A Garota Do Vilarejo
Olá a todos eu sou Luna!
Tenho 16 anos, sou preta, a minha pele tem a cor de chocolate linda e brilhante, os meus cabelos são crespos estilo Black com cachos miúdos de comprimento médio, puxei a família da minha mãe, tenho traços faciais delicados, sou baixa tenho 1, 56m de altura, peso cerca de 52kg.
Nasci em São Paulo em uma família puritana de classe alta e morava até um tempo atrás numa mansão num bairro nobre da Capital.
Fui criada por meus pais de uma maneira muito rígida onde tinha dia até para tomar refrigerante ou comer um doce.
Só podia sair se fosse com a minha irmã ou irmão mais velhos, não tinha livre acesso a internet e NÃO, NÃO MESMO, DE JEITO NENHUM podia sair ou fazer amizades com meninos ou meninas sem a aprovação deles.
"Nesse ponto sempre fui considerada rebelde"
Estou no segundo ano do ensino médio, o meu sonho é ser enfermeira, médica e veterinária para poder trabalhar na Cruz Vermelha, sempre achei que sou muito ambiciosa nesse ponto.
O meu pai é o senhor Vicent Milos, um homem de ferro em casa, pelo menos comigo. Tem uma empresa de TI e é o Chefão que também é responsável pela segurança de todos os dados guardados na Central, do maior centro de pesquisas da capital.
A minha mãe é a senhora Laura Milos, uma mulher elegante, filha mais nova de uma das famílias mais poderosas da Capital e uma designer de moda. Tem a sua própria marca e boutiques espalhadas no país.
O meu irmão mais velho Jorge Milos, tem 21 anos, tem um pequeno negócio de jogos que faz muito sucesso e estudou no exterior. Agora faz pós de alguma coisa e ganha muito dinheiro com a sua empresa.
A minha irmã mais velha Karen Milos tem 18 anos, está no último ano do ensino médio, faz cursinho e quer prestar vestibular para Medicina. Ela sempre foi tratada com cuidado e amor por toda a família.
Daniel tem 20 anos, estuda Medicina numa Universidade de renome na Capital e é conhecido por ser um gênio. O seu foco é pesquisa médica.
Fomos criados juntos desde a infância, nossos pais são amigos e o nosso noivado foi decidido cedo, o nosso casamento seria depoisqd a sua formatura.
A MINHA ROTINA DIÁRIA
Acordo à seis horas da manhã todos dias, inclusive fins de semana.
Levanto e me arrumo, pego a minha mochila e desço para tomar café na cozinha com as empregadas da casa.
Vou de ônibus para a escola e desço num ponto há 5 minutos de distância dela.
Entro nos portões as sete e meia da manhã e tenho aulas até uma hora da tarde
Volto para a casa, faço os meus deveres e almoço.
Estou sempre eu e as empregadas na casa até as seis ou sete horas da noite, quando as pessoas da família chega.
Eles ligam para a casa, para se certificar que não sai ou fiquei na internet de bobeira conversando a toa.
Até o quanto uso o celular é informado a família pelos empregados da casa.
Nos fins de semana tenho a liberdade de sair para o cinema ou algum lugar com o Daniel que raramente vem me ver.
Mas com a condição que a minha irmã ou irmão tem que nos acompanhar.
Também não podia ler livros ou revistas que falem sobre sexo ou romance.
Na escola tenho uma amiga, a Juju (Juliana), que sempre chama a minha atenção para o modo como sou criada em casa.
Revoltada, sempre dizia que a minha irmã e o Daniel estavam tendo um caso, que eu era uma marionete nas mãos da minha família ou reclamava que eu deveria usar roupas que combinasse com a minha idade.
As vezes eu ficava com raiva e não falava com ela por dias.
Ganhava uma mesada de 500,00 reais por mês, enviada pelos meus avós, para comprar roupas, os meus produtos de pele e higiene íntima, pois era isso que a minha mãe dizia que o meu dinheiro deveria se usado.
Mas eu pegava metade e pedia para a Juju comprar cesta básica para doar para um orfanato e ração para ONGs que cuidamde animais em situação de rua.
A outra metade eu tirava cem reais para meu uso, e guardava o restante em um cofrinho que mantinha escondido no meu quarto.
Um dia perguntei aos meus pais sobre a minha irmã e o Daniel terem um caso, mas fui recebida por uma surra e um castigo de três meses no qual tinha que ficar trancada no quarto sem internet ou celular e só podia sair para ir a escola.
Os meus pais sempre pregaram que o meu dever era casar, ter filhos, criar os filhos e ser obediente ao marido.
Que a mulher tem que permanecer pura até o dia do casamento.
Acreditando nisso a única liberdade que dava a Daniel era a de segurar a minha mão e mesmo assim meu rosto ficava quente, até as minhas mãos suava devido a minha timidez e vergonha.
Foi assim até o dia do meu aniversário de 16 anos.
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Atualizado até capítulo 56
Comments
Nicole Rossales
começando
2024-09-25
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Nicole Rossales
os pais não do nada pra ela
2024-09-25
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Nicole Rossales
minha idade
2024-09-25
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