobre isso, eu tava confuso e processando muita coisa também quando te conheci. E inicialmente, eu realmente não sabia quem você era, quando eu entendi, eu fiquei mais confuso ainda e processando mais sentimentos, ele sorri meio desconcertado e da uma pausa no que tá falando.

Isla - Eu entendi, Yafim. Eu entendo, de verdade. Mas, quando você descobriu quem eu era? E como?

Yafim - Depois que você se mudou pra cá.. Na nossa primeira aula eu fiquei confuso, reparei na corrente que você usava. Era igual a minha. Eu escondi a minha pra que você não visse e não perguntasse, o que não ajudou muito, já que você implicou com o símbolo na minha jaqueta. Persistente. Ela rir.

Isla - Eu sou. Um pouquinho.

Yafim - Um pouquinho. Mas foi um elogio, dessa vez, pelo menos. Isla sorri encarando Yafim, idiota.

Isla - Mas agora você entende porque significava tanto pra mim me lembrar do símbolo.

Yafim - É, eu não sabia da amnésia, eu só soube quando você foi internada depois do acidente. Eu entendi o porquê da implicância com o símbolo. Você queria se lembrar daquela noite. Se lembrou.

Isla - Do que eu mais precisava, pelo menos. Mas, não foi só a corrente.

Yafim - Não. A corrente foi só uma questão na minha cabeça. Eu tentei ignorar, não tava com cabeça.

Isla - Pensei que isso era natural de você.

Yafim - Também. Mas, Alguns dias depois, eu fui ao cemitério falar com o meu irmão, mas, ele já tava falando com alguém, então, eu voltei outra hora. Isla sorri.

Isla - Agora eu entendi.. Você me viu no cemitério.

Yafim - É, eu vi sim. Você tava lá com ele e aí tudo se encaixou.

Isla - Ele falava muito de mim.

Yafim - Ele queria que eu te conhecesse.

Isla - E você conheceu.

Yafim - É, olha o que ele fez com a minha vida. Mas, irmãos mais novos servem pra isso né. Isla empurra Yafim, brincando com ele, idiota. Isla encosta sua cabeça no ombro de Yafim, que continua sem reação, e ela fica lá por um tempo encostada nele e bebendo seu chocolate.

Isla - Esse é o melhor chocolate que eu já tomei.

Yafim - É o mesmo de sempre.

Isla - Não exatamente. Eles dão um pequeno sorriso.

Isla pega na mão de Yafim e se levanta. Ela anda um pouco mais a frente, ainda observando tudo em volta e apreciando o lugar. Yafim se levanta e anda até ela, ele fica um pouco atrás dela. Ela se vira a sentir Yafim se levantar, ele da mais um passo e fica ao lado dela, os dois ficam cara a cara. Yafim toca o rosto de Isla, toca o cabelo dela e o tira da frente do seu rosto, colocando atrás da orelha, Isla fecha os olhos um segundo sentindo o toque de Yafim, e ele a acariciando ela, se aproximando e a beija.

Isla e Yafim se beijam pela primeira vez, naquele lugar, com seus corpos abraçados, suas correntes conectadas.

No apartamento de Yafim, Isla e Yafim se beijam, com seus corpos colados e o desejo subindo cada vez mais. Ela tira sua camisa e ele tira a dela. Yafim aperta Isla e a segura a levantando, ele a segura no colo por um tempo e depois a impressão na parede com ela arranhando suas costas. O movimento de seus corpos um no outro e os gemidos de prazer regem a orquestra daquela noite.

Isla acorda na manhã seguinte, na cama de Yafim, com ele dormindo ao lado dela. Ela sorri e pensa, Oh my God! Isla se levanta da cama devagar tentando encontrar suas roupas espalhadas sem fazer barulho.

Yafim acorda pouco tempo depois e Isla não está mais lá, ele olha para o lado e tem um papel, ela reconhece o papel colorido como de uma agenda dela. Ele abre o papel, "Bom dia. Um beijinho para você!" Yafim sorri e fica deitado olhando para o teto pensando em tudo que aconteceu, nas últimas semanas e principalmente, na noite passada.

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