No outro dia, na escola, durante a aula Isla e Yafim finalmente terão a chance de se aproximar e de se falar, mesmo que ela não saiba o que falar e ele não parece ter muito o que falar, na verdade, ele não parede querer falar, quando os dois são escalados para fazer um trabalho juntos.
Isla e Yafim se olham e Isla da um pequeno sorriso, enquanto Yafim não esboça nenhuma reação, apesar de parecer por um minuto ter ficando um pouco incomodado. Mas, por dentro Yafim só está distante, confuso e até um pouco assustado. Muitos pensamentos e sentimentos rondam a cabeça de Yafim por um motivo muito profundo e significativo enquanto Isla não tem ideia e até então, só consegue ver de fora aquele garoto misterioso.
Isla, Joan e John estão sentados em uma lanchonete conversando. Isla conta a Joan se história e como foi parar ali. Eles estão ali distraídos, comendo e batendo papo, quando Yafim entra pela porta. Ele vai até o balcão, fala alguma coisa, Isla pensa que ele vai voltar e falar com ela mas, em vez disso, a porta do balcão é aberta e ele entra para dentro da lanchonete, deixando Isla muito curiosa.
Isla anda pelo seu apartamento ainda arrumando algumas coisas enquanto conversa um pouco pelo telefone com seu amigo, Timm.
Timm - Qual é, Isla! o que tá pegando?
Isla - Você tá sozinho?
Timm - Tô , também tô organizando umas coisas.
Isla - Onde você tá?
Timm - No porão de casa.
Isla - Organizando? Aquela organização de deixar pra trás o que não leva para frente.
Timm - Na verdade, organização do tipo, " ou você limpa o porão ou nada de final de semana livre. "
Isla - Seu pai é uma figura!
Timm - Ah, ele é! Mas, agora que você falou, e em frente a um baú cheio de lembranças aqui, talvez seja mesmo hora de colocar algumas coisas no lugar.
Isla - É.
Timm - Como você diz. Época de muitas decisões e grandes mudanças. Não dá pra fugir dos passos seguintes.
Isla - Não dá pra fugir dos passos seguintes.. Isla fica pensando e guarda bem aqueles palavras.
Timm - Mas, então, o que você tem? O que você já aprontou por aí.
Isla - Ah! Eu não aprontei nada, bobão! Ainda..
Timm - Ainda! Ele rir de Isla. Acho que tá até demorando.
Isla - Você se lembra daquele cara da praia? Os que vocês brigaram?
Timm - O imbecil que jogou você no poço?
Isla - É, mas, não é dele que eu tô falando é do outro.
Timm - Qual deles? Você acha que eu lembro da cara deles.
Isla - Lembra sim! Porque eu sei que não foi aleatório, vocês conhecem aqueles caras!
Timm - Não exatamente. Mas, qual é o problema.
Isla - O que tava na frente, branco, cabelo preto, o que ficou por último?
Timm - Acho que eu sei de quem você tá falando, Timm diz um pouco desconfiado do outro lado. O que tem ele?
Isla - Você sabe o significa aquele símbolo na jaqueta?
Timm - É o símbolo de uma gangue.. e de uma família.
Isla - Uma gangue ou uma família?
Timm - As duas coisas. A gangue veio de uma família, eu não sei muito sobre eles, só sei que não sobraram muitos. Porque o símbolo, Isla? Timm pergunta curioso e meio desconfiado.
Isla - Não sei, Timm, eu tenho uma vaga lembrança de que eu me lembro daquele símbolo de alguma coisa.
Timm - Você deve ter visto anteriormente em alguma jaqueta e naquele dia te chamou atenção pelo que tava acontecendo ou sei lá, em qualquer outro lugar.
Isla - Não, Timm! É uma lembrança presa na minha cabeça, eu vejo aquele símbolo e parece que alguma coisa fica rodando na minha cabeça e eu não sei o que é mas, é tão forte que minha cabeça dói.
Enquanto isso, Yafim sai de seu apartamento e andando pelo prédio com sua jaqueta, com aquele símbolo, parece algo como husky e tem uma cobra enrolada ao cachorro. Sabemos que aquele símbolo aparentemente é uma insígnia de um grupo, a marca linhagem de uma família mas, o que esse símbolo desperta em Isla e porque?
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Atualizado até capítulo 25
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