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Ao sentir umas passadas de mão pô meu corpo, acordo completamente assustada, ao abrir os olhos vejo o meu padrasto por cima de mim, tento escapar, mas não consigo, antes que eu gritasse ele coloca a mão na minha boca, "não! Não vou perder a minha virgindade assim!" Dou uma joelhada no saco dele, observo ele cair de lado, sem pensar duas vezes, saiu correndo, eu estou completamente assusta e só de pijama, ao passar pela sala pego o meu celular e saio correndo de casa, dou uma breve olhada para trás, ao ver ele me seguindo com um pouco de dificuldade disco rapidamente o número do Gael.
— Socorro!— Grito na ligação após ele atender.
Coloco o celular no peito e saio correndo mais rápido, ao perceber meu padrasto acelerar os passos, começo a chorar, "eu já estou muito cansada e a minha bronquite ajuda" Começo a tossir e sem perceber diminuo a corrida, a rua está vazia, não tem ninguém para eu recorrer, ao sentir alguém me agarrar por trás, me debato desesperadamente tentando escapar, "por favor! Não" Repetia desesperadamente, sem aguentar mais me debater, caiu deitada no chão do asfalto, enquanto meu padrasto caiu por cima de mim, sinto ele me virar em um movimento só e ficar no meio das minhas pernas, tento me soltar dele mas é inútil, ao sentir aquelas mãos nojentas passando pelo meu corpo, tento arranha-lo, mas tudo que eu tentava fazer para me safar, era inútil, ele é muito mais forte. Ao sentir a sua mão nojenta indo para o meio das minhas pernas, tento fechar, mas é impossível com ele no meio delas, ao sentir sua mão na minha intimidade tento gritar, mas sua outra mão tampava minha boca, oque me impedia... Quando ele estava prestes a penetrar um dos seus dedos sujos em mim, vejo ele cair desacordado ao meu lado fecho os olhos, ao sentir alguém segurar no meu braço, me debato tentando me soltar, eu estava cega pelo desespero que me tomava.
— Ei, sou eu, calma!— Gael fala preocupado
Ao abrir os olhos devagar, deixo algumas lágrimas percorrerem pelo meu rosto, após Gael me pegar no colo agarro no seu pescoço.
— Levem ele e mandem o meu pai ir lá em casa, preciso falar com ele. — Gael ordena as pessoas que estavam com ele.
"Eu só quero sumir desse lugar, estou com tanto medo." Observo Gael entra no carro e me deixar no colo dele, eu não quis soltar o seu pescoço, nesse momento só assim eu estava segura, a perna do Gael batia constantemente no assoalho do carro, "ele só faz isso, quando está bem nervoso, raras vezes que vi ele assim" Após um tempo chegamos na casa dele, ao entrar em casa permaneço nos braços do Gael.
Ao olhar em volta vejo o senhor Pedro aguardando-o, ao ver o seu olhar questionante, deixo lágrimas escorrerem e escondo o meu rosto no peito do Gael, "estou completamente enojada, comigo mesma." ao sentir o fofo da cama nas minhas costas, solto o Gael devagar, porém em menos de segundos me agarro novamente nele novamente, vejo ele se ajeitar ao meu lado, logo o senhor Pedro aparecer na porta.
— Ihr Stiefvater versuchte, sie zu vergewaltigen — Gael falou numa língua completamente estranha!
(O padrasto dela tentou estupră-lā)
— Und was hast du gemacht?–(e o'que você fez?)
— Noch nichts, aber ich brauche einen Gefallen! —(Ainda nada, mas preciso de um favor!)
— Princesa eu já volto, vou deixar a Maria aqui com você, é rapidinho!— Gael fala e se retira.
...Gael...
Ao me retirar do quarto, caminho até a área externa da casa junto ao meu pai, "não sei oque fazer, estou completamente perdido."
— Que favor Gael? — Pedro indagou sério.
— Preciso tirá-la da casa deles, preciso que me ajude com isso. —
— Acha que vale a pena, se arriscar tanto?— indagou sério
Concordo sem pensar duas vezes, "ela é importante demais para mim, ela é como se fosse minha irmã mais nova" vejo o meu pai passar a mão pela sua barba, logo levar as duas até sua cintura e me olhar.
— Não está se apaixonando por ela, está? — Pedro
— Não pai, ela é muito nova, ela é como se fosse a minha irmã. — Falo receoso
— Será mesmo?— Pedro
Ao ouvir seu questionamento, fico quieto, sinto ele passar o seu braço pelo meu ombro, dou um suspiro, logo sinto ele me envolver em um abraço de lado, o qual eu retribuo, observo ele se afastar novamente e colocar as mãos no bolso.
— Oque você quer fazer filho? — Pedro
— Quero casar com ela, pelo menos até ela fazer 18 anos! —
— Tá ficando louco? Precisamos para isso precisarmos da aprovação da mãe dela! — Pedro fala perplexo.
— Por isso preciso do seu favor, eu preciso que consiga a assinatura dela para isso!—
— Como quer que eu faça isso Gabriel?— Pedro indagou
— O filho da putā vai precisar ficar internado, coloca o contrato junto a algum termo, que ela precisa assinar — Explico — Você tem muita pessoa que conhece no hospital, mas se preferir mando ele para o cemitério que é mais fácil! —
— Eu vou tentar dar um jeito, mas se der errado não me envolva! — Pedro
Ao ouvir isso, apenas concordo, logo dou um abraço nele agradecer pela força e saiu, "preciso falar com a Liz."
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Atualizado até capítulo 87
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